Eu não sabia disso, mas em 1999 o Oscar Niemeyer chamou a W3 de favela.
O arquiteto de Brasília não fala sem razão. A avenida - que marca o oeste da cidade e ajuda a formar as "asas" do avião do Plano Piloto - é uma grande aberração formada por oficinas mecânicas, lojas decadentes, botecos duvidosos e por aí vai. Fora a sujeira, calçadas quebradas, etc., etc.
(Aliás, alguém se lembra da campanha eleitoral de 1998, quando o Roriz disse que iria transformar a W3 Sul na "Champs Elysées" de Brasília???? Eu lembro, huhuhuhu, hihihihi. Acho que ele ficou uns quatro dias na frente do espelho, ensaiando para falar "Champs Elysées" na frente das câmeras. Foi eleito e nunca mais se falou sobre o assunto).
Foi por tudo isso que eu amei a idéia de, esse ano, fazerem a Casa Cor na W3 Sul, mais precisamente na 505. Fizeram uma espécie de galeria num prédio onde você jura que não há espaço para nada. Mas há: colocaram ali vários ambientes de casa, café, restaurantes e por aí vai. Ficou tudo tão bacana que a coisa bem que poderia virar um espaço permanente, com galerias de arte ou coisas assim. Brasília precisa de lugares legais para a galera passear (desde que não sirvam comida mínima, pelo amor de Deus. Que trauma, hehehe). Já seria um passo para a revitalização da W3 sair definitivamente do papel.
Outra motivo pelo qual achei o lugar ótimo é que agora ele ficou mais acessível às pessoas que não têm carro. Coisa rara pensarem nesse público aqui em BSB, não??
É isso. Ficou tudo muito, muito legal mesmo!
Se alguém aí for, não deixe de passar pelo banheiro do casal (que tem dois chuveiros, duas pias... e só uma privada) e pelo quarto do rapaz, que até eu fiquei louca para ter. Ah!!! E pelo quarto do bebê: se eu tivesse $$$ para montar um desses, até que me animaria de ter uns pimpolhinhos.
:-)
Um comentário:
Mari, seja bem-vinda ao mundo dos blogs!!!!
Vc precisava mesmo de um :-)
beijocas
Elis
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