Já faz uns dias que isso acontece. O cheiro é delicioso, mas não dá para não achar estranho o fato de que ele percorre caminhos estranhos até chegar aqui.
Se não passa pelo ralo, deve atravessar as paredes de papel ou a janelinha úmida que me separa do apartamento vizinho. A mesma janela através da qual ouço todos os barulhos do lado de lá.
O aroma me faz pensar em quem, raios, come pipoca a essa hora da noite.
E que, por outro lado, ninguém mais pode comer pipoca sem que o mundo saiba.
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P.S.: programei um monte de posts para largar de ser sem-vergonha e manter o blog na ativa. Dia sim, dia não vai ter uma novidade. Voltem sempre. Beijos.
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