De uniforme e boné, um cara passa de balde e rolo de tinta em frente à calçada do Memorial JK.
Pinta de branco o meio-fio que, minutos antes, estava tingido de cor de laranja. Culpa da poeira do cerrado.
E olha para o céu. Torce para que a tinta seque rápido. O dia está quente, mas nuvens pretas se avolumam sobre o boné.
Quando chega em casa, a chuva cai como a água da ducha.
Pela janela da casa simples em Santa Maria, ele se pergunta se vai ter de pintar tudo de novo quando chegar o outro dia.
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