"Tudo posso entre aspas."
(Esse eu não me lembro onde vi)
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Nos muros de São Paulo - 1
"Vocês é o Satanás em forma de humanos"
(Assim mesmo, com a concordância errada)
(Assim mesmo, com a concordância errada)
domingo, fevereiro 14, 2010
Comentário rápido
Caros, São Paulo é uma cidade ótima para vir no feriadão de carnaval.
A passagem é barata, há hotéis com preços bons e a maior parte dos serviços continua funcionando (até porque muitos paulistanos ficam aqui, para aproveitar a cidade mais vazia).
Se, no próximo feriado, estiverem sem idéias ou com pouco tempo para decidir, vale muito a pena vir.
(Ninguém me pagou para escrever esses comentários, rsrsrsrsrs).
Dei sorte e fez um baita calor ontem e hoje. E tô torcendo para continuar assim nos próximos dias.
Coloquei de novo a exigência de palavras-chave nos comentários porque estavam chegando quilos de spams. É chato, é incômodo para quem comenta, mas podem ter certeza de que receber spams é muito pior.
Beijos! Mari
A passagem é barata, há hotéis com preços bons e a maior parte dos serviços continua funcionando (até porque muitos paulistanos ficam aqui, para aproveitar a cidade mais vazia).
Se, no próximo feriado, estiverem sem idéias ou com pouco tempo para decidir, vale muito a pena vir.
(Ninguém me pagou para escrever esses comentários, rsrsrsrsrs).
Dei sorte e fez um baita calor ontem e hoje. E tô torcendo para continuar assim nos próximos dias.
Coloquei de novo a exigência de palavras-chave nos comentários porque estavam chegando quilos de spams. É chato, é incômodo para quem comenta, mas podem ter certeza de que receber spams é muito pior.
Beijos! Mari
sábado, fevereiro 13, 2010
Já volto
Tchau, Brasília, tchau, dieta, tchau, notícias de carnaval!
Vou dar uma viajadinha e volto na quarta-feira. Aí, eu conto as novidades.
beijo!
Vou dar uma viajadinha e volto na quarta-feira. Aí, eu conto as novidades.
beijo!
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Slow food
Resolvi fazer um exercício hoje enquanto esperava um dos painéis eletrônicos do shopping anunciar que o meu almoço estava pronto: observar com detalhe cada uma das meninas da limpeza e a turma que trabalha toda igualzinha na rede de fast-food.
Não deu para eu me demorar muito porque o horário era de pouco movimento e a comida veio rápido. Mas é impressionante a quantidade de coisas que se pode ver quando a gente se propõe a realmente observar ao redor.
Mulher # 1:
Senhora de uns 50 anos, morena, nariz adunco, lábios finos e pintas do lado direito do rosto. Não dava para ver se usava brinco ou como eram os cabelos, porque a touca de trabalho cobria tudo isso. Tem pés grandes e largos cobertos por um tênis azul-marinho. Limpou a mesa da frente em três etapas: primeiro, tirou as bandejas; depois, passou um pano úmido; depois, tirou (também com o pano) uns grãos que insistiam em ficar por ali.
Mulher # 2:
Senhora entre 45 e 50 anos, branca, olhos castanhos. Tem dois furos em cada orelha, preenchidos por brincos iguais, de bolinha prateada. A sombra azul-clara que cobre as pálpebras vai até as sobrancelhas (finas). Na boca, batom meio laranja, meio pêssego. Não limpou nenhuma mesa. Veio cobrar alguma tarefa que a mulher # 1 precisava fazer ou não fez por completo.
Homem # 1:
Negro, longilíneo, entre 20 e 25 anos, usa boné com redinhas em volta das orelhas. Tem olhos grandes e redondos, e bochechas idem. Carregava uma bandeja de fast-food com o próprio almoço -- e, provavelmente por isso, sorria de orelha a orelha.
Não deu para eu me demorar muito porque o horário era de pouco movimento e a comida veio rápido. Mas é impressionante a quantidade de coisas que se pode ver quando a gente se propõe a realmente observar ao redor.
Mulher # 1:
Senhora de uns 50 anos, morena, nariz adunco, lábios finos e pintas do lado direito do rosto. Não dava para ver se usava brinco ou como eram os cabelos, porque a touca de trabalho cobria tudo isso. Tem pés grandes e largos cobertos por um tênis azul-marinho. Limpou a mesa da frente em três etapas: primeiro, tirou as bandejas; depois, passou um pano úmido; depois, tirou (também com o pano) uns grãos que insistiam em ficar por ali.
Mulher # 2:
Senhora entre 45 e 50 anos, branca, olhos castanhos. Tem dois furos em cada orelha, preenchidos por brincos iguais, de bolinha prateada. A sombra azul-clara que cobre as pálpebras vai até as sobrancelhas (finas). Na boca, batom meio laranja, meio pêssego. Não limpou nenhuma mesa. Veio cobrar alguma tarefa que a mulher # 1 precisava fazer ou não fez por completo.
Homem # 1:
Negro, longilíneo, entre 20 e 25 anos, usa boné com redinhas em volta das orelhas. Tem olhos grandes e redondos, e bochechas idem. Carregava uma bandeja de fast-food com o próprio almoço -- e, provavelmente por isso, sorria de orelha a orelha.
sábado, fevereiro 06, 2010
Uni-burqa
Então, meu, eu estava em São Paulo, no hotel, vendo tevê à noite quando foi exibido o comercial da Uniban.
Uniban, vamos lembrar, é aquela faculdade paulistana onde uma estudante foi hostilizada pelos colegas e quase agredida fisicamente porque ousou ir à aula de microvestido rosa-choque. Depois, pelo mesmo motivo, foi expulsa da instituição (que, posteriormente, voltou atrás e a readmitiu).
Absurdos de um país onde o curto, o justo e o decotado são regra na moda, né?
Eu não sabia que o comercial era da Uniban até o filme da propaganda acabar e exibir a logomarca da faculdade. Antes disso, estava meio pasmada com as condições de ensino do lugar: resumidamente, em dois anos, pode-se conseguir um diploma de graduação (a mensalidade é baratinha, fica a partir de R$ 199). Em um ano, vira-se especialista.
E, assim, uma tonelada de profissionais é atirada ao mercado de trabalho -- quase da mesma forma que uma criancinha é jogada na água por um pai que acredita que, assim, ela aprenderá a nadar mais rápido!
A modelo que explicava o funcionamento do curso era uma gracinha. Morena, mignon, pele impecável. O incrível é que seu figurino fez o maior sentido para mim quando a logo da Uniban apareceu na tela.
Seus cabelos escovados dividiam-se ao meio, naquele estilo que costumamos chamar de Maria Madalena arrependida. A roupa fazia um degradê de cinza: claro na camisa para dentro da saia; escuro na saia-lápis de comprimento na altura dos joelhos.
Num comercial de qualquer outra instituição de ensino, a roupa estaria perfeita: é o look de uma profissional correta, competente e disputada pelo mercado de trabalho.
Na propaganda da Uniban, porém, não deixou de me parecer meio sintomático do tipo de gente que a faculdade está disposta a receber. Quem é diferente não interessa.
Quer assistir ao vídeo? Então, clique aqui.
Uniban, vamos lembrar, é aquela faculdade paulistana onde uma estudante foi hostilizada pelos colegas e quase agredida fisicamente porque ousou ir à aula de microvestido rosa-choque. Depois, pelo mesmo motivo, foi expulsa da instituição (que, posteriormente, voltou atrás e a readmitiu).
Absurdos de um país onde o curto, o justo e o decotado são regra na moda, né?
Eu não sabia que o comercial era da Uniban até o filme da propaganda acabar e exibir a logomarca da faculdade. Antes disso, estava meio pasmada com as condições de ensino do lugar: resumidamente, em dois anos, pode-se conseguir um diploma de graduação (a mensalidade é baratinha, fica a partir de R$ 199). Em um ano, vira-se especialista.
E, assim, uma tonelada de profissionais é atirada ao mercado de trabalho -- quase da mesma forma que uma criancinha é jogada na água por um pai que acredita que, assim, ela aprenderá a nadar mais rápido!
A modelo que explicava o funcionamento do curso era uma gracinha. Morena, mignon, pele impecável. O incrível é que seu figurino fez o maior sentido para mim quando a logo da Uniban apareceu na tela.
Seus cabelos escovados dividiam-se ao meio, naquele estilo que costumamos chamar de Maria Madalena arrependida. A roupa fazia um degradê de cinza: claro na camisa para dentro da saia; escuro na saia-lápis de comprimento na altura dos joelhos.
Num comercial de qualquer outra instituição de ensino, a roupa estaria perfeita: é o look de uma profissional correta, competente e disputada pelo mercado de trabalho.
Na propaganda da Uniban, porém, não deixou de me parecer meio sintomático do tipo de gente que a faculdade está disposta a receber. Quem é diferente não interessa.
Quer assistir ao vídeo? Então, clique aqui.
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
O coelho tem passagem?
Na fila de embarque do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a filha puxa o pai por uma mão e o coelhinho de pelúcia por outra:
- Pai, vamos entrar no avião, pai, vamos, vamos!
- Espera, filha. Tem um monte de gente na nossa frente.
- Vamos, vamos, vamos!
- Calma, filha. O avião não vai sair sem você.
- Como você sabe?
- Porque o moço lá na frente tem uma lista de todos os passageiros que vão embarcar. Se por acaso você não entrar, ele vai gritar igual a um louco: "Cadê a menina do coelho? Atenção, menina do coelho, venha agora para o avião!".
- (Risos) E como é que ele fez a lista?
- A lista vem o nome de todo mundo que tem passagem. E você tem passagem.
- É.
- E o seu coelho, tem passagem?
- Tem.
- Cadê?
- Tá aqui... nesse bolso.
- Ah, bom. Porque sem passagem ninguém embarca. Nem o coelho.
- Pai, vamos entrar no avião, pai, vamos, vamos!
- Espera, filha. Tem um monte de gente na nossa frente.
- Vamos, vamos, vamos!
- Calma, filha. O avião não vai sair sem você.
- Como você sabe?
- Porque o moço lá na frente tem uma lista de todos os passageiros que vão embarcar. Se por acaso você não entrar, ele vai gritar igual a um louco: "Cadê a menina do coelho? Atenção, menina do coelho, venha agora para o avião!".
- (Risos) E como é que ele fez a lista?
- A lista vem o nome de todo mundo que tem passagem. E você tem passagem.
- É.
- E o seu coelho, tem passagem?
- Tem.
- Cadê?
- Tá aqui... nesse bolso.
- Ah, bom. Porque sem passagem ninguém embarca. Nem o coelho.
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Entreouvido por aí
Balconista 1 - Já faz uma semana que nenhuma das minhas três mulheres me liga.
Balconista 2 - Mas, também, o que você estava esperando?
Balconista 2 - Mas, também, o que você estava esperando?
Assinar:
Postagens (Atom)