Quando digo que ela é a mais feia do mundo, não estou exagerando. Ela é encardida e entupida -- de todas as formas em que esses dois adjetivos puderem ser aplicados.
A única coisa que eu salvaria nela são uns azulejos de Athos Bulcão, numa parede para onde quase ninguém deve olhar. Cada peça tem uma estampa preta no formato que pode ser o de um telefone (mais exatamente daquela parte curva que se usa para falar, sabe?), de uma casinha ou de um hexágono. Veja aqui e me diga o que acha.
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Saí de Brasília na rodoviária mais feia do mundo e voltei para outra novinha, muito legal, inaugurada ontem. Nela há uma livraria de verdade, lanchonetes limpinhas, metrô na porta e, importantíssimo, espaço.
Depois fui ler no jornal que vários brasilienses tiveram dificuldade para achar o lugar e não gostaram da separação feita entre as áreas comum e de embarque. Como eu consegui encontrar tudo rápido -- principalmente o táxi para ir embora --, não vou reclamar de nada agora.
Uma das minhas torcidas é para que não deixem tudo abandonado e borrado de sujeira, como sói acontecer em várias outras construções daqui.
Depois fui ler no jornal que vários brasilienses tiveram dificuldade para achar o lugar e não gostaram da separação feita entre as áreas comum e de embarque. Como eu consegui encontrar tudo rápido -- principalmente o táxi para ir embora --, não vou reclamar de nada agora.
Uma das minhas torcidas é para que não deixem tudo abandonado e borrado de sujeira, como sói acontecer em várias outras construções daqui.
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A antiga estação foi desativada e deve ser reformada para abrigar instituições públicas. Só que não há nenhuma previsão para que essa restauração aconteça.
Daí vem a minha torcida número 2: para que os azulejos não apodreçam com o prédio original. O abandono sofrido hoje pela obra já seria de fazer qualquer artista chutar a tumba.
Athos não merece isso.
Athos não merece isso.
Um comentário:
Será que desistiram mesmo de ter uma estação ferroviária em Brasília?
E o expresso-pequi? vai parar aonde?
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