Num esforço investigativo, resolvi tentar descobrir o motivo pelo qual a Bird Food (a versão elegante da comida de passarinho) prospera e se prolifera pelos restaurantes mudernos da capital federal (veja o post mais embaixo para entender a história).
Sábado mesmo, fiquei pensando: será que as comidas mínimas não são parte de uma filosofia de fazer com que a pessoa experimente vários pratos e tenha o prazer de degustar diferentes ingredientes, sabores e texturas? No caso da entrada do Universal Diner, será que as pessoas com $$$ vão deixar de pedir o prato principal se resolverem servir oito rolinhos de pato, ao invés de quatro???
Intrigada, fui conversar com o Beto - que publica toda sexta-feira a coluna Almoço de Domingo, no Correio - assim que cheguei para trabalhar. A opinião é a seguinte: a culpa pode ser do próprio consumidor, que acha normal (ou até chique, símbolo de algum status babaca) ir a um restaurante desses, comer pouquinho e pagar uma nota. E vou te contar: sábado à noite, o Universal estava cheio. Uma galera esperava do lado de fora para conseguir uma mesa.
Ou seja: tem muita gente sendo feita de otária, ficando feliz e ainda pagando por isso. Essa é a conclusão do meu papo com o Beto (que, aliás, só vai ao Universal para beber).
De onde se tem algo mais: por que não um boicote básico aos restaurantes que cultuam a comida de passarinho como filosofia gastronômica?
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