quarta-feira, fevereiro 17, 2010

domingo, fevereiro 14, 2010

Comentário rápido

Caros, São Paulo é uma cidade ótima para vir no feriadão de carnaval.

A passagem é barata, há hotéis com preços bons e a maior parte dos serviços continua funcionando (até porque muitos paulistanos ficam aqui, para aproveitar a cidade mais vazia).

Se, no próximo feriado, estiverem sem idéias ou com pouco tempo para decidir, vale muito a pena vir.

(Ninguém me pagou para escrever esses comentários, rsrsrsrsrs).

Dei sorte e fez um baita calor ontem e hoje. E tô torcendo para continuar assim nos próximos dias.

Coloquei de novo a exigência de palavras-chave nos comentários porque estavam chegando quilos de spams. É chato, é incômodo para quem comenta, mas podem ter certeza de que receber spams é muito pior.

Beijos! Mari

sábado, fevereiro 13, 2010

Já volto

Tchau, Brasília, tchau, dieta, tchau, notícias de carnaval!

Vou dar uma viajadinha e volto na quarta-feira. Aí, eu conto as novidades.

beijo!

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Slow food

Resolvi fazer um exercício hoje enquanto esperava um dos painéis eletrônicos do shopping anunciar que o meu almoço estava pronto: observar com detalhe cada uma das meninas da limpeza e a turma que trabalha toda igualzinha na rede de fast-food.

Não deu para eu me demorar muito porque o horário era de pouco movimento e a comida veio rápido. Mas é impressionante a quantidade de coisas que se pode ver quando a gente se propõe a realmente observar ao redor.

Mulher # 1:
Senhora de uns 50 anos, morena, nariz adunco, lábios finos e pintas do lado direito do rosto. Não dava para ver se usava brinco ou como eram os cabelos, porque a touca de trabalho cobria tudo isso. Tem pés grandes e largos cobertos por um tênis azul-marinho. Limpou a mesa da frente em três etapas: primeiro, tirou as bandejas; depois, passou um pano úmido; depois, tirou (também com o pano) uns grãos que insistiam em ficar por ali.

Mulher # 2:
Senhora entre 45 e 50 anos, branca, olhos castanhos. Tem dois furos em cada orelha, preenchidos por brincos iguais, de bolinha prateada. A sombra azul-clara que cobre as pálpebras vai até as sobrancelhas (finas). Na boca, batom meio laranja, meio pêssego. Não limpou nenhuma mesa. Veio cobrar alguma tarefa que a mulher # 1 precisava fazer ou não fez por completo.

Homem # 1:
Negro, longilíneo, entre 20 e 25 anos, usa boné com redinhas em volta das orelhas. Tem olhos grandes e redondos, e bochechas idem. Carregava uma bandeja de fast-food com o próprio almoço -- e, provavelmente por isso, sorria de orelha a orelha.

sábado, fevereiro 06, 2010

Uni-burqa

Então, meu, eu estava em São Paulo, no hotel, vendo tevê à noite quando foi exibido o comercial da Uniban.

Uniban, vamos lembrar, é aquela faculdade paulistana onde uma estudante foi hostilizada pelos colegas e quase agredida fisicamente porque ousou ir à aula de microvestido rosa-choque. Depois, pelo mesmo motivo, foi expulsa da instituição (que, posteriormente, voltou atrás e a readmitiu).

Absurdos de um país onde o curto, o justo e o decotado são regra na moda, né?

Eu não sabia que o comercial era da Uniban até o filme da propaganda acabar e exibir a logomarca da faculdade. Antes disso, estava meio pasmada com as condições de ensino do lugar: resumidamente, em dois anos, pode-se conseguir um diploma de graduação (a mensalidade é baratinha, fica a partir de R$ 199). Em um ano, vira-se especialista.

E, assim, uma tonelada de profissionais é atirada ao mercado de trabalho -- quase da mesma forma que uma criancinha é jogada na água por um pai que acredita que, assim, ela aprenderá a nadar mais rápido!

A modelo que explicava o funcionamento do curso era uma gracinha. Morena, mignon, pele impecável. O incrível é que seu figurino fez o maior sentido para mim quando a logo da Uniban apareceu na tela.

Seus cabelos escovados dividiam-se ao meio, naquele estilo que costumamos chamar de Maria Madalena arrependida. A roupa fazia um degradê de cinza: claro na camisa para dentro da saia; escuro na saia-lápis de comprimento na altura dos joelhos.

Num comercial de qualquer outra instituição de ensino, a roupa estaria perfeita: é o look de uma profissional correta, competente e disputada pelo mercado de trabalho.

Na propaganda da Uniban, porém, não deixou de me parecer meio sintomático do tipo de gente que a faculdade está disposta a receber. Quem é diferente não interessa.

Quer assistir ao vídeo? Então, clique aqui.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

O coelho tem passagem?

Na fila de embarque do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a filha puxa o pai por uma mão e o coelhinho de pelúcia por outra:

- Pai, vamos entrar no avião, pai, vamos, vamos!

- Espera, filha. Tem um monte de gente na nossa frente.

- Vamos, vamos, vamos!

- Calma, filha. O avião não vai sair sem você.

- Como você sabe?

- Porque o moço lá na frente tem uma lista de todos os passageiros que vão embarcar. Se por acaso você não entrar, ele vai gritar igual a um louco: "Cadê a menina do coelho? Atenção, menina do coelho, venha agora para o avião!".

- (Risos) E como é que ele fez a lista?

- A lista vem o nome de todo mundo que tem passagem. E você tem passagem.

- É.

- E o seu coelho, tem passagem?

- Tem.

- Cadê?

- Tá aqui... nesse bolso.

- Ah, bom. Porque sem passagem ninguém embarca. Nem o coelho.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Entreouvido por aí

Balconista 1 - Já faz uma semana que nenhuma das minhas três mulheres me liga.

Balconista 2 - Mas, também, o que você estava esperando?