Dedicado ao mundo da imprensa, o Newseum, na capital dos EUA, está entre os museus mais legais onde já estive. E não é só pelo acervo nem por todos os recursos interativos oferecidos nos seis andares.
Seus banheiros merecem pelo menos uma visita, pois dão uma mostra de todas as cacas que um veículo de comunicação pode publicar: entre elas, estão manchetes ambíguas (como a da foto acima, "Bebês são o que a mãe come") e erros tão absurdos que fariam qualquer um, jornalista ou não, morrer de vergonha.
Fotografei algumas dessas frases enquanto dava umas boas risadas. Todas as placas identificam o mico pelo nome do jornal e pela data.
"Homem leva tiro nas costas; cabeça encontrada na rua".
"Collene Campbell luta pelos direitos das vítimas de homicídio depois de ter se tornado uma delas mais de uma vez".
"Correção: publicamos na última sexta-feira que hoje é o dia do apreço às camisetas (t-shirt); na verdade, é o dia do apreço ao professor (teacher)".
Fiquei com preguiça de fotografar plaquinha por plaquinha porque tinha ainda muito o que ver. Mas as manchetes acima (da direita para a esquerda) dizem o seguinte:
. "Instrumentos podem ser deixados dentro dos pacientes durante a cirurgia";
. "Focas canadenses negociam com credores";
. "Mulher encontrada morta no porta-malas que mantinha para si, dizem os vizinhos";
. "ISU revoga doutorado em plágio".
Esses e outros adoráveis erros são compilados desde 1961 pela revista Columbia Journalism Review. Clique aqui para ver outros...