sábado, junho 27, 2009

Piadinhas dos velhos tempos


De vez em quando, amigos com mais tempo de jornalismo que eu adoram contar histórias de quando as redações eram maiores e mais pândegas. Algumas delas me deixam pensando como é que as pessoas arrumavam tempo para fazer coisas básicas como escrever, revisar, diagramar e cia. enquanto tocavam a zona.

Não sei se esse tipo de coisa acontece em outros ambientes profissonais porque a minha experiência fora de redação inclui apenas dois escritórios supersérios e uma escola de inglês (onde eu passava mais tempo com os alunos do que com qualquer companheiro de trabalho). Vocês podem esclarecer a minha dúvida deixando um comentário logo ali. Agora, vamos aos truques das novas/velhas redações, companheiros.

Fulano de tal? É aquele ali, ó
É o seguinte: profissional novo pergunta ao colega veterano quem é o Fulano de Tal. Colega veterano aponta uma pessoa nada-a-ver-com-nada e manda o novato ir lá falar com ela(e). A tal pessoa nada-a-ver-com-nada poderia, a depender da própria personalidade:

a) Ficar titica da vida;

b) Encarar numa boa e apontar quem seria, na verdade, o Fulano de Tal correto;

c) Entrar na brincadeira e apontar uma outra pessoa nada-a-ver-com-nada como o sujeito a quem o novato estava de fato procurando.

Novato sofre, né não?

O Fulano de Tal é aquele ali. Cuidado, que ele é supergrosso
Essa é quase autoexplicativa, né? Quem é crédulo (ou medroso) e ouve uma dessas chega perto do outro falando fininho e quase pedindo desculpas por existir. Normalmente, o grosso em questão é um superquerido ou um fanfarrão (às vezes, os dois).

Fala bem alto com o Fulano de Tal porque ele é surdo
Essa também é autoexplicativa. Pense na quantidade de gente que não deve ter ouvido uns gritos proferidos por focas em todo o mundo...

Outras histórias - de pandeguice nas redações e de bom e mau jornalismo - estão em O Repórter e o Poder, de José Carlos Bardawil. Divertidíssimo sob um monte de aspectos, o livro inspirou esse post.

2 comentários:

Acid Rock disse...

Só consegui pensar em um cara... PEPÊ! HAHAHAHAHAHAHAHA.

Beijos do Arthur!

Mari Ceratti disse...

Arthur,
Perto do que o Pepê já fez, essas piadinhas não são n-a-d-a!
Beijo!
:-D