sexta-feira, agosto 26, 2005
Carência mata
"Olá Meu Amor, você está recebendo um cartão virtual enviado por: Secreto em 20/08/2005 06:51
Antes de você visualizar o cartão ele(a) deseja que você leia algo antes:
Estou a sua volta, e você não percebe, sempre estou te observandotudo o que você faz, eu quero te dizer algo, mas tenho medo de acontecer tudo errado, e ter que me desiludir, mas agora tomei uma certa atitude e irei me revelar no final do cartao virtual estara meu nome e será uma grande surpresa, espero que seja boa, pois minha paixão é tão intenso por você! Você é a pessoa mais perfeita que ja vi! TE AMO!
Abaixo o link para você visualizar o cartão"
O link era um arquivo executável (.exe) que a gente não precisa nem abrir para saber que é vírus, cavalo de tróia ou qualquer outra porcaria virtual.
Marina bem lembrou que, se fosse uma pessoa muito necessitada, certamente abriria o anexo. Os hackers sabem disso e exploram como ninguém a carência de certas pessoas perdidas na internet...
Pensando bem, é preciso ser um pouco mais do que carente (e analfabeto digital) para topar abrir um arquivo desses. É preciso ser, literalmente, mobral para querer encarar alguém que escreve mal assim! Pelo menos é o que eu acho :o)
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Que gracinha, todas as agências de notícias da internet estão propagando a notícia de que existe um vírus que usa o Orkut para roubar seus dados bancários. Falta de checagem da notícia dá nisso. Depois os críticos ficam dizendo (com um secreto prazer) que jornalista escreve tudo errado.
Pelo menos até onde a gente sabe, a única possibilidade de alguém usar o Orkut com esse fim é por meio daqueles scraps mais bobinhos, cheios de carinhas, cores, mensagens fofas... e um inocente link escondido no meio disso tudo, com alguma indicação do tipo "clique aqui para continuar lendo este recado". Aí é claro, o usuário está sujeito a qualquer praga virtual que esteja incorporada àquele link.
POA
Meu pai me ligou hoje cedo para dizer que não conhecia mais Porto Alegre, a cidade onde ele nasceu e viveu até os 36 anos. Que também é a cidade da minha mãe, a minha e a do meu irmão do meio.
O tempo em agosto continua o mesmo, uma friaca total, uma umidade que entra nos ossos e faz doer o nervo ciático dos velhos. Minha mãe sempre conta que, no inverno de Porto Alegre, alguns dias são tão frios que é necessário escaldar os pratos para a comida não esfriar antes que alguém resolva comê-la. Reforma na casa, então, nem pensar. As infiltrações escurecem qualquer parede antes mesmo que os pedreiros sejam dispensados da obra.
O clima continua o mesmo. Já a cidade...
Diz meu pai que ela está linda, limpa, conservada. Depois que fizeram as clássicas reformas na Usina do Gasômetro e no Hotel Majestic (que hoje se chama Casa de Cultura Mário Quintana), devem ter aproveitado para dar uma ajeitadinha em todo o resto.
Exemplo disso é um caminho pelo qual a gente andou, no parque Marinha do Brasil, há uns sete anos. Era um lugar meio caído, mas pela descrição que ouvi parece que está maravilhoso agora.
O único lugar que me pareceu meio mal-conservado foi o parquinho da Praça da Alfândega, no centrão da cidade, perto de onde a gente costumava morar quando eu e Bruno éramos não mais do que bebês. Esses balanços com cercadinho são a cara da minha infância, mas quando os vi cheguei a pensar que nenhum casal leva mais seus filhotes para ficarem balançando ali.
Liguei para ele para saber o que tinha acontecido. A areia estava escura por causa da chuva (sempre ela, maldito inverno). E os balanços, apesar da pintura descascada, não ofereciam nenhum perigo. Os demais brinquedos até que estavam bons.
Ele atribuiu a aparência meio feiosa do lugar não só ao chão escurecido, mas também às suas habilidades fotográficas irregulares (tanto de enquadramento quanto de composição) – essas, posso comprovar, são reais.
Meu pai disse que não gostava de Porto Alegre. E agora ele não a reconhece.
Como assim, ele não gostava de Porto Alegre? Eu, por um minuto, não reconheci meu pai.
(Que, aliás, já está bem melhor depois do susto que pregou em todo mundo na semana passada. Depois, ainda encarou a viagem daqui até o sul. Acho que é por isso que dizem que temos mais sorte do que juízo).
quarta-feira, agosto 24, 2005
Fui num casório muito legal no domingo e até fiz uns retratinhos tentando dar uma de fotojornalista. Ainda tenho que transferir as imagens para o computador, mas quero colocar aqui logo.
Foi o único casamento, até hoje, em que vimos as moças correndo do buquê da noiva!
Aguardem e confiram a foto que explica o porquê...
Outra coisa muito bacana é o manual de redação que lançamos hoje e que vai ter apresentações, aos poucos, no resto do país. Meu nome está lá, no glossário de termos técnicos de informática, yes!!! :o)
E a vida começa a voltar lentamente ao corpo.
Foi uma semana que misturou falta de tempo com um monte de nhacas: entrei numa ultra crise de sinusite+bronquite, achei que meu pai fosse partir dessa para melhor, descobri uma coisa chatíssima lá no trab...
Em suma, foi uma semana tão esquisita que considerei seriamente a possibilidade de só voltar a escrever no fim do mês, quando os cachorros loucos e as bruxas já tivessem voado do calendário. Urrrgh...
Fantástico esse site que transforma qualquer palavra (inclusive os palavrões!) em logomarcas do Google. Já vou avisando que a única coisa que ele não aceita são as palavras com acento...
segunda-feira, agosto 15, 2005
Quiz
Lembra do banzo?
Acho que o meu banzo de sexta-feira já prenunciava a minha situação de hoje: gripe besta, espirros periódicos, tosse, urgh, nojeiras em geral.
Amanhã já dá pra voltar pra vida normal, mas hoje não deu... :-PPPP
Deu na Reuters
Uuuuuuuuuuuurrrrrrrrgh
sexta-feira, agosto 12, 2005
Depois de Fernanda e a Playboy...
quinta-feira, agosto 11, 2005
Profético
Se este homem insubstituível franze o sobrolho
Dois reinos periclitam
Se este homem insubstituível morre
O mundo inteiro se aflige como a mãe sem leite para o filho
Se este homem insubstituível ressuscitasse ao oitavo dia
Não acharia em todo o império uma vaga de porteiro
(Bertold Brecht)
Abbot Ale
segunda-feira, agosto 08, 2005
!
Vamos fazer uma CPI no Criança Esperança!!!! Agora...
domingo, agosto 07, 2005
50 coisas...
Tem umas coisas ali que acho dispensáveis (tipo dirigir um Fórmula 1), mas outras que eu certamente incluiria na minha lista de desejos. Por exemplo, nadar com golfinhos, mergulhar na grande barreira de corais, voar de balão e ir a uma ilha paradisíaca.
E a prova que eu tenho ainda muito o que viver é que, de tudo o que vi (peguei o programa nos 15 primeiros colocados), só fiz uma coisa: rafting! Aliás, fiz duas vezes e preciso ir de novo. É poderoso. É adrenalina. Muito bom.
Eu também não queria morrer sem antes ir aos jardins de Monet (na França), sem voar de parapente, sem ir a um showzaço de rock, sem ir de novo a uma montanha russa com looping, sem ir à China, a Israel, a Cuba...
Ir à Antártida eu também queria, mas tudo bem, isso é quase impossível. Dá pra passar sem essa.
Que mais é preciso fazer antes de partir dessa pra melhor? Provavelmente me esqueci de alguma coisa.
(Para o Roberto Jefferson, é ir ao Pantanal em setembro, ver o veadinho do rabo branco. Sei... hehehehehehe)
Cerrado
Na falta de achar um ipê amarelo para fotografar esse final de semana, acabei optando por essa arvorezinha magrela com o céu maravilhoso ao fundo. Digamos que sejam dois tipos de belezas diferentes.
Não é que os ipês ainda não tenham florescido ainda. É agora, quando a seca começa a ficar braba, que eles aparecem com suas flores. O problema é que os que eu vi, os espécimes :-) potencialmente fotografáveis, ficam todos meio distantes da minha casa. Cadê vontade de dirigir até eles no final de semana? Nemmmm...
Essa aí da foto, acho, é uma paineira (com meus parcos conhecimentos botânicos, é o que dá para arriscar). Vi lá no Parque da Cidade, aquele mesmo da música da Legião.
Uma gracinha, o que não quer dizer que eu tenha desistido daquelas maravilhosas florzinhas amarelas.
Ibrahim Ferrer
Mujer de malos sentimientos
Todo se te ha vuelto un cuento
Porque no ha llegado la hora fatal
¡Oígame compay! No deje el camino por coger la vereda"
sexta-feira, agosto 05, 2005
É um pouco como eu me sinto depois de 14 horas e meia de depoimento do Bob Jeff, aquele homem lá. Rolou até intervenção do Enéas, que fez todo mundo chorar de rir, mas de resto muita pauleira e alguma chatice, mas tudo é sempre diversão.
Os últimos dias têm sido assim, ouvir, correr e gravar (quando eu acho que não vai dar tempo de anotar tudo o que os homens vão dizer). Por isso não tenho escrito muito aqui.
Tá tudo tão corrido que ainda não mandei fazer as barras das famooooosas calças que finalmente encontrei. O sinistro é que não foi nem na Taco nem no Conic, dois lugares onde eu estava botando a maior fé. A pedido da Paola, vou colocar aqui os lugares: o primeiro, pasmem, foi a Zoomp (tradicionalmente um reduto de magrelas fashion ricaças, pelo menos era o que eu achava) lá do ParkShopping. Preço razoável por um jeans bem escuro e larguinho, sem frescuras.
O outro lugar foi uma loja que eu nem conhecia ainda, a Shoulder, lá no ParkShopping também. Um pouco mais cara que a Zoomp, mas ficou tão bacana que levei logo.
Antes de ir embora, queria dizer o quanto estou contente pelos babies que chacoalham nas barrigas da Paola e da MiB! Felicidade procês, queridas! :-) Na falta de querer um pequenininho pra chamar de meu, fico curtindo demais as histórias de vocês. Beijos...
segunda-feira, agosto 01, 2005
A volta do momento mulherzinha
Sou normal!!! :-)
Felicidade consumista é isso aí
Roquenrou
Eu querooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Nove canções
Quando um relacionamento se acaba, a tendência é que a gente se lembre principalmente daquilo que nos fez feliz e nos marcou. Talvez por isso o filme Nove Canções seja fragmentado do jeito que é, segundo uma crítica bem pertinente que li hoje no IMDB.
É um bom jeito de se analisar. Eu até entendi, mas confesso que ainda não sei o que achei desse filme. Sabia que ia ser assim, muuuuuuuuuito lascivo (gostaram do eufemismo?), mas não que o filme ia ser praticamente só isso – cenas emoldurando um monte de diálogos meio fora de contexto, sem que a gente possa saber direito quem são essas pessoas (qual era o nome do cara mesmo?), o que fazem, quanto tempo ficaram juntos.
Só descobri que o relacionamento (n)e(u)rótico deles durou um ano porque li na sinopse do IMDB, agora há pouco. Enfim, vou precisar de um tempo para processar tudo o que vi.
O que não dá para negar é que a história é bem filmada pra caramba, fotografia elegante até, com uma trilha sonora do c*******. Se tiver o CD pra vender na loja, eu vou ser a primeira a querer...
Agora, a pergunta que não quer calar:
Será que as cenas de Antártida são de verdade, ou foi tudo fingimento? (Hehehe)
P.S.: eu sei que a foto acima não tem nada a ver com o filme (ou tem, né?), mas eu já queria há um tempão colocá-la aqui. É uma escultura do italiano Antonio Canova, século 18.
A verdade é a verdade é a verdade
a) Um flanelinha já querendo garantir o dele
b) Assalto
c) Seqüestro-relâmpago, em plena luz do dia, em uma das quadras comerciais mais movimentadas de Brasília
d) Uma pessoa querendo pedir dinheiro
(Gente, desculpem o preconceito, mas vou fazer o quê, acontece, ué)
Quem pensou na alternativa "d" acertou.
- Oi, dona.
- Oi. Dá licença que eu quero sair do carro, faz favor.
- Olha só. Eu sou dependente químico e queria pedir uma ajuda, qualquer dinheirinho que você puder me dar. Se eu disser que vou usar isso para comprar um pão, eu vou estar mentindo, mas...
- Vai dar não, cara. Tô a zero.
- A gente tá sem dinheiro hoje - interveio o Erasmo
- Beleza, beleza, falou, brigado - e o cara, mais um outro, saiu descendo a rua
O Erasmo estranhou o tanto que eu fiquei travadaça diante da abordagem do pobre homem, mas isso porque ele não tinha ouvido o que eu ouvi: o cara estava contando com a minha compaixão pra ir ali comprar um fuminho (ou uma pedrinha, ou um pozinho, ou um gorozinho, ou qualquer coisa que o valha) e estava dizendo aquilo com todas as letras.
Eu me fiz e continuo fazendo uma pergunta que tenho feito com freqüência nos últimos tempos: É normal isso, essa sinceridade cortante? Ou é caso de óleo de peroba? Ou eu vivi em uma bolha até hoje e não havia me dado conta?
Uau!
GANHE 1 M
GANHE 1 ME
GANHE 1 MEN
GANHE 1 MENS
GANHE 1 MENSA
GANHE 1 MENSAL
Uau! Já estava intrigada com a possibilidade de mensalões serem anunciados e distribuídos livremente pelas ruas de Brasília (é o que dá a gente ler muita notícia), quando fiz a aproximação final que me revelou toda a verdade:
"GANHE 1 MENSALIDADE
Basta indicar um amigo ou parente para estudar inglês com a gente!"
XXX Escola de Inglês
Ah.... droga.....