sábado, dezembro 31, 2005

Sir Duke

Music is a world within itself
With a language we all understand
With an equal opportunity
For all to sing, dance and clap their hands
But just because a record has a groove
Don't make it in the groove
But you can tell right away at letter A
When the people start to move

They can feel it all over
They can feel it all over people
They can feel it all over
They can feel it all over people

Music knows it is and always will
Be one of the things that life just won't quit
But here are some of music's pioneers
That time will not allow us to forget
For there's Basie, Miller, Sachimo
And the king of all Sir Duke

And with a voice like Ella's ringing out
There's no way the band can lose

You can feel it all over
You can feel it all over people
You can feel it all over
You can feel it all over people
You can feel it all over
You can feel it all over people
Everybody- all over people
(Stevie Wonder)

FELIZ 2006!!!! :-)

31 de dezembro

Eu odeio essa chuvinha brasiliense de fim de ano.
Eu amo a corrida de São Silvestre. Não quero nem saber se foi o Brasil ou o Quênia que ganhou mais vezes a prova. É só pelo prazer de assistir à prova e ver a concentração (que é quase um transe) de alguns dos melhores corredores de mundo. Amo mesmo.

Aspas

As melhores frases que falei e ouvi em um ano de emoções fortes:

- Eu não dou esses números para qualquer um.
- Mas nobre deputado, eu não sou qualquer uma. Mariana Ceratti, muito prazer.
(Um bate-papo alegre e descontraído com um deputado do PDT, no dia do depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabelo, à CPI dos Bingos)

- Se você não parar de chorar, não vai conseguir pegar o buquê.
- Eu quero, mas eu não consi-iiii-iiii-go...
(Uma negociação entre a recém-casada Carol Pinheiro e uma soluçante convidada de quatro anos, desesperada porque não tinha conseguido pegar o buquê)

- Quem é esse monstro que chutou o buquê da Carol?
- ... Meu mariiido...
(Diálogo entre duas convidadas do mesmo casamento. Ele, de fato, deu um superchute no ramalhete que voava em sua direção. Tenho fotos para comprovar)

- Rooooonaldooooo!!!! Alcindoooooooooo!!! Uoooooooooooohhhh!!!!
(Três japoneses começaram a gritar isso enquanto se abraçavam e pulavam, quando um monte de coleguinhas – eu no meio – disse que vinha do Brasil, terra de Ronaldo e Alcindo)

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Dança da morte, a resenha incompleta

Quão grande deve ser uma tragédia para conseguir revelar a cara mais pobre de um país como os Estados Unidos, em que quase toda a sociedade se marca pela opulência, pelo excesso?

Na vida real, a resposta veio neste ano de 2005: um furacão, fenômeno relativamente comum no país, foi forte o suficiente para arrasar uma cidade como New Orleans. Bastou isso para que se revelasse uma população absolutamente carente, para que a gente visse pessoas amontoadas em estádio, num esquema completamente sem lei – estupros, assassinatos, etc. Não é que a gente não tenha esse tipo de coisa também aqui no Brasil. Seja onde for, histórias como essa me espantam e vão (espero) me indignar sempre. Mas acho que a gente cresceu se acostumando a ver sempre a vida brilhante do lado de lá (isso é tema para outro texto).

Já na ficção, o grande drama é um pouco diferente, mas não menos devastador. Há aproximadamente 15 anos, Stephen King descreveu (no que dizem ser seu melhor livro, Dança da Morte) uma grande, enorme epidemia. Por um erro estúpido em uma base de estudos com vírus, um homem se contamina e passa a transmitir um tipo mortal de gripe a todos que passam por seu caminho. Primeiro, a esposa. Depois, a filha pequena. Os três saem como loucos dirigindo pelo país, tentando fugir do local de estudos. Quando finalmente sucumbem ao poder do vírus, quase destroem um pequeno posto de gasolina à beira da estrada.

Estamos em Arnette, Texas, uma cidadezinha que bem poderia ser retratada num desses documentários do Michael Moore. O local um dia sediou uma fábrica de calculadoras, fechada e transferida para a China. Por conta disso, boa parte de seus habitantes passou a viver de bicos e, principalmente, do seguro-desemprego do governo.

Duas dessas pessoas estão no posto arrasado pelo acidente com a família infectada. Se tamanha pobreza ainda não havia sido suficiente para atrair a atenção pública, o vírus mortal certamente será suficiente para fazê-lo (atenção: isso é uma previsão que faço baseada no que já li da história. Só percorri umas 80 páginas, das quase mil que o livro tem. O Dança da morte que leio é uma reedição acrescida de aproximadamente 400 mil palavras. Como vêem, uma obra colossal).

Para os habitantes de Arnette – cidade que imediatamente entra em quarentena –, a comida decente, as roupas limpas e a atenção médica adequada só virão porque, desgraça das desgraças, a população foi atacada por um vírus que mata em dias. E porque a praga é totalmente nova, carecendo de estudos mais detalhados, o que deveria ter sido feito pelos bem-alimentados e bem-pagos integrantes do laboratório arrasado.

A tragédia foi capaz de trazer aos pobres de Arnette condições materiais ligeiramente melhores, mas creio que muitas e muitas páginas vão se passar até que alguém lhes dê um pouco de dignidade. Leia-se: dizer a eles o que, afinal, está acontecendo; porque, afinal, eles estão sendo retirados da cidade e enclausurados, tendo o direito de ver somente os médicos que se vestem de astronauta.

Histórias de ficção sobre epidemias assustadoras , isso há aos montes. Eu mesma já vi várias, umas sobre bactérias e vírus malucos, um filme sobre o Ebola, etc. Mas essa capacidade de fazer a gente pensar no impacto social dos grandes desastres é algo que me cativou no livro de King. E é exatamente por isso que ele permanece incrivelmente atual. Não tem nada tão 2005 quanto furacões (e outros fenômenos naturais) devastadores, gripes estranhas e gente perdida sem saber porque está tão mal.

Como já havia dito, ainda estou no começo da história e muita coisa nova deve se revelar. Dança da morte é desses livros que contam a história de um personagem por capítulo. A gente sabe, portanto, que quando todos eles se juntarem, o resultado promete ser envolvente. Empolgante. É dessas histórias que a gente insiste em ler mesmo quando o sono bate e os olhos ficam mais fechados do que abertos.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Antimanual de redação

Estou de recesso de fim de ano, nem deveria pensar em trabalho, em pauta, em nada disso. Mas só em dias assim, de folga, dá para pensar em atualizar o blog a essa hora, com um texto grande como este que planejo há semanas.

Ninguém precisa ser editor, nem revisor, para ter uma picuinha com certas palavras. É só ver nos textos dos outros que a gente fica se coçando para cortar, ou riscar com a caneta mesmo. Eu não poderia ser diferente. Assim como tenho meus vícios de linguagem, não nego a preguiça que tenho com um monte de termos e expressões. Preciso riscá-los, eliminá-los, tampar meus ouvidos quando os ouço no rádio ou na TV. Algumas dessas implicâncias eu adquiri na lida com gente mais experiente, outras brotaram na convivência diária com as letras. É com elas que construo meu antimanual de redação.

Possuir - Eu não era nem formada, e a Fernanda Lambach, já me dizia o que Noblat havia ensinado: "Um espírito possui um corpo. Um homem possui uma mulher. E só". Pronto. Nascia aí minha repugnância ao verbo possuir. E até hoje eu digo isso aos estagiários. E quando alguém escreve o verbo na forma errada, possue? Urghhhh.

Disponibilizar - Quem foi que inventou essa coisa? É tão mais fácil escrever o certo. Dispor. Eu disponho de. Eles dispõem de. E por aí vai. Aí, um belo dia, eu recebo um material informativo (não vou lembrar o assunto) com uma mensagem em CAPS: Disponibilizamos de foto em alta resolução. Pronto. Alguém criou um monstro.

Customizar - Do inglês custom, personalizar. Isso deve ter vindo de algum manual de telemarketing. Só pode. Como disseram as meninas da revista TPM (que também odeiam o verbo) em um artigo: Customize o c*******!!!!

Estado da arte - Do inglês state of the art, aquilo que há de mais moderno. Já é curioso pensar de onde o cidadão angloparlante tirou inspiração para criar algo tão... original. É algo que certos executivos de tecnologia adoram falar para mostrar alguma coisa (conhecimento? empáfia?). Ainda vou sair correndo quando alguém disser isso.

"Essa coisa de" - Obrigada, Ricardo, por me lembrar que essa também merece estar no antimanual. Reconheço que de vez em quando eu solto isso, mas é promessa de 2006 parar. Afinal, "essa coisa de" é o que mesmo? É uma coisa de encheção de lingüiça básica, hehe. Me dei conta de que a expressão é horrorosa quando assisti a uma entrevista da Gabriela Duarte na Gabi. O horror lingüístico, é bom lembrar, vinha da atriz, não da jornalista.

Lição de solidariedade / cidadania/ vida / qualquer outra coisa - Aaaaaaaaaargh!!!!!!!!! Usado em profusão em qualquer texto de final de ano, Natal, páscoa, histórias de superação humana e por aí vai. Tudo bem, a gente aprendeu na faculdade que nosso trabalho deve ser um serviço público, educar na medida do possível, etc., etc. O cidadão já ganha pouco, toma esporro do chefe, é obrigado a andar de ônibus e se molhar quando chove e os carros passam por cima das poças... ainda vai ter de tomar lição de solidariedade / cidadania/ vida/ moral / o c******? Ah, não. Quem dá lição é a tia chata da escola.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

CD!

Rapaz!! Eu, que não ganho nada, fui parar na lista dos ganhadores de um CD feito pelo Noblat!
Foi só responder quantos anos JFK tinha quando foi morto por Lee Oswald. Não sabia de cor, mas não tem nada (ou quase nada) que o Google não responda.
Hoje tem mais sorteio de CDs, entre as 13h e 17h. Se alguém tiver paciência de ficar dando F5 a tarde inteira... boa sorte :-)

terça-feira, dezembro 27, 2005

Caipirinha com glamour

Ingredientes:
* Vinho do Porto (da marca da sua preferência)
* Morangos (uma caixinha tá ótimo)
* Açúcar
* Gelo (pode ser em cubos ou picado)

Lave os morangos e tire as folhinhas. Corte-os ao meio, pode ser na transversal ou não. Coloque-os em um copo grande (desses de medida de cozinha) até encher pela metade. Jogue sobre eles um pouco de açúcar, para quebrar um pouco a acidez, e esmague-os com um pilão, da mesma forma que você faria com os limões de uma caipirinha convencional. Deixe as frutas macerando por uns oito minutos.
Divida os morangos macerados entre dois copos, coloque sobre eles o gelo (bastante gelo!) e derrame o vinho do Porto sobre essa mistura.
O resultado é uma mistura leve, refrescante e deliciosa. Para quem gosta de bebidas adocicadas e gostosinhas, muito cuidado para não exagerar!

(Aos que me acusarem de estar fazendo uma heresia com o vinho do Porto, eu digo: foi mal, mas vamos continuar fazendo a receita assim mesmo, porque ela é muito boa).

sábado, dezembro 24, 2005

Minhas micro-histórias de Natal

Que música poderia ser mais adequada para tocar em meio a um über-engarrafamento (para os padrões brasilienses, é bom ressaltar) em plena semana antes do Natal, logo em um dos estacionamentos do Conjunto Nacional? Estou presa em um estacionamento lotado, sem nenhum espacinhozinho, em meio de semana, em um horário em que normalmente o shopping nem ia estar tão cheio assim.

Eu vejo tias gordas e calorentas carregando o próprio peso em sacolas. Mães e filhos crianças e adolescentes que – é quase certo – que vão enfrentar o dilema entre gastar pouco e comprar aquilo que é legal porque é de grife. Namoradinhos que escondem entre beijos uma certa cara de preocupação em acertar o presente. Eu me vejo enlouquecida porque está quente, porque não tem nenhum lugar para eu parar o carro (até os flanelinhas fazem uma cara de impotência) e porque quero achar rápido o que Erasmo pediu.

Os parentes, até então, haviam pedido somente "paz mundial", um "forte abraço" e outras coisas mais simples de conseguir. E eu sei que virei adulta porque também não quero muito mais do que isso. Quero um forte abraço, quero paz e quero sair logo dali. Quero que parem com esses jingles do Fujioka e do Espírito de Natal da Brasil Telecom.

Para quem conhece o clipe de Everybody hurts, do REM, este bem que poderia ser o cenário para um remake, né não?
Mas algo bem mais alegrinho toca no carro lá da frente:

Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuu... Don't worry, be happy

Inacreditável. Eu poderia jurar que esse é um mantra que o dono do carro colocou no toca-CDs para já poder sair de casa numa boa. Lista de afazeres: comprar o presente dos parentes, o cartão do amigo oculto do trabalho e levar o CD com Don't worry be happy tocando em loop para não enlouquecer no engarrafamento.

Em uma hora como essas, a canção não é um alento, nem uma obra de arte que traz esperança às nossas almas natalinas. É só uma música bacana, com um groove legal, tocando em um congestionamento de shopping. Foi exatamente o que pensei quando o Voyage velho da frente (com um adesivo escrito "coração boiadeiro" ou algo assim) começou a andar e eu consegui sair dali para um lugar menos cheio.

E levou menos do que o tempo necessário para a música terminar.
Com sorte, eu achei uma vaga entre os carros que se espremiam no coração de Brasília.
Don't worry, be happy. Merry Xmas. Feliz Natal.

Noël

Não gosto de sair dizendo Feliz Natal como quem diz bom dia. Às vezes acontece, mas não é nada muito confortável. Se desejo isso a alguém, pode ter certeza de que é mais do que para obedecer à convenção: é um voto de amor e verdade. É Feliz Natal de lá do fundo das vísceras. Hoje, gostaria de mandar um abraço bem grande às pessoas queridas que me acompanharam, no blog ou fora dele. Muita paz a todos e obrigada por estarem aqui. :-)
(Essas estrelas não são de Natal, mas façam de conta que são)

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Então eu não vivi 2005?

Da coluna do Lúcio Ribeiro, na Folha Online. Vou colocar em negrito o que eu efetivamente fiz:

VOCÊ NÃO VIVEU 2005 SE...

1 ...não baixou uma música da internet, queimou um CD com um disco que ainda não tinha sido lançado, comprou (ou sonhou com) um iPod, mandou um MSN, se cadastrou no Orkut, participou de alguma comunidade, fuxicou scrapbooks alheios, procurou uma banda no MySpace...

2 ...não vibrou em um show dos Strokes, não se emocionou com os velhinhos do MC5, não ficou encantado com o Arcade Fire, não cantou junto com o Weezer, não quis subir no palco do Iggy Pop, não requebrou junto com a M.I.A., não empurrou a bolha gigante do Flaming Lips, não morreu de vontade de ver o White Stripes tocando do lado de fora do histórico Teatro Amazonas...

3 ...não viu o craque Ronaldinho fazer malabarismos em propaganda da Nike, chutar de longe a bola no travessão, a bola voltar no peito dele, ele mandar de novo na trave, ela voltar. E aí você não acreditou no começo, depois acreditou, depois não, depois sim. Até confessarem que era truque e você ainda assim achar que o Ronaldinho seria capaz de fazer aquilo

4 ...não viu a fantástica série "Lost", passou a ter pavor infinito de viajar de avião, pensou numa teoria conspiratória que explicasse o que estava acontecendo na série, foi pesquisar sobre as teorias malucas ditas por outras pessoas, ligou para um amigo para conversar sobre "detalhes incríveis que passaram despercebidos" e ainda tenta adivinhar, em vão, um final para essa trama sinistra.

* a lista acima saiu em reportagem de capa recente da dominical Revista da Folha, sobre os fatos mais marcantes de 2005. Tinha um último item, sobre o Corinthians e um certo pênalti não dado, que eu tirei devido à enxurrada de reclamações de amigos corintianos.

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Senti falta de ele ter comentado sobre o Placebo, que tocou em um monte de cidades – inclusive aqui em Brasília, bem no dia do meu aniversário, e atraiu gente que nem sabia quem eram os caras... Depois eu comprei o CD, o que foi ótimo, porque assim me lembro de como eles cantaram cada música no show.

Não assisti a Lost e, honestamente, nem senti falta (ei, amigos fãs da série: nada contra. Eu é que não me ligo muito nesses programas. Só gosto de Simpsons e Sex and the city).

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Tá amarrado em nome de Jesus (hihi)

A partir de hoje, depois que você entrar neste blog, pode até querer ler um dos meus 2.396 links (à direita desta página), mas não vai sair daqui de jeito nenhum!

Isso devido a umas dicas de código HTML (aprendi quando todos os jornalistas achavam que iriam precisar saber webdesign) que o Quemel publicou hoje no blog, mas já tinha me mandado em primeira mão. Sensacional!!!!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

?

Como viviam nossos pais e ancestrais antes das fotos e TVs em cores?
Eles viviam em preto-e-branco?

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Pizza, pizza, pizza!

Do Quemel, por e-mail:

"O frigorifico Ceratti, fabricante paulista de embutidos e conhecido pricipalmente por suas mortadelas, vai entrar em um novo negócio. A partir de janeiro, a empresa começa a produzir pizzas frescas. Mario Ceratti, neto do fundador e presidente da empresa, investiu três anos e 1 milhão de reais na escolha de fornecedores, compra de equipamentos e testes de sabores. As pizzas serão produzidas na nova fábrica, em Vinhedo, interior de São Paulo. Como o produto não é congelado, será distribuído apenas em empórios e mercearias de alimentos finos na Grande São Paulo e em Campinas. Se as pizzas emplacarem, o plano de Ceratti é desenvolver novos produtos para o mercado de alimentos semiprontos."

(Quem mandou eu nascer na parte duranga da família??? :-D)

Tietagem explícita


Tudo bem que a moça é chique, bonita, boa artista, etc., etc., mas precisa atribuir a ela adjetivos do tipo "gostosa" ou "suculenta"??

(Sim, teve gente gritando isso no intervalo das músicas)

Depois do show!


domingo, dezembro 11, 2005

Maria Rita


Ainda não descobri como usar os recursos da câmera para fazer essas fotos de locais escuros, daí as fotos tiradas no show estarem tecnicamente uma droga. As duas abaixo eu fiz usando o foco Infinity e o flash Night (que, por ser de longas exposições, sempre deixa a imagem tremida se a máquina não estiver com um tripé). Bem melhores que estas ficaram os três ou quatro vídeos que também fiz. Pena que não tem como dar um upload pra mostrá-los aqui.

Valeu a pena trocar de plantão...


...Pra conseguir ver a Maria Rita. Na primeira apresentação que ela fez aqui em Brasília, eu estava viajando e não fui. Achei o show curtinho, mas amei assim mesmo.

domingo, dezembro 04, 2005

Novos links!

Carol Pinheiro é uma boa alma patense :-D que fez o melhor casamento dos últimos tempos e conta as histórias do Chile, um dos meus sonhos de viagem para 2006 (você há de me hospedar, Carol... hehe)

Françoise Terzian é jornalista de tecnologia e mora em SP. Se um dia for a Buenos Aires, recomendo que vá comer no Viejo Agump (Rua Armenia, 1382, Palermo), um dos almoços mais gostosos e saudáveis da minha última viagem. Hum!

Luiz Quemel é colunista de tecnologia e mestre Jedi, sabedor dos infindáveis mistérios relativos a todas as máquinas eletrônicas já criadas pelo homem. Já apresentou um programa (de madrugada, claro) sobre lambadas internacionais, em uma rádio que não vou me lembrar agora. E é muito gente boa...

Os blogs dessas três figuras foram adicionados aos meus links. Bem vindos! :-D

O mercado das putas

Reproduzi a notícia no post aí embaixo, mas na correria acabei não emitindo uma opinião (na verdade, eu ia escrever um poema concretista, só que não gostei dele).

A Daspu vai ser um sucesso, principalmente se encontrar uma forma inteligente de distribuição dos produtos (quem compra em sex shop ou algo assim pode comprar Daspu, não pode?). Do contrário, a marca vai ficar igual à daquelas ONGs que fazem produtos lindos, lúdicos, feitos com o coração, nativos, espontâneos e fashion... mas só encontrados em uma ou outra demonstração do Sebrae. Ou numa cooperativa localizada na pqp, lá longe.

Acho que mídia e mercado estão sabendo muito bem se apropriar dessa curiosidade causada pelo mundo das putas para chamar a atenção e lucrar. Não que eu tenha números assim, exatos, para referendar isso. E a Daspu, se conseguir seguir essa onda, aí vai ganhar dinheiro à beça para ajudar as minas da Davida.

Existe uma percepção que, pelo menos pra mim, funciona tão bem quanto os números. Não é que esteja na moda ser prostituta. Mas de repente a dupla mídia-mercado começou a explorar um discurso do tipo "puta é gente como a gente e tem o que dizer, tem histórias pra contar" (e é mesmo, vai dizer que não?) como eu nunca tinha visto. É natural que, como é um mundo que não nos pertence, essas coisas causem curiosidade.

Daí, por exemplo, o sucesso dos livros e dos blogs criados pelas meninas – lá fora e aqui, vide o caso da Bruna Surfistinha. Ou as letras garrafais de revistas como a Nova (que vai recomendar fortemente o uso de Daspu, já estou até vendo) e outras publicações femininas, ao exibir chamadinhas do tipo "os segredos das garotas de programa para você dar mais prazer". E por aí vai.

São um dinheirinho e uma visibilidade sensacionais, que essas meninas não podem perder agora, se quiserem levar seus projetos em frente.

Acaba de me ocorrer uma idéia: a Eliana Tranchesi deveria deixar de ser mané e se oferecer para vender Daspu. A precinhos bem módicos, bem entendido.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Fantástico!

Daslu x Daspu

A Daspu, grife lançada pela ong de prostitutas Davida, foi notificada anteontem pela Daslu. A megaloja de luxo paulistana, que há três meses foi investigada por sonegação e contrabando, considerou a criação da marca "um deboche que visou denegrir a imagem da Daslu" e ameaçou "tomar as medidas judiciais" caso a Daspu não mude seu nome em dez dias. A Daspu contratou advogado para cuidar do caso.