A gente sabe que os bichos estão ficando velhinhos quando o pêlo original vai sendo aos poucos substituído por um de cor branca, certo?
Pois o labrador amarelo que parou bem na minha frente no café tinha o rosto todo claro, como se tivesse mergulhado em giz.
Entrado em anos, mas serelepe, mais ou menos como os bípedes que circulam ali entre Copacabana e o Leme. Quem conhece bem o Rio sabe do que estou falando. ;-)
Coisa linda de meu deuzi!
Fez das pedras portuguesas molhadas -- e cheias de gente -- a sua cama. Ao mesmo tempo, não parou quieto: levantou e abanou o rabão para crianças e adultos que passassem por ali para fazer um afago.
Deve ter ficado ali quase 10 minutos, completamente na sua, até que a dona (uma moça bronzeada e de cabelos aloirados, com a barriga pulando entre a calça jeans e o casaco justos) veio, chamando-o no falso inglês relax dos surfistas:
- E aí, Lourão? Vamo lá?
E Lourão, que não é mané, foi, claro.
2 comentários:
Não gosto de cachorro mas pela tua descrição, até que simpatizei com o lourão, rsrsrs
Oi Mariiii, vc tá bem?
labrador... eu quero vários.
não gostei do nome...
vc gosta da banda Móveis Coloniais de Acaju?
=**
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