segunda-feira, agosto 31, 2009

Como atualizar um blog em tempos de correria?


Li essa pergunta hoje no e-mail, em meio a uns outros comentários que chegaram no fim de semana. A resposta é meio pentelha, mas vamos lá: atualizando, ué. ;-)

Agora falando sério: quando a inspiração colabora, a gente dá um jeitinho, mesmo que o tempo esteja apertado. E existem uns recursos que ajudam a atualização a ficar mais fácil. Uma delas é a criação e o envio de posts por e-mail (se você usa o Blogger, procure pela ferramenta que torna isso viável).

Outra opção legal é a programação de posts para entrar no ar em datas e horários certinhos.

Bateu uma inspiração louca? Então, faça vários posts (mesmo que pequenos). Bote um post para aparecer no blog no dia seguinte; outro, dois dias depois; outro, três dias depois, e assim por diante. Como sei que quem lê o MCDQEPD normalmente entra de manhã cedo, antes do trabalho, programo tudo para as 7h.

Bom, isso quando estou em épocas de inspiração louca, né? E de computador funcionando. Nessas últimas duas semanas e meia, uma mistura de cansaço, falta de inspiração e computador no suporte técnico (maldito Windows Vista) me levou a deixar o blog meio de lado. Mas estou comprometida a não parar.

Voltando ao assunto da atualização. Última -- mas não menos importante -- dica: ela fica mais fácil quando você estabelece uma periodicidade que possa ser cumprida. Não dá conta de atualizar o blog todos os dias? Então, tente em dias alternados. Ou uma vez por semana. E deixe isso claro para quem quer que esteja lendo seus posts. Aí, os leitores saberão a hora certa de visitar seu blog novamente.

Mais dicas de vida blogueira aqui... velhinhas, mas sempre úteis. ;-)

quinta-feira, agosto 27, 2009

Top clichês

Dos textos de viagem:

- Águas cristalinas
- Vegetação exuberante
- Povo hospitaleiro

A-do-ro!

quarta-feira, agosto 26, 2009

Genovevas não têm infância

Meu avô por parte de mãe se chamava Álvaro José.

Sempre achei que o nome supercombinava com a imagem (de uma foto em preto e branco) que tenho dele: um homem bonitíssimo, de terno, cabelo preto e liso penteado para trás e um volumoso bigodão. Em síntese, a imagem de um senhor respeitável do Brasil dos anos 1940/1950.

Mas sempre tive a maior dificuldade em imaginá-lo menino. Tudo por conta do tal nome. Não adiantou eu vê-lo criança, em meio a carroças, bichinhos e outras pessoas (vestidas em roupas campeiras, num esquema tipo O Tempo e o Vento, sabe?), em mais uma foto PB do início do século 20. Continuo achando que todos os Álvaros (puros, Josés e variações) já nascem de terno e bigode.

Tenho essa mesma estranha sensação quando leio ou ouço alguns outros nomes. Pense, por exemplo, nas Serafinas, Josefinas e Genovevas de 100 anos atrás. Não dá para imaginar uma bebê ou uma criancinha escolar batizadas assim. Genovevas não têm infância. Nascem vovós.

Da mesma forma, os indivíduos de nome Aderbal, Horácio, Bartolomeu, Altair, Adão e Aristóteles (entre outros), acredito, vêm ao mundo queimando etapas. Passam direto à fase em que a gente paga contas, declara imposto de renda e lê jornais enquanto viaja a trabalho. Se bobear, devem ter um pince-nez no bolso do paletó.

O mais engraçado é que não vejo nenhuma dessas alcunhas voltando à moda -- nessa onda que as pessoas têm tido ultimamente de batizar a molecada com nomes vintage, tipo Bento. Ou seja, por muitos e muitos anos, Aderbais, Horácios e companhia continuarão não tendo infância. Pelo menos na minha cabeça.

Update: o que dizer, então, das Odetes???

terça-feira, agosto 25, 2009

Adoro listas - 2

Ontem, paguei um pouco mais da enorme dívida que tenho com a indústria do cinema e assisti a Fargo, dos Irmãos Coen (trailer aqui... sorry, não achei nenhum com legendas).

Fiquei apaixonada pelo roteiro e bege com o jeito patético do protagonista, um gerente de concessionária que manda sequestrar a própria mulher de modo a conseguir uma grana para projetos pessoais.

E enlouqueci com a atuação da Frances McDormand. Ela interpreta uma policial gravidíssima, ao mesmo tempo docinha e firme, que vai carregando o barrigão de sete meses para lá e para cá (em meio a um frio do cão) enquanto investiga os desdobramentos do sequestro. Pouca força de vontade, né não?

Me deu vontade de fazer um Top 5 com as melhores grávidas do cinema. Como só me lembrei de quatro personagens (e todas de filmes falados em inglês), sugiro que me falem de suas preferidas.

1) Marge Gunderson, a personagem da Frances em Fargo, né? Não bastasse fazer tudo que descrevi acima, ela ainda diverte ao passar o filme inteiro comendo e/ou pensando em comida. Genial.

2) Juno. Porque ela tem sempre uma resposta pronta. E é absolutamente surreal, em todos os sentidos que a palavra pode ter.

3) Helena Ayala, vivida pela Catherine Zeta-Jones em Traffic. Porque ela é redonda e enorme. Porque ela comanda o tráfico de drogas e se recusa a testar um "produto" porque está de seis meses. E porque logo no começo do filme, quando a personagem está num almoço entre amigas, participa de um diálogo mais ou menos assim:
AMIGA - ...Mas pato é tão gorduroso, por que você pediu?
HELENA - Não fui eu que pedi, foi outra pessoa.

4) Mariane Pearl, interpretada pela Angelina Jolie em O Preço da Coragem. É meio irritante ver AJ dizendo indiretamente "Por favor, galera, estou me esfalfando, me indiquem a um Oscar pela minha atuação humanitária, etc.". Mas eu gosto do filme. Cara, o processo de caracterização da atriz nesse filme é bacana. A atriz surge totalmente afrodescendente e barriguda, e o fato de ela estar esperando um baby do protagonista deixa tudo com uma tinta mais dramática. Enfim, vale a pena encarar a obra.

5) Bom, na falta de memória total, passo a bola pra vocês. Beijos.

segunda-feira, agosto 24, 2009

Tinta

De uniforme e boné, um cara passa de balde e rolo de tinta em frente à calçada do Memorial JK.

Pinta de branco o meio-fio que, minutos antes, estava tingido de cor de laranja. Culpa da poeira do cerrado.

E olha para o céu. Torce para que a tinta seque rápido. O dia está quente, mas nuvens pretas se avolumam sobre o boné.

Quando chega em casa, a chuva cai como a água da ducha.

Pela janela da casa simples em Santa Maria, ele se pergunta se vai ter de pintar tudo de novo quando chegar o outro dia.

terça-feira, agosto 18, 2009

Amanhã eu escrevo

Hoje não vai dar mais não.

Por enquanto, por que não dar uma olhada no trabalho desta mina aqui?

É dark, debochado e sempre muito feminino. Acho que você vai gostar. Beijo.

segunda-feira, agosto 17, 2009

Rá!

Sou completamente desligada quando o assunto é filme de comédia.

Há vários que nunca vi nem verei. Não faço questão. Humor grosseiro me deixa angustiada ("Eu, hein, Creusa?", você deve estar dizendo).

Mas este fim de semana eu vi dois: um no sábado, outro no domingo. Um totalmente sem querer (passou na tevê, eu comecei a assistir e gostei), e a outro num esquema bem planejado.

A primeira é Ressaca de Amor, de Nicholas Stoller, que traz o grandão Jason Segel no papel de um compositor de trilhas sonoras totalmente bobão e apaixonado pela ex-namorada. Ele viaja ao Havaí para tentar infernizar a lua de mel da moça, uma atriz de Hollywood que o trocou por um roqueiro britânico estilo Scorpions (só que pior) impagável.

Impagáveis também são a recepcionista morena (e marrenta) e o mensageiro gordinho do resort onde todos ficam hospedados. Genial.

A segunda comédia é Brüno, que estreou nos cinemas na última sexta-feira. A história está todo mundo meio que sabendo, né? Bom, basta eu acrescentar então que ninguém me faz rir tanto desde... Borat.

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Acho muita graça quando leio ou escuto a expressão "com um sorriso no rosto".

Ora, é possível sorrir com que outras partes do corpo?

(Não respondam, não respondam, não respondam! hehehehe)

sábado, agosto 15, 2009

Bom dia!

Ursinhos não combinam com o calor do inverno brasiliense. Mas a foto é só para dar uma idéia do que eu pretendo conseguir em algum momento deste fim de semana. Algo que eu venho me prometendo há um mês, mais ou menos. Aff.
:o)

sexta-feira, agosto 14, 2009

Café cenográfico

Mesa de café da manhã de personagem rico de novela tem pães, brioches, croissants e biscoitos.

Há suco de laranja, leite e café servidos por empregada uniformizada.

Frutas? Sim, óbvio. Em dois suportes: um somente para os morangos, cuidadosamente arrumados pela moça de uniforme. Outro para os demais tipos.

Os personagens normalmente não dão valor a essa variedade. Em mesa de café da manhã de novela, sempre tem alguém ocupado demais lendo jornal, discutindo a relação ou brigando mesmo. As brigas, claro, deixam pelo menos um personagem sem fome. Ele se levanta da mesa e vai fazer outra coisa.

Isso quando não tem alguém superatrasado, que só dá um golinho no suco de laranja, uma mordida num biscoito e vaza para a rua, deixando a mãe ou a empregada falando sozinhas:
- Você precisa comer direito, meu (minha) filho (a)!

Em síntese, ninguém come em mesa cenográfica.

E quando a não-refeição acaba, também ninguém escova os dentes (eca). Os superatrasados, por exemplo, já saem de mochila ou bolsa na mão.

Já repararam?

Update: esqueci de dizer o quanto odeio aquela clássica cena de Guerra dos Sexos em que a Fernanda Montenegro e o Paulo Autran jogam coisas um no outro no café da manhã. Eca, eca. O pior é que todo o mundo adora.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Dúvidas compartilhadas

Me peguei nos últimos dias com uma dúvida de cunho econômico e ambiental. Como outras pessoas talvez a tenham, compartilho aqui.

É o seguinte: não se passa um diazinho sequer sem que gentes me ofereçam panfletos de propaganda na rua. Aceito-os a depender da minha paciência no dia. Paciência, é bom esclarecer, para entulhar o MCDQEPDmóvel com um monte de papel que não pode ser usado para fazer bloquinhos de jornalista e com ofertas que não vou aproveitar nunca (sério).

Detesto folhetos de propaganda. São inúteis e ainda por cima sujam a rua. Ao mesmo tempo, sei que milhares de pessoas vivem de distribuí-los -- e, quanto mais gente aceitá-los, menos tempo eles vão precisar passar sob o sol e a umidade baixa de Brasília.

Daí a pergunta: se todo mundo simplesmente parar de aceitar folhetos de propaganda, será que os comerciantes vão buscar outras formas de anunciar -- a exemplo de bloquinhos inteiros, que têm uma utilidade e fazem a marca durar mais na cabeça do potencial consumidor?

Ou simplesmente vão botar na rua milhares de pessoas que, fora do mercado de panfletagem, tinham (e talvez continuarão tendo) poucas chances de emprego?

Que outras formas pode haver de anunciar que sejam ao mesmo tempo ambientalmente corretas e não explorem de forma desumana o trabalho das pessoas?

O link para comentários está logo ali, pessoal.

quarta-feira, agosto 12, 2009

Dia de pescaria

Entre as mil coisas que ainda não consegui, mas ainda conseguirei, está fazer uma supercaminhada na W3 Sul, em Brasília, em busca de grafites fotografáveis. São muitos. A cada vez que passo lá dirigindo, fico enlouquecida, seja porque nunca dá tempo de parar, seja porque raramente estou com a câmera.

Aproveitei que teria de ir lá no sábado e levei a máquina fotográfica junto. O tempo era curtíssimo, mas deu para fazer uns cliques. Todas as paredes são do Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), que recebeu no mês passado uma exposição coletiva de grafiteiros do Brasil e da França.

Não consegui ver a mostra na galeria, mas como os desenhos retratados na fachada também fizeram parte da exposição, deu (dá) para ter uma idéia de como ela foi. Colei abaixo uns detalhes de que gostei. Ainda há outros, mas vou postando nos próximos dias.


Sobrou uma tripinha de céu no alto da foto. Adoro isso.

O desenho acima ocupa a lateral inteira do bloco. Muito fera. Se você reparar, há no fundo um prédio residencial tipicamente brasiliense. E essa banca também é inteira grafitada (mas meio feiosa).

Stairway to Heaven 2. A primeira da série é essa aqui. ;-)

Não tenho nada particularmente legal para falar dessas duas últimas fotos. Bom, são grafites bem-feitos. É o que importa.

terça-feira, agosto 11, 2009

Tudo numa manhã só

Hoje eu vi um Fusca cor-de-rosa choque.

Mais cedo, na fila do supermercado, havia um pai de uns 2m de altura e camiseta de instrutor de academia. Estava com os filhos. O que havia no carrinho? Iogurtes cor-de-rosa e saquinhos de chips. Fiquei me perguntando: era tudo para ele? Ou só para os meninos? Ele virou professor de educação física para poder comer todas as bobagens que quisesse? Ou ele estaria, ao fornecer porcarias gostosas para os meninos, já garantindo campo de trabalho para os futuros colegas de profissão? Ou nada disso?

Estou editando um material sobre Curaçao. Tomando o maior cuidado com a translineação, claro.

E o tempo é realmente como uma trufa branca de Alba (embora eu nunca tenha experimentado uma): raro, valioso e dá um gosto bom a certas coisas.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Ainda hoje

Pessoal, dois dias sem post aqui... foi mal.

É que tempo virou artigo de luxo por aqui, mais raro que as trufas brancas de Alba ou uma dessas coisas muito chiques.

Dei plantão e fiz 50 coisas no fim de semana. Resultado: nada de tempo para blogar.

Mas... entre as 50 coisas que andei fazendo, há fotos de lindos grafites brasilienses. Pretendo colocá-los aqui ainda hoje. Esperem só mais um pouquinho. ;-)

sexta-feira, agosto 07, 2009

Yeah



Gostei disso de falar do Djavan aqui no blog. Vou repetir a dose com Sina, que tem uma percussão não identificada legal demais e uns vocalises lindos, que me fazem lembrar do pouco que conheço da música da África.

Fora que ela me parece totalmente adequada para comemorar a sexta-feira e o dia em que a fase 2 deste blog comemora 10 mil acessos. Yeah! :o)

quinta-feira, agosto 06, 2009

Festinha americana - 2



Existe uma fase na vida em que meninos e meninas se odeiam. Depois, outra em que um corre atrás do outro -- e aí eles passam o resto da existência brincando de "menina pega menino" (e vice-versa).

Entre essas duas, existe uma outra em que ambos os lados ensaiam uma tolerância, mas ainda não sabem como lidar com as coisas do amor (isso foi brega). Quando eu era mais nova, essa era a fase em que as festinhas americanas incorporavam música lenta ao repertório.

Tinha, por exemplo, Oceano, do Djavan, da trilha sonora de Top Model. Não, não se tocava a música do Placa Luminosa que fez parte da seleção musical da mesma novela.

O momento em que o DJ botava Oceano na vitrola era crucial. Os primeiros acordes criavam no mesmo minuto uma atmosfera meio tensa no salão.

Quem, afinal, teria cara de pau suficiente para chamar as meninas para dançar? E quem teria coragem de aceitar o convite dos meninos?

Então, meninos e meninas -- que até então dançavam juntos numa boa os passinhos dos sucessos do pop, numa prova total de boa convivência -- se dividiam. Cada grupo escolhia uma parede do salão e ficava ali, encarando o outro lado, como se um pelotão de fuzilamento estivesse à frente.

Isso quando um grupinho de meninas não ia se esconder dos meninos.

A dança lenta das festinhas tinha um código de regras informal, mas amplamente aceito pelo grupo de baladeiros mirins (hehe).

Primeiro de tudo: garotos tiravam garotas para dançar, salvo decisão em contrário por parte das chicas.

Segundo: moleque que era moleque chamava menina por menina, ainda que por dentro torcesse para ela não aceitar o convite. Pular alguém do paredão de fuzilamento grupo da parede em frente era de uma tosquice só comparável a bater na mãe em noite de Natal.
Alguns meninos paravam de chamar as colegas depois que elas recusavam da primeira vez -- mas nem todos faziam isso.

Terceiro: se você dançasse a noite inteira com determinado colega, isso não queria dizer nada. Não significava beijo nem namoro (uma leve quedinha, talvez). Afinal, eram todos pós-crianças e pré-adolescentes desengonçados, cuja balada ia das 20h às 23h.

A questão da distância entre o par dançante também é digna de observação. No início, o tamanho da separação entre os corpos era mais ou menos o de um braço. Basta dizer que ela ia diminuindo à medida que os pré-adolescentes tronchos davam lugar a teenagers loucos e hormonais.

Até que chegasse o ponto, é claro, de não ser mais necessária essa desculpa besta de música lenta para quem quer que fosse se aproximar de quem estivesse a fim.

quarta-feira, agosto 05, 2009

A propósito

Brasilienses e não brasilienses: vocês sabiam que aqui existe um Setor de Relações Públicas Norte? Sério. É onde ficam o autódromo, uma cerca que nunca me lembro para que serve mesmo, o autódromo... e só.

O lugar é um dos mais inóspitos da capital. E se chama Setor de Relações Públicas. Estranho.

terça-feira, agosto 04, 2009

Amo listas

Pensei numa hoje com os top 5 lugares que mais odeio em Brasília. Convido todo mundo a fazer o mesmo (se não forem daqui, podem falar das suas cidades também).

1. Setor de Oficinas - SOF (norte, sul, qualquer um)
Primeiro, porque é longe do resto da cidade. E não tem nada além de oficinas. Ou seja, se por algum motivo eu tiver que me bandear até lá, não é porque posso encontrar, sabe Deus, um cinema fofo, uma chocolateria incrível ou algo do gênero. Se eu precisar sair de casa para ir ao SOF, é porque tenho de ir à oficina. E ir à oficina é uma droga. Eu adoraria ter um secretário para ser dispensada dessa tarefa.

2. Setor Hospitalar (norte, sul, qualquer um)
Os motivos são quase os mesmos pelos quais execro o SOF. Quem vai ao Setor Hospitalar ou é porque está mal ou porque conhece alguém que esteja assim. Não bastasse isso, não há um lugarzinho sequer para parar o carro. Brasília tem carros demais, já falei, né?

3. Centro de Atividades do Lago Norte
É uma área relativamente nova da cidade, e como costuma acontecer em casos assim, é um lugar meio afastado e mal sinalizado. À noite, então... horrível. Não aconselhável para quem tem problemas de desorientação espacial (e olha que esse não é o meu caso).

4. Águas Claras
(Fica no meio do caminho entre o Plano Piloto e Taguatinga). Um milhão de prédios residenciais, pouca urbanização (altos lugares com pistas de terra) e pouco comércio. Passa metrô por lá, mas não atende a todo mundo. Para fazer várias coisas, é preciso ir de carro para Taguá ou para o Plano. E se você trabalha no Plano Piloto e precisa chegar cedo, não tem direito a enrolar nem cinco minutinhos: essa pode ser a diferença entre pegar a pista mais ou menos livre ou insuportavelmente engarrafada. E ainda há quem sonhe em comprar apê lá.

5. Rodoferroviária
Não que eu precise ir lá muito. Mas é provavelmente a rodoviária mais feia do mundo.

domingo, agosto 02, 2009

Chá de cozinha

Comprei (compramos) um aparelho de fondue.

(Nunca pensei que fosse dizer isso na vida.)

Lindinho demais e com preço bom. Estou louca para estrear. Só uma coisa me (nos) impede: falta álcool em gel em todos os lugares de Brasília. Culpa da maldita gripe suína, que tem esgotado os estoques do produto aqui e alhures.

Usar álcool normal é fora de questão. O manual de instruções do aparelho proíbe (sob pena do indivíduo pôr fogo na casa, provavelmente).

Será que vou ter de esperar até o próximo inverno? Estou achando que sim...

sábado, agosto 01, 2009

Festinha americana



Se você morou no Brasil no final dos anos 80 /começo dos 90, tem hoje algo entre 25 e 30 e poucos anos e nunca discriminou nenhum gênero musical, deve com certeza ter frequentado o que na época chamávamos de bailinho ou festinha americana (??) -- você escolhe a denominação.

Para quem ficou de fora da descrição acima, um resumo rápido: bailinhos eram animados basicamente pelos 'melhores' discos de trilhas sonoras de novelas (Top Model, Vamp, entre outros) e por muita house music comercial (também chamada de balanço, pelo menos aqui em Brasília).

Corona, Double You, Debbie Gibson e outros one hit stars que hoje vivem no anonimato (aposto que alguns estão estudando pra passar num concurso público) embalavam as nossas noites regadas a Coca-Cola e Chee-tos.

Ah, e dançava-se de passinho. Não que houvesse coreografias criadas para cada música. A gente bolava na hora e todo mundo dançava igual. A coisa mais parecida com isso que já vi é o line dancing dos norte-americanos.

Eu volto a essa época quase toda sexta-feira, quando estou no carro e ouço um programa de cinco horas (!!!) na 101.7 FM com todos os clássicos das festinhas dos anos 90. Vai das 19h à 0h.

Não, eu não ouço o programa do começo ao fim. É só pelo tempo em que eu estiver dirigindo. É o tempo de eu passar mal de rir com algumas coisas, querer dançar com outras e só.

Ah, esqueci. Também fico me perguntando: 1) Como os produtores fazem para garantir alguma diversidade ao repertório; 2) Até quando o programa vai durar, uma vez que os anos 90 já foram e ninguém mais faz música ao estilo daquela época.

Claro, faço isso só nas sextas em que estou com paciência pra ouvir esse tipo de música. Nas outras, vou escutar outros sons (muito melhores) em rádios diferentes.

Ficou curioso? Pois tem reprise hoje, a partir das 19h.

Assim que minha internet deixar de frescura (a conexão com certos sites não se completa), verei se quem mora em outras cidades pode ouvir pela web.