Não comentei com muita gente, mas estive em Florianópolis no começo da semana, para cobrir a Futurecom - um eventão sobre telefonia e a convergência que ela tem, cada vez mais, com outras tecnologias.
Florianópolis me pareceu uma cidade adorável, mais uma para incluir na lista de cidades-que-conheço-mas-não-conheço (juntamente com Curitiba, Porto Seguro e Manaus, por exemplo).
Como o tempo foi curto e o trabalho, muito, não deu para fazer muito além de admirar a vista da janela do quarto - a ponte pênsil que liga a ilha ao continente. Ou da janela da van - uma cidade grande, com tudo bem espalhado e distâncias maiores do que as que temos em Brasília.
Sem contar que comi bem menos camarões do que gostaria.
Esta terra merece uma visita bem mais demorada. Se possível, com uma paradinha em Itapema, uma praia onde mãe e pai estiveram nos anos 70. Segundo mami, era um lugar selvagem, onde dava para comer toneladas de camarão por preços baixíssimos. Não sei se a oferta continua assim, generosa, mas pelo que ouvi a cidade não cresceu muito desde então. O Antônio, estagiário daqui, esteve por lá dia desses e descreveu o local como "de uma rua só".
O trabalho foi bem bacana. Tentei ver o máximo para um dia só, se é que isso é possível :-) Basicamente, as operadoras e fabricantes estão apostando em duas coisas: primeiro, na convergência entre televisão, internet e celular. Vivo, Tim, Nokia, Siemens, Br Telecom e outras mostraram soluções desse tipo, com programas para a gente assistir no celular ou no computador.
Particularmente, gostei muito dos modelos novos da Siemens e de um aparelho da Nokia (7700), que tem um formato meio bizarro e uma série de funções. Entre elas, uma tela generosa (para os padrões da telefonia móvel) para ver a uma série de coisas como programinhas, vídeos e tal. O aparelho ainda deve demorar para chegar ao mercado, já que funciona com uma mistura curiosa de tecnologias de transmissão de dados: transmissão de dados em pacotes no protocolo da internet (IP), sobre a rede GSM. Isso ainda está em testes entre a Nokia e empresas parceiras. O resultado deve ser uma transmissão de dados em altíssima velocidade, o que é o ideal para a gente ver conteúdos pesados, como vídeo.
A outra tendência que vi é um marketing fortíssimo para que os usuários das operadoras de celular usem os serviços de dados - tipo navegar na internet pelo celular, fazer downloads e por aí vai. Eu sou meio relutante com relação a isso. Dia desses, num momento de descontrole :-), ativei o navegador do meu celular e quase entrei em desespero. Precisei desligar o bichinho para a conexão de dados parar de funcionar. Não me interesso por essas coisas não...
Outra coisa bacana da viagem foi conhecer o Torben Grael, que é gente fina à beça. Deu até para conversar rapidamente sobre livros (ele tá lendo O Código da Vinci), celulares, Brasília e barcos. Mas sem tietagem. Agora que sou adulta :-), morro de vergonha dessas coisas.
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