A cantina lá do trab poderia ser uma fonte de histórias inesgotáveis para este blog se eu frequentasse mais o local.
Eu não deixo de ir lá por nojinho não, pô. É que eu pareço criança e gosto de ir trabalhar de lancheira. E gosto de lanchar vendo a marolinha do espelho d'água que fica na frente do prédio, por exemplo. Daí, não passo nem perto da -- como dizem os americanos -- cafeteria.
Mas voltando ao tema deste post: quando tenho de ir lá, quase sempre volto com uma história, como a do menino do chantili. Ontem, por exemplo, saí encasquetada com a música da Dalcisa.
Mermão, Dalcisa é uma pistoleira do pior tipo. Seduziu, corneou e ainda fugiu com o dinheiro que o namorado/amante/peguete juntou trabalhando arduamente no garimpo. E o cara ainda estava sentindo saudades dela.
Oh, céus!
Essa história é contada num forró/calipso sofriiiiiiiiiido que os meninos estavam ouvindo enquanto preparavam cafés, mistos-quentes, sucos, vitaminas e outros que-tais.
Assim que pude, procurei por Dalcisa no Youtube e no Google para tentar apresentar a música para vocês, mas não encontrei. Aparentemente, a saga da pistoleira-mor ainda é um fenômeno informal, pré-internet, disponível nas melhores
Hoje quero voltar lá só para saber quem é o cantor que entoa essa história de amor tão malfadada. Com sorte, consigo a música para postar aqui.
Um comentário:
E pansar que tá cheio de "Dalcisa" por aí... Estou quase chegando à conclusão que homem gosta mesmo é de sofrer...
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