Mulher também fala palavrão -- e quem é assim não tem muito problema de ouvir quando outras pessoas dizem um.
Acho esquisito esse negócio de homem fazer a respeitosa quando passa uma moça.
Tem um machismo aí no meio. E acontece direto.
Hoje, por exemplo, estava passando na rua no exato momento em que um cara, muito puto, resolveu mandar o outro tomar no meio do olho do alvado, anilha, apito, ás-de-copas, berba, boga, bogueiro, cagueiro, centro-das-convicções (hã???), centro-do-oiti, cesta, diferencial (hã??? -- parte 2), feofó, finfa, fiofó, fiota, fiote, fioto, foba, frasco (hahaha), fueiro, furico, loto, oritimbó, panela, pêssego, pevide, quiosque, rosa, rosca, roscofe, sim-senhor, tutu, viegas, zé-de-quinca.
Só que aí ele me viu, muito menininha, muito loirinha, etc., etc.
Aí, já era.
- Vá tomar no meio do seu... do seu... do seu ziriguidum.
Oi?????????????????????????
Amigo, essa foi frustrante até para mim, que teoricamente sou uma mocinha delicada, com ouvidinhos de flor, e não tenho nada a ver com a sua briga.
Juro que pensei em autorizá-lo, porque há horas na vida em que a gente tem de mandar o outro tomar no cu mesmo e não tem nada mais na língua portuguesa que expresse esse sentimento com tanta precisão.
Mas me deu uma pressa, uma preguiça, sei lá.
3 comentários:
Só quero saber que mulher na vida nunca mandou (ou nunca teve vontade) de mandar alguém tomar no cú! coitado do cara, Deve ter ficado até frustrado na hora de descontar a raiva que estava sentindo, rsrs.
Lembro-me de uma (isso mesmo, uma) ex-chefe que falava da importância do poder de síntese, nesses termos:
"FODA-SE".
Pronto. Simples, sintético e completo.
Ponte que partiu! Essa titica é forte!
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