terça-feira, novembro 21, 2006

Vai uma leitoa? :-)


Essa foto, também do Mercado Municipal daqui, me deixa impressionada: como esse ano voou!!!

Pode chegar, freguesa


Já faz um tempo que eu queria colocar aqui essas fotinhos do Mercado Municipal recém-inaugurado em Brasília. Sim, agora temos um Mercado Municipal :-) Não é grande como o de São Paulo ou o de BH, mas não deixa de ser um passeio divertido, principalmente para quem gosta de cozinhar. Sem contar que a gente chora de rir (depois que já foi embora) da pseudo-tosquice-falcatrua dos atendentes, que fazem questão de chegar em você como se estivéssemos em um mercadão desses grandes. hehe.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Mais uma dica

E esse, vocês conhecem?
No Do Tale (www.dotale.com), você preenche um formulário simples, com seu nome e o da pessoa que você quer transformar em notícia. Em seguida, escolhe a "manchete" que vai atribuir à tal pessoa – fulano descobriu que é gay, foi pego em atos indecentes, etc., etc. E aí, dá um clique final e vê a história escolhida se transformar em um site copiado do da CNN, com título, fotinhos e tudo!
Alguns amigos meus, quando descobriram, ficaram num tal de criar página para dizer que o outro era gay (coisa de menino de 5ª série, hehe)... e o pior é que a página fica tão perfeita que não há como não cair na risada.

Uma dica

Ótima dica de site para quem, como eu, adora escutar a conversa alheia no meio da rua! Clique aqui para dar uma olhada. Tem uns bem engraçados, como este, eleito como meu favorito até agora...

(A dica é da Fernanda Velloso, outra xereta em tempo integral)

segunda-feira, novembro 06, 2006

Deu no NYT


Na edição especial que o NY Times fez sobre a Maratona de Nova York, promovida ontem, me chamou atenção a foto acima, usada para abrir a matéria sobre a vitória do brasileiro Marilson dos Santos. Esquisito que a foto do próprio Marilson não tenha sido a principal da página, e mais esquisita ainda essa imagem (que parece uma pintura ou uma gravura). Mas não é que a idéia ficou bacana?
Antes que eu me esqueça: a carinha do atleta brasiliense aparece sim na matéria.
Daqui a pouco eu escrevo mais...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Aura


Ontem, primeiro dia do Festival Internacional de Cinema aqui em Brasília, assisti Aura, o último filme de Fabián Bielinsky, o de Nove rainhas. A história não é das mais fáceis de resumir, mas posso garantir que não parece com os filmes argentinos que nos acostumamos a ver e gostar. Tem o Ricardo Darín (acima), que amo – mas não é ágil, nem movimentado, nem engraçado. Talvez seja por isso que não muita gente tenha demonstrado contentamento quando saiu da sala. Mas eu achei um filmão.
Agora, está na minha lista O ano em que meus pais saíram de férias, que, segundo este artigo, poderia ser muito bem uma obra do cinema argentino da nova geração. :-)

quinta-feira, novembro 02, 2006

Brasil brasileiro



Há uns dias, estava meio sem idéias para escrever no blog – quando me deparei com este ótimo texto de Ricardo Calil no site No Mínimo, um dos meus preferidos. Ele discute o livro O Brasil dos gringos: imagens do Brasil no cinema e o documentário Olhar estrangeiro à luz de um filme que está para estrear: Turistas, sobre um grupo de mochileiros que passa por sérios perrengues em terras tupiniquins. E aborda, ainda, diversos outros filmes que têm as nossas paisagens como cenário, embora suas tramas limitem o Brasil ao trinômio carnaval-sexo-Amazônia (e variantes).
A diretora do documentário conversaram com vários cineastas que rodaram no Brasil e chegou a duas conclusões: 1) Que eles não fizeram o dever de casa quando decidiram filmar no país; 2) Mesmo quando conheceram o Brasil e viram que a nossa terra não reproduzia fielmente o que eles tinham ouvido dizer... esses caras ligaram o foda-se e decidiram que filmariam uma terra estereotipada assim mesmo. Babacas!!!
O texto me fez pensar sobre as raízes da criação desses estereótipos. Pelo menos por enquanto, acredito que a culpa não é exclusivamente dos gringos que vêm aqui filmar e só vêem o que querem. Há muitos anos que gente brasileira também contribui para que as nossas imagens lá fora não sejam lá as mais realistas (é esse o questionamento que o autor do texto do No Mínimo deixa ao final do artigo). Vou contar uma historinha pra tentar embasar essa hipótese.
Há exatamente um ano, era uma das poucas repórteres a cobrir um eventão de tecnologia e segurança pública em Foz do Iguaçu. Havia um monte de expositores, gente das polícias federal, militar, civil, etc., quase todos homens, de várias partes do Brasil e do mundo. Numa noite, fomos todos jantar numa churrascaria em que havia um tal de show folclórico (é o que você está vendo nas duas fotos acima). Mas se a gente chamasse aquilo de freak show, dava no mesmo.
O cenário não poderia ser mais kitsch: eram reproduções em fibra e espuma de cenas do "cotidiano" dos índios: remando os barcos no rio, desfilando pelados na floresta, etc., etc (na foto de baixo dá para enxergar melhor, creio). Foi ali que se desenrolaram blocos com danças dos orixás, capoeiristas acrobatas, coreografias, indígenas e por aí vai. O ponto alto do show era quando uma miniescola de samba subia ao palco com duas mulatas.
Naquele momento, o mestre-de-cerimônias do show passeava de mãos dadas com as moças, indo de um lado a outro do palco. E dizia coisas do tipo: "Vejam a beleza da mulher brasileira. 1,70 de pura sensualidade. Pura malícia. Essa é Andréa, a mulata tchu-tchu-tchu. Vejam a bunda da mulata. Quem quer dar um beijo na bunda da mulata?" Naquele momento, me perguntei a diferença entre show folclórico e mercado de carne. Também aí, vi uns 400 caras (principalmente os gringos) se transformarem em meninos de 5ª série enquanto Andréa rebolava ao som do sambinha: tchu-tchu-tchu-tchu-tchu-tchu-tchu-tchu... Para completar, três ou quatro respeitáveis gringos foram convidados a subir ao palco para dançar com as mulatas e os percussionistas. E aí demonstraram toda a ginga e malemolência atribuídas aos que vêm do lado de lá do Equador.
Acho que é principalmente essa a informação que chegava e ainda chega a quem está em outros países, ou não? Senão pelos shows folclóricos, pelas antigas propagandas da Embratur, pelas historinhas da Disney ou pelos filmes da era da Embrafilme. É algo que vem desde o Brasil-Colônia. E não sei se um dia a gente consegue mudar isso...
P.S.: Apesar de indignada, preciso reconhecer que também tenho meus preconceitos. Pretendo ver Olhar estrangeiro e Turistas... mas também aguardo ansiosamente a estréia daquele filme do Cazaquistão.

O tiozão-mor

Sou só eu que acho o Ray Conniff cafona, megacafona, cafonésimo? Tenho ânsia de me encolher toda quando vejo seu cabelinho de tigela e ouço o lá-lá-lá-lá de que são formadas suas músicas. Agora há pouco estava passando na GloboNews um programa sobre ele. E eu não mudei de canal. Não porque não houvesse outras opções de coisas para assistir, mas porque estava muuuuuuuuito engraçado. Sua versão para Aquarela do Brasil deve ser, provavelmente, a coisa mais tocada nos elevadores all around the world. hehe.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Bom feriadão!


Eu ia escrever um lindo texto sobre cinema, mas estou cansadaça depois de várias horas de fechamento. Acabei salvando-o nos rascunhos do blog. Por enquanto, vou deixar só essa fotinho aqui, tirada recentemente no Itamaraty, e desejar um ótimo feriado a todos. Bom trabalho para quem é de trabalho, boa folga para quem é de folga. Eu vou descansar, porque também sou filha de Deus. Beijos!