Atendendo a pedidos, coloco abaixo a tradução do poema do post aí de baixo... :o)
Estou ferrada.
Ao longo dos últimos três dias, tentei achar uma definição para o amor
E agora estou ferrada.
Procurei no meu coração por palavras fortes,
Frases precisas e versos nobres,
Mas tudo o que achei foram conceitos cafonas.
O que devo fazer?
Será que fujo?
Será que deixo de entregar meu dever de casa de inglês
À professora, que acreditou em mim
E cuidadosamente escolheu o tema
Para a minha redação semanal?
Não. Seria ignóbil da minha parte.
Ao invés de desistir, vou buscar o que ainda está mais fundo em mim,
Revolver até encontrar o abissal, o imensurável,
Vou cavar e suar e sangrar, se necessário,
Até encontrar a resposta.
Peraí, acho que encontrei algo.
Parece uma fita de DNA.
Na verdade, é uma fita de DNA.
Vamos olhar mais de perto?
Eu me reconheço em cada alelo.
Veja só: cabelo loiro, olho verde,
Dedos do pé em forma de martelo e, incrível!,
Vejo a todos que amo
Gravados nas minhas fitas de DNA.
Por que os amo?
Já descobri: não posso dizê-lo só com palavras.
Amo mamãe porque ela é quentinha?
E o homem que escolhi? Por quê?
É pela simples combinação de manifestações biológicas
Que tomam conta de mim quando os vejo,
Os toco e os abraço? Não sei.
Só sei que todas essas pessoas são preciosas informações
Escritas no fundo do meu interior.
Não tentarei entender o resto:
Seria um esforço inútil.
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terça-feira, fevereiro 17, 2009
My first poem

Poesias nunca foram muito a minha praia. Lê-las me desconcentra (bizarro, eu sei). Escrevê-las, pior ainda. Mas ler e ouvir essa, digamos, jam poética me empolgou. Resolvi fazer um dever de casa respondendo com versos à pergunta "What does love mean to you?". E resolvi colocar na internet sem correção e sem censura, na marra mesmo, da mesma forma que um pai faria ao jogar uma criança na água para ensiná-la (?) a nadar. Espero que gostem.
I’m hopeless.
For the last three days, I tried to find a concept for what love is
And now I feel hopeless.
I searched within my heart for strong words,
For precise sentences and noble verses,
And all I found were cheap definitions.
What should I do?
Should I flee?
Should I not hand my English homework
To my teacher, who trusted me
And carefully chose this heart-related theme
For my weekly writing assignment?
No. That would be so ignoble of me.
Instead, I will seek for the yet deeper in me,
Carve until I discover the abyssal, the immeasurable,
I will dig, and sweat, and bleed, if necessary,
To finally find the answer.
Oh, I think I found something.
Looks like a DNA strip.
Well, it’s a DNA strip, indeed.
Shall we take a look at it?
I recognize myself in each and every allele.
There you are: blond hair, green eyes,
Hammer-shaped foot toes, and, amazing,
I see everyone I treasure the most
Engraved in my DNA strips.
Why do I love them?
I found out: I can’t define it with mere words.
Do I adore mom because she’s warm?
And how about my significant other? Why?
Because of the combination of biological signs
That take over my body whenever I see them,
Hear them, hug them? I don’t know.
All I know is that those people are precious
Pieces of information written in my very inside.
I won’t try to understand the rest of it:
That would be an effort in vain.
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