terça-feira, janeiro 31, 2006

Gente,

Depois de mais vários dias sem nem olhar para o computador, voltei pra contar as novidades. Ao fim de três dias e meio em São Miguel do Gostoso (RN), vim para Natal curtir o agito.

Gostoso é literalmente uma delícia, todos (me refiro somente a vocês, leitores VIPs deste blog) deveriam vir antes que o lugar vire moda – e fique infestado de resorts carésimos, tiozões abusados, vendedores ambulantes a rodo, carros com o som ligado no último volume e prostitutas mukissas.

Mas eu estava sentindo falta de um pouco de agito, já que lá tem basicamente casais e famílias com crianças (viajei sozinha). Vim para um albergue aqui em Natal e foi tudo de bom. É uma construção em formato de castelo medieval, o lugar é superconfortável e tem gente boa do Brasil e do mundo inteiro. Como lá não tem TV, nem internet, e a oferta de passeios para todos os lugares é grande, acabei ficando mais uns dias sem dar notícias.

Já passeei duas vezes de buggy pelas dunas (com emoção), mergulhei com os robalos & outros peixes, conheci Tibau do Sul / Praia do Amor /Pipa e fiz um monte de coisas legais, como aerobunda (finalmente!!!!). Assim que eu voltar para Brasília eu vou colocar umas fotinhos aqui.

Hoje de manhã, alguns dos melhores amigos que fiz aqui foram embora para suas respectivas cidades. Fomos para a praia aproveitar o mar e nos despedirmos (rolou um certo banzo). Agora acabei de almoçar num rodízio de camarões e vim para o cibercafé aproveitar para pegar um ar condicionado e fazer a digestão, já que o sol lá fora está de rachar.

Beijos a todos e até a volta,
Mari

terça-feira, janeiro 24, 2006

Hum!

Gente, como podem ver, fiquei vários dias sem mandar um post e, pelo jeito, vou ficar mais vários sem nem tocar neste blog. Estou em São Miguel do Gostoso (RN), uma terra maravilhosa esquecida por quase todas as empresas de telecomunicações (tem uns orelhões da telemar, um pouco de internet e só). Meu celular não pega, estou longe de qualquer resquício de tecnologia e estou muito, muito feliz.

O mar daqui não é azul como nas fotos dos folhetos turísticos (nunca é, né? Esses polarizadores são a melhor coisa já inventada para fazer imagens desse tipo), mas é limpo e calminho, do jeito que eu sonhei. Está sendo muito bom. Em fevereiro eu volto, isso se não me der uma louca e eu não virar dona de pousada, DJ de trance, artesã ou qualquer outra atividade que as pessoas inventam quando gostam de um lugar e não querem mais ir embora.

Beijão a todos, Mari

domingo, janeiro 22, 2006

De volta ao cerrado

Cheguei hoje a Brasília, depois de uns dias andando intensivamente por essa cidade louca de meu deus chamada São Paulo. Estou meio cansada porque caminhei à beça e fui a umas baladas, mas valeu muito a pena. Minha atividade blogueira :-) foi menor do que eu esperava, mas estava difícil acessar a internet. Amanhã eu vou tentar contar mais da viagem, assim que der um tempinho. Bjos a todos.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

A princesa rock and roll

O sempre festejado Alexandre Herchcovitch finalmente conquistou meu coração empedernido. No primeiro dia da SPFW, apresentou sua coleção definitivamente mais linda em um salão enorme, todo decorado com brasões bem ao estilo medieval. Mas sem se esquecer de seu símbolo clássico, as caveiras, que também estamparam as bandeiras do cenário.

É a sua criação mais bela porque também é a mais minimalista. E a mais feminina. Suas misturas estranhas de cores e estampas, que eram vistas em desfiles anteriores, deram vez a um conjunto muito mais limpo. A começar pela cartela de cores: preto, muito preto, e cinza escuro, abriram o show. Depois, vieram acompanhando peças em verde claro, rosa-pêssego, um roxo meio pálido. Mas tudo muito discreto. O máximo de exagero a que Herchcovitch se permitiu, dessa vez, foram algumas peças em duas cores (verde e rosa-pêssego, por exemplo). As estampas foram pouquíssimas e passavam longe dos quadriculados over de coleções anteriores.

As modelagens amplas, uma característica do estilista, não poderiam faltar. Tecidos molinhos deram forma e movimento a blusas e saias, que compunham looks com calças e casacos de brim e lã. As calças eram bem sequinhas, mas não apertadíssimas – uma marca do estilista, que em outras ocasiões disse achar a moda brasileira "justa demais".

A contraposição de tecidos leves e pesados, de cores claras e escuras, veste uma mulher que tem forte influência da Idade Média (daí a decoração com brasões no cenário). Golas altas, cinturas marcadas no lugar certo (quase nada de saint-tropez), mangas bufantes e amarrações delicadas fazem parte do conjunto. Surpreendentemente, tudo também tem um toque meio gótico, que faz lembrar o rock dos anos 80 – lembrem-se, época em que a gente também viu quase tudo isso nas roupas. As calças no estilo montaria, usadas pelas mocinhas por baixo das saias, vestirá as mulheres no próximo inverno. Nos pés, para amenizar o frio, botas – usadas sempre, com saia ou por cima das calças. No máximo, um sapatinho fechado.

Adivinhem onde??

Pessoal, estarei em São Paulo até sabe Deus quando, realizando um sonho antigo: participar da São Paulo Fashion Week. É isso mesmo!!! O MCDQEUPD está na SPFW!!! Sensacional!!! De modo que de hoje até o dia em que eu sair daqui, devo só escrever textos sobre moda. Vamos ver como me saio...

segunda-feira, janeiro 16, 2006

De volta a Quem somos nós?

Respondendo a um dos comentários deixados aqui recentemente: eu fui ao cinema sabendo que Quem somos nós era um documentário com elementos de dramatização. E só. O jornal descreveu o filme como "a história de uma mulher que vive uma experiência que vai mudar o entendimento da própria vida", ou algo assim. Minha amiga, indicada pelo terapeuta, rumou para a Academia de Tênis, eu a acompanhei (ela detestou, eu saí do filme meio desconfiada e outra amiga nossa disse que "aquele era o começo de um novo tipo de mensagem no cinema").

A argumentação dos especialistas do filme até que faz sentido – ajudaria muito se os nomes e especialidades dos ditos cujos fosse mostrada no começo da película, e não no final, como foi feito. A correlação entre bioquímica e emoções (não estou nem falando de física quântica) é algo amplamente estudado pela ciência convencional. Até eu saí do filme dizendo que dá vontade de experimentar e ver se dá certo, embora sabendo que é impossível agir assim sempre.

Só que achei o filme tosco assim mesmo. As atuações são horrorosas e os efeitos especiais, uma droga, apesar de feitos com aparente capricho. A forma, nesse caso, não ajudou muito a suavizar a minha avaliação sobre o conteúdo do filme.

Não tem jeito: as teses que costumam chamar de "auto-ajuda" não falam ao meu coração. Tanto pelo que pregam, como pelo uso que foi feito delas (para incentivar a galera que vende Amway, por exemplo), me dão uma preguiça danada. É um filme que tem seu público admirador, e eu não faço parte dele. Nada pessoal, leitores! :-)

Pingüins e cia.

No dia em que fui ver Cidade Baixa (um filme bom, porém tenso), me deliciei com o trailer de A Marcha dos Pingüins, que tratei de assistir assim que estreou, neste final de semana. E, mais uma vez, curti um monte. Isso porque amo documentários (de qualquer tipo) e desenvolvi um gosto especial por observar quase todos os animais (menos os insetos voadores e cascudos). Não achei o filme moralista e não senti nenhum tom do tipo "tudo pela família" ou "no final o amor sempre triunfa".

Bichos são bichos, ué, não levam em conta questões culturais como essa. Fêmeas protegem os seus filhotes porque sim, casais se acasalam e eventualmente se reencontram porque sim (e não porque o amor triunfou) e às vezes certos pais têm de abandonar os filhos porque num ambiente daquele a própria sobrevivência tem de vir em primeiro lugar (e não porque existe um suposto senso de família).

O engraçado – fazendo um parênteses – é que, há muito tempo, quando eu era solteira e curtia boate, eu adorava ficar observando os jogos de sedução que aconteciam entre as pessoas. É ritual de acasalamento, mesmo, não muito diferente dos que existem entre os pingüins na Antártida. E me lembrei disso quando, ainda no começo do filme, algumas fêmeas se estapeiam porque o número de machos é insuficiente para a procriação. Não ia estranhar se aparecesse alguma legenda do tipo "sai daí, piriguete, que o macho é meu!!". É hilário.

Por falar em legendas e diálogos, muita gente também criticou as falas atribuídas aos pingüins, por serem (entre outros adjetivos que li em várias matérias) "forçadas" e "descabidas". Fui ao cinema até meio desconfiada, mas no final das contas não me incomodei. Acho que é só uma alternativa à narração convencional dos documentários, sem contar que deve facilitar a vida das crianças que serão levadas pelos pais para ver o filme (tenho certeza de que os meus fariam isso). É só assistir à versão em francês que fica tudo certo.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Tá chegando...

Hoje eu leio os últimos textos do caderno de terça-feira, deixo umas coisas adiantadas e depois... férias!!! Nem acredito. Estou cansada, mas nessas horas a expectativa deixa a gente muito mais leve. Vou ficar na cidade mais uma semana, descansando, lendo, estudando, blogando, malhando, etc., depois eu caio na estrada. Farei um suspense quanto ao destino, mas posso adiantar que é um lugar onde não tem muita tecnologia não :-)

quarta-feira, janeiro 11, 2006

terça-feira, janeiro 10, 2006

Bom selvagem

Índio quer ganhar R$ 1 milhão. Índio faz fita para participar do Big Brother 6.
Fiquei impressionada. Deveria estar? Ou isso é coisa de gente antiquada?

Contagem regressiva

Eu nem ia fazer isso, mas já que a Débora (que senta na minha frente) começou...
digo que só faltam 6 dias para as minhas férias!!!! E nos próximos dias vou continuar contando!!!
Uhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhu!!! :-)

sábado, janeiro 07, 2006

Novidades no blog

Coloquei no menu lateral alguns dos meus posts antigos preferidos. Vejam lá!

Homem das neves


O Natal passou e o dia de reis também, mas nem todo mundo tirou as luzinhas típicas de fim de ano. A sombra desse homem de neve surge toda noite na divisória das varandas do meu ap. e do vizinho.

música + clip

Inacreditável!!! A TV está ligada na MTV e há mais ou menos quarenta minutos eu só ouço (pasmem) música!!! Nada de programas de auditório nem de Daniella Cicarelli. Só Nirvana (The man who sold the world), alguma banda que tocou Little wing (Jimi Hendrix), No Doubt, etc. etc. Coisa rara nos últimos tempos.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Matéria dos blogs!

Copiei e colei no post abaixo para que todos possam ler e dar uma incrementada nos blogs (confesso que o meu ainda tem várias melhorias a fazer). O texto é só o da capa, que tem o que realmente interessa a nós que já temos um blog.

Se alguém ainda não tiver blog e precisar de uma dica para encontrar o melhor serviço, mande um comentário que eu posso fazer algumas sugestões, certo?

É hora de blogar

Conte as histórias das férias, publique seus melhores contos, mostre suas opiniões sobre o mundo. E conheça algumas dicas para fazer de sua página um sucesso entre os internautas

Mariana Ceratti
Da equipe do Correio

Para muita gente, janeiro tem cara de férias, viagens, diversão. Depois de passear, conhecer lugares e pessoas diferentes, que tal registrar tudo isso em um blog? Cada vez mais fáceis de construir, esses sites fizeram mais democrática a publicação (ou postagem, como se diz no jargão dos blogueiros) de textos, fotos e até vídeos na internet. São um ótimo meio de contar aos amigos, parentes e conhecidos todas as histórias que você e seus amigos — sim, os blogs podem ser elaborações coletivas — devem viver neste começo de ano.

Para atrair leitores

Incluir o seu site em um feed
Esses serviços servem para avisar outros internautas sobre atualizações que você tenha feito no seu blog. Neles, o blog ganha visibilidade ao ser incluído em listas de “atualizados recentemente”. Alguns sites de feed ainda possibilitam que outros internautas “assinem” seu blog e recebam as novidades por e-mail assim que você escrever algo novo.

Permitir que seus posts sejam enviados por e-mail
Dependendo do blog, há botões que dispensam o CTRL+C CTRL+V e facilitam a vida de quem quiser passar para frente um texto (post) que você tenha escrito.

Caprichar no português
Preste atenção à gramática, use corretamente as maiúsculas e minúsculas e não descuide da pontuação. Ao escrever “aXiM”, o máximo que você pode atrair são os seus “mIguXinHuXxX”.

Atualizar constantemente
Se outros internautas entram em seu blog constantemente e nunca vêem um novo texto ou foto, a tendência é que eles deixem de visitar a página. O ideal é estabelecer uma periodicidade e manter-se firme nela.

Pensar no seu público-alvo
Pode ser a sua família, amigos, clientes ou interessados em um assunto que é seu objeto de pesquisa. Quando você tem essas pessoas em mente, fica mais fácil pensar em tópicos e estabelecer uma linguagem para a escrita.

Dar preferência aos textos e parágrafos curtos
Eles tornam mais fácil a leitura das páginas de internet. Isso não quer dizer que você nunca vai poder escrever textos longos.

Usar links para outros blogs
Eles também dizem bastante sobre você: quem você admira e lê

Colocar o endereço do seu blog na assinatura do e-mail
A dica é importante principalmente para quem usa o blog com fins profissionais, já que assim o destinatário poderá saber melhor quem é você.

Ser um comentarista ativo
Se você lê um blog com freqüência, deixe comentários sobre o que você achar interessante. Isso faz com que outros internautas vejam que você tem algo a dizer e funciona como um convite para que eles visitem seu blog.

Imprimir o endereço do seu blog em cartões, adesivos etc.
Para divulgar melhor seu trabalho ou criação artística, essa informação pode ser tão importante quanto seu telefone ou e-mail.

As dicas foram adaptadas do texto Divulgando seu blog, publicado por Biz Stone no site Blogger.com. Ele é autor dos livros Who let the Blogs out? e Blogging: genius strategies for instant web content

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Os erros mais comuns

Falta de biografia (perfil) do autor
A não ser que você seja alguém famoso, a maior parte dos leitores não vai achar o suficiente simplesmente saber seu nome. Os internautas podem querer saber: você tem alguma credencial ou experiência no assunto que está comentando?

Falta de foto do autor
Uma foto é importante porque dá uma cara mais pessoal ao blog. Com a foto, as pessoas que já o encontraram antes vão reconhecê-lo pela foto, e as pessoas que leram seus textos vão saber que é você quando o encontrarem pessoalmente

Títulos que não descrevem nada
A dica vale principalmente para blogs profissionais: os usuários devem estar aptos a captar o conteúdo de um texto pelo título. Títulos escritos em CAPS LOCK também são ruins. A velocidade de leitura é reduzida em 10% e os usuários podem achar que você está gritando com eles.

Os links não dizem para onde vão
Diga aos seus leitores aonde eles estão indo e eles vão querer saber o que há na outra ponta do link. Geralmente, você deve dar informações preditivas ao longo do texto, ou nas palavras que cercam o link.

Os melhores textos desaparecem
Não deixe seus melhores textos esquecidos nos Arquivos, onde as pessoas só encontrarão algo se elas souberem quando você os publicou. Escolha alguns deles e destaque-os em um menu no seu blog.

A única forma de navegação possível é o calendário
O calendário nem sempre organiza as informações da melhor forma. Alguns blogs provêem uma forma de classificar os posts de modo que os usuários consigam fazer uma lista de todos os posts que fizeram em um deteminado tópico. Use essa categorização e os textos ficarão mais fáceis de achar.

Freqüência de publicação irregular
Para garantir uma produção constante, guarde algumas de suas idéias e escreva-as quando você estiver numa fase de pouca criatividade.

Misturar tópicos
A sugestão vale para blogs profissionais: quanto mais específico for o seu conteúdo, mais selecionados serão os leitores. Isso o torna mais influente no seu nicho. Os sites especializados comandam a web, tenha isso em mente.

Esquecer que seu futuro chefe pode ler
Quando você escrever qualquer coisa na internet, pense em como isso vai soar para um chefe que queira contratá-lo daqui a dez anos. Uma vez que certas coisas são publicadas, elas ficam arquivadas na internet, indexadas em milhares de serviços que você talvez nunca vá saber.

Ter um domínio genérico de blog
Esta também vale para quem pensa em fazer, do próprio blog, um ganha-pão: é tentador começar um blog em qualquer serviços que ofereça contas gratuitas. Mas custa R$ 30 por ano ter seu próprio nome de domínio (o registro, no Brasil, é feito pelo Comitê Gestor da Internet, no endereço www.cgi.br). À medida que sua atividade blogueira ficar mais séria e consolidada, saia de um nome de domínio que seja controlado por outrem.

As dicas foram retiradas e adaptadas do texto Weblog Usability: The Top Ten Design Mistakes, escrito por Jakob Nielsen, especialista em usabilidade na internet, e disponível na íntegra (em inglês) em http://www.useit.com/alertbox/weblogs.html

(Publicado no Correio Braziliense do dia 3 de janeiro de 2006)

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Eu quero

De volta ao trabalho depois de uma semana de recesso (foi ótimo!!!), descobri a seguinte notícia na coluna do Marcelo Balbio, no Globo:

iPod: Música para o Snoopy
Uma companhia japonesa chamada Runat (www.runat.co.jp) decidiu unir duas paixões: o iPod e o Snoopy. Ela preparou um kit com uma edição limitada do iPod Nano com estampas do cão e sua turma. Tem capinha, bolsa, adesivos, suporte e cordão para pendurar. São apenas mil unidades, mas à venda por enquanto somente no Japão.

Não tem ninguém indo para o Japão não?

Plural

Do Felipe, por e-mail:

01 jornalista - Uma entrevista exclusiva
02 jornalistas - Alguém está com a orelha quente
03 jornalistas - Almoço no Brasília Shopping
04 jornalistas - Cerveja no Beirute ou no Bar Brasil quinta à noite
05 jornalistas - Festa na Vila do Tênis

:-)

quarta-feira, janeiro 04, 2006

É hora de blogar

Foi uma das matérias que mais gostei de fazer nos últimos tempos, por motivos óbvios :-)Basicamente, tem dicas para melhorar o seu blog (que estou implementando aqui aos poucos), o que não fazer com um blog e alguns serviços para quem está pensando em montar o seu.
Como o texto é muito grande, quem quiser pode pedi-lo que eu mando por e-mail. Assinantes do Correio Braziliense podem lê-lo aqui.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Esqueci de dizer!

A trilha sonora de Habana Blues está à venda na Livraria Cultura. Vi um exemplar rolando por lá na véspera do Natal. Recomendo totalmente.

Habana blues

É uma pena que Habana Blues só esteja passando em um cinema em Brasília, aquele lá do aeroporto, que pouca gente se anima de ir. O ideal seria que o dono do cinema deixasse de passar aquela droga do Quem somos nós? (auto-ajuda quântica, como bem definiu o Jr. Se você não viu, não gaste seu $ indo no cinema: pode deixar que alguma hora o GNT vai exibi-lo de graça) e dedicasse pelo menos mais uma sala a esse filme gracioso, o primeiro que vi em 2006.

Melhor contar rapidamente a história, né? Vai que alguém aqui não viu o trailer. É sobre dois grandes amigos que são músicos, acabaram de lançar uma demo (Habaneando) e vêem a oportunidade de começar a trabalhar com produtores espanhóis. Surge aí uma superchance de fazer o próprio trabalho conhecido, ganhar em euros e sair do país. Largar dessa vidinha de nhaca que deve ser Cuba hoje – produtos racionados, preços altíssimos no mercado paralelo, carros que não andam direito, cidades sucateadas, nada de liberdade de imprensa, nada de internet, nada de nada, argh.

Não tem jeito, não tem como um filme feito em Cuba, sobre a situação atual do país, não ganhar contornos políticos, ainda que este seja um filme leve e divertido.

Eu fiquei torcendo muito pelos dois, mas há um ponto da história em que a gente começa a se questionar se a coisa vai valer a pena mesmo. Só o que posso adiantar é que um dos amigos começa a agir como se estivesse muito-a fim-demais de ir logo para a Europa, e que isso não é legal. Vejam o filme para descobrir o resto da história...

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Cuba era uma das minhas possíveis opções de férias há alguns meses, e o filme me deixou com vontades antagônicas: ir agora / esperar porque não vale a pena, pelo menos não agora. Depois de assisti-lo, meu desejo era de ir para lá para descobrir essas bibocas onde se faz música boa e tudo que não seja turismo oficial. Mas a perspectiva de pagar caro por certas bobagens me desanimou deveras. Temo pelo país com Fidel, mas também não me tranqüiliza pensar o que pode acontecer com Cuba quando toda a geração da revolución morrer.

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Aos que viram o filme: Alberto Yoel (Ruy) é ou não é uma versão cubana e melhorada de Lenny Kravitz?