quarta-feira, setembro 09, 2009

Bicho verde



Bichinho de lâmpada verde, vocês já tinham visto? Eu, nunca.
Esse, como tantos outros, escolheu o meu lar, doce lar para dar seu último suspiro de inseto.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Coreia do Norte: vai encarar?



Assisti a um documentário perturbador no último domingo, depois do trabalho. Passou no Multishow, mas não consigo saber se vai ser reprisado.

Vi tudo meio caindo de sono, mas o tema era tão bom que não deu para não seguir até o final.

Todo mundo que acompanha mais ou menos as notícias internacionais sabe que a Coreia do Norte é um dos países mais fechados e estranhos do mundo. Que milhões de pessoas passam fome enquanto o Estado exibe um poderio militar absurdo e impõe uma política de culto à personalidade do atual ditador, Kim Jong-Il.

A Coreia do Norte não tem interesse em receber turistas. E os turistas, diante da dificuldade que é entrar no país, raramente procuram a Coreia do Norte como destino. Mas houve uma figura que não sossegou enquanto não conseguiu pisar lá: trata-se do norte-americano Shane Smith, da VBS TV.

The Vice Guide to North Korea (assista aqui, na VBS TV, ou aqui, em pedacinhos, no Youtube) mostra o barbudão num hotel ilhado e praticamente deserto, numa casa de chá que passou meses sem receber um visitante sequer, num videokê proibido para os norte-coreanos, em restaurantes que tentam disfarçar a carência de alimentos no país e em uma série de monumentos que exaltam Kim Jong-Il e o pai, o também ditador Kim Il-Sung.

Impossível não notar um certo tom entre o incrédulo e o jocoso (e dá para ser diferente? Como levar tudo aquilo a sério?) na narração do apresentador. Da mesma forma, não há como não perceber o estado de depressão e torpor que vai se instalando aos poucos no documentarista. E eu pergunto de novo: dá para ser diferente? Não, não dá.

É isso, meu povo. Vou nessa, que esse negócio de escrever sobre depressão e torpor deixa a gente com vontade de ouvir Pink Floyd. Beijo.

domingo, setembro 06, 2009

Como deixar um post agendado?

Respondendo à pergunta que a m.Jo fez nos comentários: é simples!
Montei um passo a passo:

1) Na parte de baixo da janelinha onde você escreve os posts, existe um link azul chamado Opções de Postagem. Clique nele.

2) Vai se abrir embaixo uma janela cinza. Repare que à direita existe um campo chamado "Data e hora da postagem". É lá que você vai arrumar o dia e o horário em que você quer que o post vá ao ar.

3) Pronto! Esse post foi escrito no sábado, mas entra no ar num domingo, às 7h em ponto, porque o deixei programado. Vamos ver se consigo atualizar o blog pelo menos dia sim, dia não.

Outra coisa legal para quem tem blog ou gosta de ler blogs é o sistema de rss. Por meio dele, os seus leitores ficam sabendo quando você fez post novo. Acabei de colocar um atalho para ele à direita desta página -- é a seção Não se perca de mim. Poético, não? ;-)

sexta-feira, setembro 04, 2009

Eu quero ouvir barulho!



Buraka Som Sistema, de Angola: me viciei nesse som na última semana. Vicie-se você também.

Ao contrário do Casa de Luanda, o primeiro dos blogs amigos a botar no ar o clipe de Kalemba, duvido um pouco que o kuduro eletrônico vá pegar no Brasil como pegou na Europa (o vídeo deste post foi feito em Portugal). Mas vai que eu estou errada, né? É esperar o próximo verão chegar e ver o que ele traz de tendências.

A vocalista tem uma energia inacreditável. O jeito de cantar me lembra o da M.I.A., que não por acaso andou gravando com o Buraka. Assista aqui ao clipe de Sound of Kuduro, projeto conjunto da turma. Só não aconselho a tentar repetir as coreografias em casa.

Update: botei ali em cima um link para o clipe de Bucky Done Gun, da M.I.A. Liberta, DJ! Hehe

quarta-feira, setembro 02, 2009

Proibido desacelerar

Faltar ao trabalho? Se você vive no Brasil e é da iniciativa privada, provavelmente vai concordar comigo: só em caso de fratura exposta, trabalho de parto já rolando ou câncer em estágio terminal.

Tenho a impressão de que ninguém mais deixa de ir ao trabalho porque está gripado, soltando muco por todos os poros, com febre, infecção intestinal ou amigdalite pultácea (se o nome é horrível, imagine a dor). Simplesmente porque há coisas demais a fazer.

Da mesma forma que ninguém dá um tempo na malhação porque está machucado, nem perde a balada porque tirou os sisos. Faltar à sessão de exercícios deixa a pessoa gorda no minuto seguinte, e não ir para a noite é coisa de... bom, deixa pra lá.

Proibido desacelerar. Proibido perder qualquer coisa desse nosso dia a dia. Parar é para os fracos, para os sensíveis demais aos apelos do corpo -- essa máquina que, afinal, está sempre a nosso serviço.

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Eu poso de defensora do movimento slow-qualquer-coisa, mas já trabalhei gripada mil vezes, já malhei machucada e só não fiz ainda a cirurgia para remover os quatro sisos porque sei direitinho: isso vai me tirar do ar por um fim de semana inteiro. É tempo demais.

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Daí que atualmente, com esse negócio de gripe suína, a ordem de um monte de empresas -- privadas e públicas -- é mandar todo mundo ficar em casa. Pelo menos nas empresas de que tenho notícia, claro. Gripou? Então, vai para o estaleiro até que o vírus (H1N1 ou não) suma do corpo.

Ou seja, pelo menos por enquanto, tem gente aliviada por não precisar ser um convalescente em meio a um monte de gente saudável e por não ter de encarar alguém gribado perto de si.

Update: as mil coisas para fazer vão continuar lá, para serem feitas, mas não é possível que não possam esperar nem um pouquinho.

Legal que de vez em quando as coisas sejam feitas da forma certa, não?

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A onda de paranoia coletiva instalada pela nova gripe também é interessante de observar. De repente, todos nós ficamos iguais ao Sr. Burns, dos Simpsons, que (em alguns episódios) não toca em nada por medo do que ele chama de "micróbios invisíveis" "germes microscópicos".

Me pergunto se o chefe da usina nuclear de Springfield conhece álcool em gel.