Daqui da IAPC, em Foz do Iguaçu, o debate sobre desarmamento entre os deputados federais Alberto Fraga (PFL-DF, ardoroso defensor do Não) e Roberto Freire (PPS-PE, que só recentemente descobri que vota pelo Sim). As aspas estão na seqüência do que eles falaram:
NÃO
"Só se fala em segurança pública em época de eleições. Há tantos projetos de lei nessa área e eles estão todos dormindo no Congresso. Exemplo disso é um projeto de minha autoria, que tipifica o seqüestro-relâmpago, e que está com a tramitação parada. Se essa campanha não der certo, a culpa é de vocês, que não vão conseguir desarmar um bandido. Só vão ser punidos aqueles cidadãos que apresentam seu endereço e seu CPF para poder ter o direito a uma arma".
SIM
"Sei que a segurança é um problema individual. Mas por essa argumentação, daqui a pouco vamos ter que começar a nos perguntar: para que ter polícia? Se o Não ganhar, vamos nos perguntar: teremos políticas públicas, ou financiamento, para aqueles que quiserem exercer esse direito? Vai ser essa selva? Vamos pedir à Caixa Econômica financiamento não para computadores, mas para armas? Imagine só a sociedade indo atrás dessa idéia falaciosa de direito"
2 comentários:
Azeite
Este argumento do SIM é falacioso ao extremo; a venda de armas já é absolutamente restrita. A única coisa que está em discussão, ÚNICA, é: permite-se ou não o comércio legal de armas? Pronto, só isso. Mas juro que já cansei disso... Olhe, não se esqueça de ir ver os quatis, são tão bonitinhos! Muitos beijos.
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