segunda-feira, janeiro 24, 2011

Não recomendado para quem odeia aranhas

As nuvens se avolumam no céu, e uma chuva de aranhas parece cair de lá de cima.
Apocalipse? Não. Coisas dessa vida no cerrado.

Elas se sustentavam numa teia quase invisível que se armou havia dias no Parque Olhos d'Água, na Asa Norte, aqui em Brasília. Fui para lá no fim de semana e, felizmente, estava com a câmera.

Com uns oito metros de largura, a teia começava na grama e só terminava um pouco acima do poste. Claro que todo mundo parava pra olhar.

Tirei um monte de fotos, mas, entre um clique e outro, tinha que dar uma espanada básica (quem estava em volta fazia o mesmo). Vai que um bicho desses cai nas nossas cabeças? Eca!

Não consegui encontrar quem me explicasse o como, o quando e o porquê delas (venenosas ou não? Também não sei) terem montado essa parede quase invisível -- e possivelmente perigosa. Pior: voltei lá hoje e a teia não existia mais. Vou ficar devendo essa explicação para mim e para o leitor. Triste.

O parque tem dessas aparições. Palavra de quem já viu galinha d'angola, perus e até um coelho cinza enorme, gordíssimo, dando uma banda por ali.

5 comentários:

Anônimo disse...

FANTÁSTICO!!!

Homi disse...

Como diria o saudoso januário de oliveira:
"Sinistro... Muuuito sinistro"!
:-D

Anônimo disse...

Surreal. E nojento, pra não dizer assustador, rsrsrsrsrs.

Homi disse...

Eu vi as galinhas d'Angola hoje!
Saudade do seu blog! Volta logo!

Vinicius disse...

Aconteceu algo parecido no Paraná, semana passada. O veneno dessas aranhas não é nocivo ao ser humano e, as teias produzidas por elas (sempre no final da tarde/início da noite) são feitas individualmente e acabam sendo unidas, com o único intuito de capturar alimento (insetos). Pela manhã as aranhas mesmas destroem as teias, para evitar que as aves a façam... (retirei essas informações de um site).