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segunda-feira, julho 06, 2009

Wild is the Wind

Hoje achei que fosse conseguir fazer um post grandinho. Mas, como diria uma amiga, não vai estar dando para estar rolando. Aí, me lembrei que esses dias fiz um post sobre a Cat Power e prometi botar um vídeo dela. Bom, essa promessa é fácil de cumprir.

Wild is the Wind é uma das músicas do álbum The Covers Record, de 2000. Antes de ganhar vida na voz da artista norte-americana, a canção já havia sido gravada por Johnny Matthis, Nina Simone e David Bowie. Não conheço as duas primeiras. A do Bowie eu não achei melhor que a da Cat não... digam-me suas opiniões.

terça-feira, junho 23, 2009

De música e distância

Chegou agora há pouco, às 22h49, o seguinte e-mail:

Cat Power se apresenta dia 19 de julho na HSBC Arena – RJ

"A extraordinária cantora e compositora norte-americana volta ao Brasil depois das consagradas apresentações em 2007 e do sucesso de seu oitavo CD, Jukebox, em 2008. Chan Marshall, nome verdadeiro de Miss Power, nasceu em Atlanta, no estado da Georgia, em 1972. Passou muitos anos acompanhando o pai, também músico, pelo sul dos Estados Unidos, o que explica a influência do blues em seu trabalho. Reconhecida por suas canções angustiantes, calcadas no folk (...), fez seu primeiro show em Nova York em 1992 num pub no Brooklin. (...)

No Brasil, será acompanhada pela The Dirty Delta Blues, banda que também acompanhou a cantora em sua ultima passagem pelo Brasil. As guitarras de Judah Bauer (Blues Explosion), o teclado de Gregg Foreman (Delta 72), o baixo de Erik Paparozzi (Lizard Music) e a bateria de Jim White (Dirty Three) inserem referências de jazz, blues, folk e country no trabalho de Cat. O vocal marcante e quente da cantora dá uma roupagem encantadora a canções famosas e desconhecidas."

Amo a Cat Power. Das mulheres de voz triste da atual cena pop, nenhuma deixa o coração tão retorcido. Quando ela diz "My friend" em American Flag, então... a situação fica grave.

Um grande fã qualquer que não morasse no Rio de Janeiro provavelmente faria muitas coisas para vê-la de perto. Eu prefiro ficar longe, bem longe.

Temo os ídolos que vêm ao Brasil, criam aquela expectativa gigante (na mídia, nos fãs ou nos dois) e dão um show ruim ou sem-noção. A lista é tão grande que seria necessário um post só para ela. Ao que parece, a Cat (olha a intimidade) fez shows bem legais quando veio para cá no Tim Festival. Mas, ainda assim, acho melhor não me arriscar. Acho que faço melhor se deixá-la distante e altiva no meu altar pop.

A Cat Power que ecoa no meu MP3 ou no fone de ouvido do computador é perfeita e infalível. Não desafina, não perde o fôlego e repete a canção que eu quiser quantas vezes eu estiver a fim de ouvir. É bizarro gostar de alguém dessa forma, mas é assim que adoro aquela que há um bom tempo está entre os meus mais-mais.

Se o show for ótimo, vou ficar feliz pelos que foram. Se não for, não vai ter problema. Simples desse jeito.