O meu primeiro post foi publicado novamente depois de um longo período de birra do meu blogger.
Devo esclarecer, antes de falar sobre essa incrível terra que é a Argentina, que o teclado daqui nao tem alguns acentos - así que nao reparem a falta da maioria deles.
Ontem, quinta, tive uma das experiencias mais legais daqui: fui ao Teatro Colón. Mas nao para fazer visitinha guiada boba. Rapaz, consegui entradas para ver Carmina Burana no Colón!!!!!!
Nao tenho palavras para dizer o quanto o teatro é lindo, nem o quanto sua acústica é perfeita - aliás, é considerado um dos cinco melhores teatros para se escutar música lírica. Depois de fazer a visitinha guiada boba, a emocao de ver o Colón cheio, de luzes acesas e palco ocupado é muito diferente.
Entao... o meu Carmina Burana foi assim: coro de 120 pessoas (inclusive a nossa vizinha aqui do hostel), mais uns 40 menininhos para fazer as vozes das criancas, dois pianos, um gongo (fantástico), violinos, sopros e mais uma infinidade de instrumentos musicais que eu nao vou saber o nome direito agora. Todos funcionando numa ordem espetacular. Cada um ali sabe a hora que vai ter de estar a postos para comecar a tocar. Cada um sabe a intensidade que vai ter de botar no instrumento, para que o som saia do jeito que tem de ser. O carinha dos pratos já sabe a intensidade do som que vai produzir se bate-los de uma ou outra forma.
Outra coisa bacana é que o pessoal do teatro botou uma espécie de letreiro em cima do palco, para a gente poder saber a história (eu, pelo menos, nao conhecia o enredo). Ela é contada de uma forma, assim digamos, circular. A ópera comeca e termina da mesma maneira, com aquelas vozes que a maioria das pessoas conhece (acho!). E, pelo que percebi, cada divisao da história segue mais ou menos o mesmo padrao. Nao da pra explicar direito com palavras, tem que ouvir para saber como é.
Em suma: fera. :-) Basicamente, meu olho encheu d´água quando vi todas essas coisas se juntando.
sexta-feira, dezembro 10, 2004
entao...
Será que o blogger voltou a ser meu amigo?? Será que ele vai parar de deletar os meus posts??
Tenho fé que sim e é por isso que volto a escrever daqui da terra do tango.
Se o blogger se comportar direitinho, posso até fazer um relato da minha viagem, contando tudo de trás para frente,o que me ajudará a lembrar melhor.
Tenho fé que sim e é por isso que volto a escrever daqui da terra do tango.
Se o blogger se comportar direitinho, posso até fazer um relato da minha viagem, contando tudo de trás para frente,o que me ajudará a lembrar melhor.
quinta-feira, outubro 28, 2004
Uma terra vista da janela
Não comentei com muita gente, mas estive em Florianópolis no começo da semana, para cobrir a Futurecom - um eventão sobre telefonia e a convergência que ela tem, cada vez mais, com outras tecnologias.
Florianópolis me pareceu uma cidade adorável, mais uma para incluir na lista de cidades-que-conheço-mas-não-conheço (juntamente com Curitiba, Porto Seguro e Manaus, por exemplo).
Como o tempo foi curto e o trabalho, muito, não deu para fazer muito além de admirar a vista da janela do quarto - a ponte pênsil que liga a ilha ao continente. Ou da janela da van - uma cidade grande, com tudo bem espalhado e distâncias maiores do que as que temos em Brasília.
Sem contar que comi bem menos camarões do que gostaria.
Esta terra merece uma visita bem mais demorada. Se possível, com uma paradinha em Itapema, uma praia onde mãe e pai estiveram nos anos 70. Segundo mami, era um lugar selvagem, onde dava para comer toneladas de camarão por preços baixíssimos. Não sei se a oferta continua assim, generosa, mas pelo que ouvi a cidade não cresceu muito desde então. O Antônio, estagiário daqui, esteve por lá dia desses e descreveu o local como "de uma rua só".
O trabalho foi bem bacana. Tentei ver o máximo para um dia só, se é que isso é possível :-) Basicamente, as operadoras e fabricantes estão apostando em duas coisas: primeiro, na convergência entre televisão, internet e celular. Vivo, Tim, Nokia, Siemens, Br Telecom e outras mostraram soluções desse tipo, com programas para a gente assistir no celular ou no computador.
Particularmente, gostei muito dos modelos novos da Siemens e de um aparelho da Nokia (7700), que tem um formato meio bizarro e uma série de funções. Entre elas, uma tela generosa (para os padrões da telefonia móvel) para ver a uma série de coisas como programinhas, vídeos e tal. O aparelho ainda deve demorar para chegar ao mercado, já que funciona com uma mistura curiosa de tecnologias de transmissão de dados: transmissão de dados em pacotes no protocolo da internet (IP), sobre a rede GSM. Isso ainda está em testes entre a Nokia e empresas parceiras. O resultado deve ser uma transmissão de dados em altíssima velocidade, o que é o ideal para a gente ver conteúdos pesados, como vídeo.
A outra tendência que vi é um marketing fortíssimo para que os usuários das operadoras de celular usem os serviços de dados - tipo navegar na internet pelo celular, fazer downloads e por aí vai. Eu sou meio relutante com relação a isso. Dia desses, num momento de descontrole :-), ativei o navegador do meu celular e quase entrei em desespero. Precisei desligar o bichinho para a conexão de dados parar de funcionar. Não me interesso por essas coisas não...
Outra coisa bacana da viagem foi conhecer o Torben Grael, que é gente fina à beça. Deu até para conversar rapidamente sobre livros (ele tá lendo O Código da Vinci), celulares, Brasília e barcos. Mas sem tietagem. Agora que sou adulta :-), morro de vergonha dessas coisas.
Florianópolis me pareceu uma cidade adorável, mais uma para incluir na lista de cidades-que-conheço-mas-não-conheço (juntamente com Curitiba, Porto Seguro e Manaus, por exemplo).
Como o tempo foi curto e o trabalho, muito, não deu para fazer muito além de admirar a vista da janela do quarto - a ponte pênsil que liga a ilha ao continente. Ou da janela da van - uma cidade grande, com tudo bem espalhado e distâncias maiores do que as que temos em Brasília.
Sem contar que comi bem menos camarões do que gostaria.
Esta terra merece uma visita bem mais demorada. Se possível, com uma paradinha em Itapema, uma praia onde mãe e pai estiveram nos anos 70. Segundo mami, era um lugar selvagem, onde dava para comer toneladas de camarão por preços baixíssimos. Não sei se a oferta continua assim, generosa, mas pelo que ouvi a cidade não cresceu muito desde então. O Antônio, estagiário daqui, esteve por lá dia desses e descreveu o local como "de uma rua só".
O trabalho foi bem bacana. Tentei ver o máximo para um dia só, se é que isso é possível :-) Basicamente, as operadoras e fabricantes estão apostando em duas coisas: primeiro, na convergência entre televisão, internet e celular. Vivo, Tim, Nokia, Siemens, Br Telecom e outras mostraram soluções desse tipo, com programas para a gente assistir no celular ou no computador.
Particularmente, gostei muito dos modelos novos da Siemens e de um aparelho da Nokia (7700), que tem um formato meio bizarro e uma série de funções. Entre elas, uma tela generosa (para os padrões da telefonia móvel) para ver a uma série de coisas como programinhas, vídeos e tal. O aparelho ainda deve demorar para chegar ao mercado, já que funciona com uma mistura curiosa de tecnologias de transmissão de dados: transmissão de dados em pacotes no protocolo da internet (IP), sobre a rede GSM. Isso ainda está em testes entre a Nokia e empresas parceiras. O resultado deve ser uma transmissão de dados em altíssima velocidade, o que é o ideal para a gente ver conteúdos pesados, como vídeo.
A outra tendência que vi é um marketing fortíssimo para que os usuários das operadoras de celular usem os serviços de dados - tipo navegar na internet pelo celular, fazer downloads e por aí vai. Eu sou meio relutante com relação a isso. Dia desses, num momento de descontrole :-), ativei o navegador do meu celular e quase entrei em desespero. Precisei desligar o bichinho para a conexão de dados parar de funcionar. Não me interesso por essas coisas não...
Outra coisa bacana da viagem foi conhecer o Torben Grael, que é gente fina à beça. Deu até para conversar rapidamente sobre livros (ele tá lendo O Código da Vinci), celulares, Brasília e barcos. Mas sem tietagem. Agora que sou adulta :-), morro de vergonha dessas coisas.
domingo, outubro 24, 2004
microfone
Ontem teve show de calouros lá do trab!
Para quem não sabe, uma vez por ano (ou semestre) a banda de repórteres (Temos Isso) se reúne para ensaiar e tocar as músicas que o pessoal da redação escolhe... muito fera. Primeiro a gente treina no estúdio, depois paga mico na frente dos outros coleguinhas, amigos, namorados e companhia.
A festa ontem foi lá no El Coyote, no Terraço. É mais perto do que a casa do Jorge, mas não sei se o pessoal fica tão à vontade - pelo fato de ser uma boate, de ter outras pessoas que não são da redação, etc, etc. Ninguém botou roupas diferentes, ensaiou coreografias ou algo do tipo. De qualquer forma, foi divertido.
Eu e a MariSan atacamos de Please Mr. Postman, que tem um monte de versões diferentes (Beatles, Carpenters...):
Please Mr. postman look and see
if there`s a letter in your bag for me
i've been waiting for such a long time
since i've heard of that girl of mine...
Como eu nem gosto de um microfone, mal posso esperar pelo próximo. Depois de Abba, The Cardigans e Beatles/Carpenters, vamos ver o que rola...
Para quem não sabe, uma vez por ano (ou semestre) a banda de repórteres (Temos Isso) se reúne para ensaiar e tocar as músicas que o pessoal da redação escolhe... muito fera. Primeiro a gente treina no estúdio, depois paga mico na frente dos outros coleguinhas, amigos, namorados e companhia.
A festa ontem foi lá no El Coyote, no Terraço. É mais perto do que a casa do Jorge, mas não sei se o pessoal fica tão à vontade - pelo fato de ser uma boate, de ter outras pessoas que não são da redação, etc, etc. Ninguém botou roupas diferentes, ensaiou coreografias ou algo do tipo. De qualquer forma, foi divertido.
Eu e a MariSan atacamos de Please Mr. Postman, que tem um monte de versões diferentes (Beatles, Carpenters...):
Please Mr. postman look and see
if there`s a letter in your bag for me
i've been waiting for such a long time
since i've heard of that girl of mine...
Como eu nem gosto de um microfone, mal posso esperar pelo próximo. Depois de Abba, The Cardigans e Beatles/Carpenters, vamos ver o que rola...
ainda sobre profissões
Consegui me formar e trabalhar no que amo e escolhi, o que não quer dizer que agora é só sentar e me acomodar. A ordem é crescer e batalhar, muito e sempre!
"Sou feliz por um segundo/Depois volto a desejar" (onde foi que eu li isso mesmo?)
"Sou feliz por um segundo/Depois volto a desejar" (onde foi que eu li isso mesmo?)
níver
23 de outubro é um dia que vai ficar sempre marcado: foi quando eu recebi meu diploma de jornalismo. Agora estou formada há dois anos!
Emprego no Brasil é uma coisa tão complicada que quem tem a oportunidade de se formar e poder trabalhar naquilo que escolheu já tem um bom motivo para ficar alegre.
Viva!!! :-)
Emprego no Brasil é uma coisa tão complicada que quem tem a oportunidade de se formar e poder trabalhar naquilo que escolheu já tem um bom motivo para ficar alegre.
Viva!!! :-)
cadê??? cadê????
A pressa não é somente inimiga da perfeição. Pressa é uma merda!!!
Ontem coloquei dois posts (um sobre a brilhante entrevista da socialite Yara Baumgart na Veja, outro sobre uma revista Seleções do Reader's digest, de 1982) e, por pura pressa, acabei não enviando-os corretamente. Resultado: a uma hora dessas eles devem estar flutuando no limbo do cyberespaço. Paciência...
Ontem coloquei dois posts (um sobre a brilhante entrevista da socialite Yara Baumgart na Veja, outro sobre uma revista Seleções do Reader's digest, de 1982) e, por pura pressa, acabei não enviando-os corretamente. Resultado: a uma hora dessas eles devem estar flutuando no limbo do cyberespaço. Paciência...
quinta-feira, outubro 21, 2004
Antes... e depois
Antes da malhação: Botticelli
http://www.liceus.com/cgi-bin/tcua/botticelli.jpg
Depois da malhação: Modigliani
www.kevincmurphy.com/gallery.html
:-)
http://www.liceus.com/cgi-bin/tcua/botticelli.jpg
Depois da malhação: Modigliani
www.kevincmurphy.com/gallery.html
:-)
terça-feira, outubro 19, 2004
Adoráveis meninos
Há horas que eu estou querendo falar do CD do Maroon 5, "Songs about Jane". Eu já era apaixonada pela música "This Love" (que foi a minha supertrilha sonora na Argentina. Aliás, eles fizeram sucesso lá antes do Brasil), no sábado último ouvi mais umas faixas do álbum, lá no Café Savana. E achei uma graça o som bem funkeado do pessoal - lembra um pouco o Jamiroquai no começo, mas depois dá para notar a diferença.
Como baixar música de graça pela internet é uma roubada cada vez maior, vou ver onde acho o CD com o preço mais baixinho.
Como baixar música de graça pela internet é uma roubada cada vez maior, vou ver onde acho o CD com o preço mais baixinho.
As grandes mentiras da vida
1 - "Eu não faço minha arte para ficar famoso ou ganhar dinheiro. É somente por satisfação pessoal" (de qualquer artista famoso ou milionário)
2 - "Eu não vim aqui pedir dinheiro, somente saúde" (de um entrevistado no Jornal Hoje, durante uma matéria sobre o dia de Santa Edwiges, a padroeira dos endividados)
3 - "Minha vida é um livro aberto"
4 - "Me empresta só um real"
5 - "É só a cabecinha, meu amor"
Tá bommmm....
2 - "Eu não vim aqui pedir dinheiro, somente saúde" (de um entrevistado no Jornal Hoje, durante uma matéria sobre o dia de Santa Edwiges, a padroeira dos endividados)
3 - "Minha vida é um livro aberto"
4 - "Me empresta só um real"
5 - "É só a cabecinha, meu amor"
Tá bommmm....
Tarja preta
Então... numa hora em que eu tiver mais tempo, eu conto tintim por tintim as histórias do plantão, especialmente a do incêndio ontem no Cruzeiro.
Uma coisa mais grave, e portanto mais urgente, precisa ser falada.
==============================================
Vladmir Herzog, jornalista, diretor de jornalismo da TV Cultura, passou por algumas das piores humilhações a que um ser humano possa estar sujeito. Morreu como ninguém merece e, para completar, ainda tentaram esconder a história como ela realmente aconteceu. Não fosse a intervenção de um rabino (Herzog era judeu), que percebeu marcas de tortura, o jornalista teria tido um enterro muito diferente: o judaísmo condena o suicídio (versão oficial para explicar a morte de Herzog) e, por isso, quem se mata é enterrado nos cantos dos cemitérios. Felizmente, percebeu-se a injustiça e a cerimônia aconteceu de modo bem diferente.
Todas essa história começou a ser recontada na edição de ontem do jornal, inclusive com novas fotos, que chocaram a viúva de Vlado, Clarice.
Em todas elas, o jornalista aparece nu, sentado no estrado de uma cama, com as mãos na cabeça. O cenário é o "aparelho" de repressão (em São Paulo) para onde Herzog foi enviado antes de ser torturado e morto. Uma delas, que mostra Herzog de frente, foi para a capa do Correio.
Resultado: uns e outros ligaram e escreveram e-mails para dizer que a foto com a nudez era uma coisa indigna, apelativa, imoral e por aí vai. Talvez essas pessoas tivessem sentido falta de uma simples tarja preta, daquelas que servem para esconder "as vergonhas".
Tem gente que não tem mais o que fazer da vida, né?
Vamos combinar: nas fotos do jornal de ontem, a coisa menos obscena e vergonhosa é, certamente, a genitália de Vladmir Herzog.
Uma coisa mais grave, e portanto mais urgente, precisa ser falada.
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Vladmir Herzog, jornalista, diretor de jornalismo da TV Cultura, passou por algumas das piores humilhações a que um ser humano possa estar sujeito. Morreu como ninguém merece e, para completar, ainda tentaram esconder a história como ela realmente aconteceu. Não fosse a intervenção de um rabino (Herzog era judeu), que percebeu marcas de tortura, o jornalista teria tido um enterro muito diferente: o judaísmo condena o suicídio (versão oficial para explicar a morte de Herzog) e, por isso, quem se mata é enterrado nos cantos dos cemitérios. Felizmente, percebeu-se a injustiça e a cerimônia aconteceu de modo bem diferente.
Todas essa história começou a ser recontada na edição de ontem do jornal, inclusive com novas fotos, que chocaram a viúva de Vlado, Clarice.
Em todas elas, o jornalista aparece nu, sentado no estrado de uma cama, com as mãos na cabeça. O cenário é o "aparelho" de repressão (em São Paulo) para onde Herzog foi enviado antes de ser torturado e morto. Uma delas, que mostra Herzog de frente, foi para a capa do Correio.
Resultado: uns e outros ligaram e escreveram e-mails para dizer que a foto com a nudez era uma coisa indigna, apelativa, imoral e por aí vai. Talvez essas pessoas tivessem sentido falta de uma simples tarja preta, daquelas que servem para esconder "as vergonhas".
Tem gente que não tem mais o que fazer da vida, né?
Vamos combinar: nas fotos do jornal de ontem, a coisa menos obscena e vergonhosa é, certamente, a genitália de Vladmir Herzog.
segunda-feira, outubro 18, 2004
Mas...
... é claro que plantão não é passeio no parque. Amanhã eu conto as histórias trash, porque agora tá na hora de voltar pra casa...
always look at the brighter side...
Nem só de coisas ruins é feito um plantão. Por exemplo, ele é uma ótima desculpa para se comer coisas gostosas e engordativas. Eu, depois de meses (e do filme Super Size Me), comi um Mc Fish. E estava bom!
Mas o melhor mesmo foi quando a Dal me chamou lá na sala da Arte para ouvir o novo fenômeno da música trash-cult brasileira: Gizele (assim mesmo, com z). Eu já até tinha ouvido falar na figura, mas nunca tinha escutado suas preciosas versões traduzidas de sucessos da Madonna.
É isso aí, galera: "Holiday" virou "Feriado". Com um refrão assim, ó:
"Feriado... Feriadão legal!" (na versão em inglês, seria "it would be... it would be so nice!")
"Like a prayer" também ganhou sua versão nacional, igualmente desprovida de afinação - e, por esse motivo, muuuuuuuito engraçada.
Mais tarde, descobri que a moça é capixaba e começou meio que de brincadeira a fazer suas, digamos, releituras de Madonna. Ela também tenta se comparar à Elis Regina só porque ambas têm a mesma altura, 1,53m (a essa hora, imagino, a Pimentinha deve estar se revirando no túmulo).
Eu até que gostaria de indicar um site onde dá para ouvir as musgas da Gizele (www.topassada.com), mas parece que a página está fora.
Leia mais sobre essa deusa trash em www.reator.org/musica/05gizele.htm
Mas o melhor mesmo foi quando a Dal me chamou lá na sala da Arte para ouvir o novo fenômeno da música trash-cult brasileira: Gizele (assim mesmo, com z). Eu já até tinha ouvido falar na figura, mas nunca tinha escutado suas preciosas versões traduzidas de sucessos da Madonna.
É isso aí, galera: "Holiday" virou "Feriado". Com um refrão assim, ó:
"Feriado... Feriadão legal!" (na versão em inglês, seria "it would be... it would be so nice!")
"Like a prayer" também ganhou sua versão nacional, igualmente desprovida de afinação - e, por esse motivo, muuuuuuuito engraçada.
Mais tarde, descobri que a moça é capixaba e começou meio que de brincadeira a fazer suas, digamos, releituras de Madonna. Ela também tenta se comparar à Elis Regina só porque ambas têm a mesma altura, 1,53m (a essa hora, imagino, a Pimentinha deve estar se revirando no túmulo).
Eu até que gostaria de indicar um site onde dá para ouvir as musgas da Gizele (www.topassada.com), mas parece que a página está fora.
Leia mais sobre essa deusa trash em www.reator.org/musica/05gizele.htm
de novo
Hoje é domingão, dia de mais um plantãozão besta. Daqui a pouco (0h30) estou acabando! Iupi!
domingo, outubro 17, 2004
Da Folha Online
(Comentário meu: ridíííículo...)
O governo chinês proibiu um homem de batizar seu filho com o nome "Wang @". O homem, que mora na região central da China, é aficionado pela internet, mas alegou às autoridades outro motivo para chamar seu filho de "@".Segundo ele, a pronúncia de @ (arroba) em chinês lembra a expressão "eu te amo" em chinês.
As autoridades locais não se sensibilizaram com o pedido do homem e negaram o registro.
De acordo com as leis locais, todos os nomes chineses devem ser registrados em mandarim, idioma oficial da China. Isso significa também que todos os nomes devem conter os ideogramas usados no idioma. A regra vale inclusive para filhos de pais estrangeiros que nascem no país.
(Com agências internacionais)
O governo chinês proibiu um homem de batizar seu filho com o nome "Wang @". O homem, que mora na região central da China, é aficionado pela internet, mas alegou às autoridades outro motivo para chamar seu filho de "@".Segundo ele, a pronúncia de @ (arroba) em chinês lembra a expressão "eu te amo" em chinês.
As autoridades locais não se sensibilizaram com o pedido do homem e negaram o registro.
De acordo com as leis locais, todos os nomes chineses devem ser registrados em mandarim, idioma oficial da China. Isso significa também que todos os nomes devem conter os ideogramas usados no idioma. A regra vale inclusive para filhos de pais estrangeiros que nascem no país.
(Com agências internacionais)
mudanças!
Hoje dei uma fuçada nas configurações deste blog e descobri como abrir a seção de comentários para pessoas que não são usuárias do Blogger.com
Portanto, não tem mais desculpa para não deixar seu comentário aqui, viu?? :-)
================================================
Achei "mó" legal a Elis Monteiro (http://elismonteiro.blogspot.com) ter colocado este singelo blog no Vale a Pena Ler de Novo! Obrigada, xuxu!
Juro que gostaria de colocar o seu blog (e o de outras pessoas queridas também) numa seção fixa, mas ainda não descobri como fazer isso...
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Beijos a todos e um ótimo fim de semana. Hoje eu estou de plantãozão, até a meia noite, com toda a equipe da Globo. Hehe!
Portanto, não tem mais desculpa para não deixar seu comentário aqui, viu?? :-)
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Achei "mó" legal a Elis Monteiro (http://elismonteiro.blogspot.com) ter colocado este singelo blog no Vale a Pena Ler de Novo! Obrigada, xuxu!
Juro que gostaria de colocar o seu blog (e o de outras pessoas queridas também) numa seção fixa, mas ainda não descobri como fazer isso...
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Beijos a todos e um ótimo fim de semana. Hoje eu estou de plantãozão, até a meia noite, com toda a equipe da Globo. Hehe!
sexta-feira, outubro 15, 2004
Mais um
O outro convite que eu recebi hoje, esse eu não cederia para ninguém. Pelo que eu entendi, é um espetáculo de circo, com gente legal como a Camila Morgado e o Lázaro Ramos (http://www.imdb.com/name/nm0708698/) fazendo acrobacias. Bem bacana, lá no aeroporto.
Seria tudo de bom se o evento não tivesse sido no dia 13 de outubro, quarta feira...
Seria tudo de bom se o evento não tivesse sido no dia 13 de outubro, quarta feira...
Domingão na Globo
Um monte de Astras levíssimos, peladinhos, potentíssimos e superbarulhentos. É o que vai rolar em Brasília no próximo domingo, na 10a etapa do campeonato de Stock Car.
Eu nem gosto de automobilismo, mas as informações acabaram chegando aqui (já conto o porquê). Cada carro tem entre 350cv e 400cv (sem contar com o piloto) e, para correr melhor, contam basicamente só com a lataria, motor, volante e rodas. Todo o resto precisa ser retirado para dar leveza ao veículo - inclusive a bateria. Segundo a Débora, que edita Veículos aqui no jornal, é necessário ligar uma espécie de tomada na lateral do carro para ajudar a dar a partida.
Louco isso, não?
Toda essa enrolação foi para dizer que ganhei dois convites pro camarote da Stock car no autódromo domingão. Com crachá, camisetinha e tudo. Visita aos boxes às 9h, aquecimento às 10h, largada às 11h15.
Na condição de diva temperamental (divas temperamentais nunca acordam cedo, ainda mais no domingo, principalmente depois de dar plantão até a madrugada de sábado), cedi o convite. A Lu, diagramadora daqui do jornal, deu pulinhos de alegria :-) Nem precisei mandar bilhetinho para o resto da redação...
Aliás, será que o Ingo Hoffmann vem para cá??? Quando o homem inventou a roda, ele já corria de Stock Car...
Eu nem gosto de automobilismo, mas as informações acabaram chegando aqui (já conto o porquê). Cada carro tem entre 350cv e 400cv (sem contar com o piloto) e, para correr melhor, contam basicamente só com a lataria, motor, volante e rodas. Todo o resto precisa ser retirado para dar leveza ao veículo - inclusive a bateria. Segundo a Débora, que edita Veículos aqui no jornal, é necessário ligar uma espécie de tomada na lateral do carro para ajudar a dar a partida.
Louco isso, não?
Toda essa enrolação foi para dizer que ganhei dois convites pro camarote da Stock car no autódromo domingão. Com crachá, camisetinha e tudo. Visita aos boxes às 9h, aquecimento às 10h, largada às 11h15.
Na condição de diva temperamental (divas temperamentais nunca acordam cedo, ainda mais no domingo, principalmente depois de dar plantão até a madrugada de sábado), cedi o convite. A Lu, diagramadora daqui do jornal, deu pulinhos de alegria :-) Nem precisei mandar bilhetinho para o resto da redação...
Aliás, será que o Ingo Hoffmann vem para cá??? Quando o homem inventou a roda, ele já corria de Stock Car...
quinta-feira, outubro 14, 2004
cuma???
Não, eu não estou querendo invadir a praia do pessoal do Pérolas das Assessorias de Imprensa (http://perolasais.blogspot.com). Mas o texto abaixo é um ótimo exemplo de como NÃO se escrever um release... Troquei os nomes para tentar preservar a identidade do autor. Quem quiser lê-lo na íntegra, mande um post...
"Abrir um negócio próprio ou mesmo ampliar e tornar mais rentável um negócio já montado é sempre um desafio, principalmente em achar aqueles negócios que dão mais lucro, menos despesas e que tenham um sistema operacional de fácil administração, além de serem bem interessantes, pouca concorrência e bem procurados pelos consumidores. O importante é pesquisar e analisar o mercado de oportunidades, tanto em franquias, licenciamentos, parcerias entre outros para se iniciar um bom negócio.
Uma dessas boas oportunidades está sendo lançada pelo Curso Zé Ruela, empresa que há mais de 4,4 mil anos vem ministrando na cidade de São João do Cabrobó cursos presenciais para candidatos a concursos públicos, com ênfase para as carreiras relacionadas ao Direito do Trabalho, tais como a Magistratura e Procuradoria do Trabalho, Procuradores e Advogados de entidades públicas e privadas. Tem, também, atuação marcante em cursos de reciclagem em todas as áreas do Direito, ministrados em suas dependências ou diretamente em tribunais e sedes da Ordem dos Advogados do Brasil.
Concurso público acontece durante o ano todo e em todos os municípios brasileiros, além dos concursos estaduais e federais, porém os bons cursos estão concentrados nas grandes cidades, principalmente em São Paulo, e existe um enorme mercado a ser explorado por todo o País..."
"Abrir um negócio próprio ou mesmo ampliar e tornar mais rentável um negócio já montado é sempre um desafio, principalmente em achar aqueles negócios que dão mais lucro, menos despesas e que tenham um sistema operacional de fácil administração, além de serem bem interessantes, pouca concorrência e bem procurados pelos consumidores. O importante é pesquisar e analisar o mercado de oportunidades, tanto em franquias, licenciamentos, parcerias entre outros para se iniciar um bom negócio.
Uma dessas boas oportunidades está sendo lançada pelo Curso Zé Ruela, empresa que há mais de 4,4 mil anos vem ministrando na cidade de São João do Cabrobó cursos presenciais para candidatos a concursos públicos, com ênfase para as carreiras relacionadas ao Direito do Trabalho, tais como a Magistratura e Procuradoria do Trabalho, Procuradores e Advogados de entidades públicas e privadas. Tem, também, atuação marcante em cursos de reciclagem em todas as áreas do Direito, ministrados em suas dependências ou diretamente em tribunais e sedes da Ordem dos Advogados do Brasil.
Concurso público acontece durante o ano todo e em todos os municípios brasileiros, além dos concursos estaduais e federais, porém os bons cursos estão concentrados nas grandes cidades, principalmente em São Paulo, e existe um enorme mercado a ser explorado por todo o País..."
quarta-feira, outubro 13, 2004
Come on...
Come on let's twist again
like we did last summer
Yeah, let's twist again like we did last year
Do you remember when things were really hummin'
Yeah, let's twist again, twistin' time is here
:-)
like we did last summer
Yeah, let's twist again like we did last year
Do you remember when things were really hummin'
Yeah, let's twist again, twistin' time is here
:-)
Bush e o bode
Michael Moore certamente não tem o mesmo charme de uma Beatrix Kiddo (veja abaixo o post sobre Kill Bill 2). Mas também sabe dar umas porradas bem certeiras. Vejam só o exemplo de Fahrenheit 9/11, que ainda está passando em um cinema pertinho de você.
Mesmo que as teorias de Moore não estejam 100% certas o tempo todo, não dá para negar que o cara tem boas idéias. Ficou fantástico o lance de pegar um carrinho de sorvete e ler o Patriot Act (http://www.lifeandliberty.gov/) em frente ao Congresso americano (www.house.gov) .
Melhor ainda foi a cara de George W. Bush fingindo que lia My Pet Goat (Meu pequeno bode) - quando esta deveria ser a última coisa que um ser humano em sã consciência deveria fazer...
Mesmo que as teorias de Moore não estejam 100% certas o tempo todo, não dá para negar que o cara tem boas idéias. Ficou fantástico o lance de pegar um carrinho de sorvete e ler o Patriot Act (http://www.lifeandliberty.gov/) em frente ao Congresso americano (www.house.gov) .
Melhor ainda foi a cara de George W. Bush fingindo que lia My Pet Goat (Meu pequeno bode) - quando esta deveria ser a última coisa que um ser humano em sã consciência deveria fazer...
Todos querem ser Beatrix Kiddo
Ela é linda, ela é forte, ela tem uma moto maravilhosa, ela dá porrada.
Beatrix Kiddo virou minha ídola e, aposto, de um monte de mulheres all around the world.
A continuação de Kill Bill ficou tão emocionante quanto o primeiro episódio, com A Noiva penando como nunca - e depois tendo seu romanticíssimo momento de redenção (pelo menos por enquanto).
É isso mesmo: a humanidade está a salvo, mas... por quanto tempo?
Por um monte de coisas que acontecem em Kill Bill 1 e 2, acredito que o filme vá ter uma continuação. Não gostaria não, esses filmes com continuação dão uma canseira. Mas vamos ver...
Beatrix Kiddo virou minha ídola e, aposto, de um monte de mulheres all around the world.
A continuação de Kill Bill ficou tão emocionante quanto o primeiro episódio, com A Noiva penando como nunca - e depois tendo seu romanticíssimo momento de redenção (pelo menos por enquanto).
É isso mesmo: a humanidade está a salvo, mas... por quanto tempo?
Por um monte de coisas que acontecem em Kill Bill 1 e 2, acredito que o filme vá ter uma continuação. Não gostaria não, esses filmes com continuação dão uma canseira. Mas vamos ver...
terça-feira, outubro 12, 2004
sei não...
Ser criança é tão legal assim? Sei não. Prefiro mil vezes hoje, quando posso dirigir, beber, namorar, ir para a balada, trabalhar e testar mil aparelhinhos tecnológicos. E, melhor, os meus dias de Candanguinho e Instituto Montessori Criança Feliz foram para o saco...
...
Criança feliz
quebrou o nariz
foi para o hospital
tomar sonrisal
se eu fosse o Pelé
tomava café
se eu fosse o Tião
tirava o calção
=============================================
Sou um bravo comandante
Sou valente e varonil
E prometo obedecer
E pra sempre defender
A bandeira do Brasil!
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Feliz dia da criança, galera! :-)
quebrou o nariz
foi para o hospital
tomar sonrisal
se eu fosse o Pelé
tomava café
se eu fosse o Tião
tirava o calção
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Sou um bravo comandante
Sou valente e varonil
E prometo obedecer
E pra sempre defender
A bandeira do Brasil!
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Feliz dia da criança, galera! :-)
segunda-feira, outubro 11, 2004
O grande Sabino
Minha homenagem informática a este escritor incrível. E nadador também! Saudades :-)
"Minha nova namorada
Tenho a informar que arquivarei a partir de hoje, espero que para todo o sempre, esta máquina de escrever na qual venho juntando palavras como Deus é servido, desde que me entendo por gente.
Não a mesma, evidentemente. Ao longo de todos estes anos, da velha Remington Rand no escritório de meu pai, passei pela Underwood, a Olympia, a Hermes Baby, a Hermes 3.000, a Smith Corona, a Olivetti, a IBM de bolinha, algumas de mesa, outras portáteis ou semi-portáteis. Todas mecânicas, com exceção desta última, que é elétrica.
Pois agora aqui estou, pronto a me passar para algo mais sério, iniciar uma nova aventura amorosa. Sim, porque segundo me ensinou minha filha, que entende de ambos os assuntos, os computadores e as mulheres têm uma lógica que lhes é própria e que devemos respeitar. Pois vamos ver como esta computa - e nem o palavrão contido em seu nome sugere-me outra coisa senão que se trata de minha nova e casta namorada..."
O resto do conto está site http://www.releituras.com/fsabino_namorada.asp
não coloquei por inteiro porque iria ficar muito longo...
"Minha nova namorada
Tenho a informar que arquivarei a partir de hoje, espero que para todo o sempre, esta máquina de escrever na qual venho juntando palavras como Deus é servido, desde que me entendo por gente.
Não a mesma, evidentemente. Ao longo de todos estes anos, da velha Remington Rand no escritório de meu pai, passei pela Underwood, a Olympia, a Hermes Baby, a Hermes 3.000, a Smith Corona, a Olivetti, a IBM de bolinha, algumas de mesa, outras portáteis ou semi-portáteis. Todas mecânicas, com exceção desta última, que é elétrica.
Pois agora aqui estou, pronto a me passar para algo mais sério, iniciar uma nova aventura amorosa. Sim, porque segundo me ensinou minha filha, que entende de ambos os assuntos, os computadores e as mulheres têm uma lógica que lhes é própria e que devemos respeitar. Pois vamos ver como esta computa - e nem o palavrão contido em seu nome sugere-me outra coisa senão que se trata de minha nova e casta namorada..."
O resto do conto está site http://www.releituras.com/fsabino_namorada.asp
não coloquei por inteiro porque iria ficar muito longo...
A nova cara da "favela"
Eu não sabia disso, mas em 1999 o Oscar Niemeyer chamou a W3 de favela.
O arquiteto de Brasília não fala sem razão. A avenida - que marca o oeste da cidade e ajuda a formar as "asas" do avião do Plano Piloto - é uma grande aberração formada por oficinas mecânicas, lojas decadentes, botecos duvidosos e por aí vai. Fora a sujeira, calçadas quebradas, etc., etc.
(Aliás, alguém se lembra da campanha eleitoral de 1998, quando o Roriz disse que iria transformar a W3 Sul na "Champs Elysées" de Brasília???? Eu lembro, huhuhuhu, hihihihi. Acho que ele ficou uns quatro dias na frente do espelho, ensaiando para falar "Champs Elysées" na frente das câmeras. Foi eleito e nunca mais se falou sobre o assunto).
Foi por tudo isso que eu amei a idéia de, esse ano, fazerem a Casa Cor na W3 Sul, mais precisamente na 505. Fizeram uma espécie de galeria num prédio onde você jura que não há espaço para nada. Mas há: colocaram ali vários ambientes de casa, café, restaurantes e por aí vai. Ficou tudo tão bacana que a coisa bem que poderia virar um espaço permanente, com galerias de arte ou coisas assim. Brasília precisa de lugares legais para a galera passear (desde que não sirvam comida mínima, pelo amor de Deus. Que trauma, hehehe). Já seria um passo para a revitalização da W3 sair definitivamente do papel.
Outra motivo pelo qual achei o lugar ótimo é que agora ele ficou mais acessível às pessoas que não têm carro. Coisa rara pensarem nesse público aqui em BSB, não??
É isso. Ficou tudo muito, muito legal mesmo!
Se alguém aí for, não deixe de passar pelo banheiro do casal (que tem dois chuveiros, duas pias... e só uma privada) e pelo quarto do rapaz, que até eu fiquei louca para ter. Ah!!! E pelo quarto do bebê: se eu tivesse $$$ para montar um desses, até que me animaria de ter uns pimpolhinhos.
:-)
O arquiteto de Brasília não fala sem razão. A avenida - que marca o oeste da cidade e ajuda a formar as "asas" do avião do Plano Piloto - é uma grande aberração formada por oficinas mecânicas, lojas decadentes, botecos duvidosos e por aí vai. Fora a sujeira, calçadas quebradas, etc., etc.
(Aliás, alguém se lembra da campanha eleitoral de 1998, quando o Roriz disse que iria transformar a W3 Sul na "Champs Elysées" de Brasília???? Eu lembro, huhuhuhu, hihihihi. Acho que ele ficou uns quatro dias na frente do espelho, ensaiando para falar "Champs Elysées" na frente das câmeras. Foi eleito e nunca mais se falou sobre o assunto).
Foi por tudo isso que eu amei a idéia de, esse ano, fazerem a Casa Cor na W3 Sul, mais precisamente na 505. Fizeram uma espécie de galeria num prédio onde você jura que não há espaço para nada. Mas há: colocaram ali vários ambientes de casa, café, restaurantes e por aí vai. Ficou tudo tão bacana que a coisa bem que poderia virar um espaço permanente, com galerias de arte ou coisas assim. Brasília precisa de lugares legais para a galera passear (desde que não sirvam comida mínima, pelo amor de Deus. Que trauma, hehehe). Já seria um passo para a revitalização da W3 sair definitivamente do papel.
Outra motivo pelo qual achei o lugar ótimo é que agora ele ficou mais acessível às pessoas que não têm carro. Coisa rara pensarem nesse público aqui em BSB, não??
É isso. Ficou tudo muito, muito legal mesmo!
Se alguém aí for, não deixe de passar pelo banheiro do casal (que tem dois chuveiros, duas pias... e só uma privada) e pelo quarto do rapaz, que até eu fiquei louca para ter. Ah!!! E pelo quarto do bebê: se eu tivesse $$$ para montar um desses, até que me animaria de ter uns pimpolhinhos.
:-)
Bird food: a culpa é de quem?
Num esforço investigativo, resolvi tentar descobrir o motivo pelo qual a Bird Food (a versão elegante da comida de passarinho) prospera e se prolifera pelos restaurantes mudernos da capital federal (veja o post mais embaixo para entender a história).
Sábado mesmo, fiquei pensando: será que as comidas mínimas não são parte de uma filosofia de fazer com que a pessoa experimente vários pratos e tenha o prazer de degustar diferentes ingredientes, sabores e texturas? No caso da entrada do Universal Diner, será que as pessoas com $$$ vão deixar de pedir o prato principal se resolverem servir oito rolinhos de pato, ao invés de quatro???
Intrigada, fui conversar com o Beto - que publica toda sexta-feira a coluna Almoço de Domingo, no Correio - assim que cheguei para trabalhar. A opinião é a seguinte: a culpa pode ser do próprio consumidor, que acha normal (ou até chique, símbolo de algum status babaca) ir a um restaurante desses, comer pouquinho e pagar uma nota. E vou te contar: sábado à noite, o Universal estava cheio. Uma galera esperava do lado de fora para conseguir uma mesa.
Ou seja: tem muita gente sendo feita de otária, ficando feliz e ainda pagando por isso. Essa é a conclusão do meu papo com o Beto (que, aliás, só vai ao Universal para beber).
De onde se tem algo mais: por que não um boicote básico aos restaurantes que cultuam a comida de passarinho como filosofia gastronômica?
Sábado mesmo, fiquei pensando: será que as comidas mínimas não são parte de uma filosofia de fazer com que a pessoa experimente vários pratos e tenha o prazer de degustar diferentes ingredientes, sabores e texturas? No caso da entrada do Universal Diner, será que as pessoas com $$$ vão deixar de pedir o prato principal se resolverem servir oito rolinhos de pato, ao invés de quatro???
Intrigada, fui conversar com o Beto - que publica toda sexta-feira a coluna Almoço de Domingo, no Correio - assim que cheguei para trabalhar. A opinião é a seguinte: a culpa pode ser do próprio consumidor, que acha normal (ou até chique, símbolo de algum status babaca) ir a um restaurante desses, comer pouquinho e pagar uma nota. E vou te contar: sábado à noite, o Universal estava cheio. Uma galera esperava do lado de fora para conseguir uma mesa.
Ou seja: tem muita gente sendo feita de otária, ficando feliz e ainda pagando por isso. Essa é a conclusão do meu papo com o Beto (que, aliás, só vai ao Universal para beber).
De onde se tem algo mais: por que não um boicote básico aos restaurantes que cultuam a comida de passarinho como filosofia gastronômica?
Fusion food, bird food
Pois então. Depois de uma tentativa de ir ao Don Pepe e ao La Bussola, paramos eu e Erasmo no Universal. Era um lugar que eu sempre quis ir, sempre ouvi falar bem de sua cozinha contemporânea/fusion, mas me faltava coragem (pelo preço, não pelo ambiente!!! Que fique bem claro isso...)
A decoração kitsch (http://en.wikipedia.org/wiki/Kitsch, para saber mais) é o máximo e o preço dos drinks está bem na média. Animados, resolvemos pedir uma entrada, a Famous Duck Rolls. A descrição era mais ou menos a seguinte: massa de tortilha recheada com carne desfiada de patinhos.
Quando o prato chegou, fizemos a clássica pergunta: mas é só isso?????? Vinham uns quatro rolinhos em tamanho aproximado de 3,5 x 3,5 cm, rodeados por fios de molhinhos, ervas, verdurinhas picadas e outros ingredientes etéreos. Tudo pela módica quantia de R$ 23,00.
Juro que me deu vontade de pedir ao garçom: moço, volta aqui que o pessoal da cozinha esqueceu de pôr os outros rolinhos no prato...
Essa não é a primeira vez que nos decepcionamos com as comidas microscópicas servidas em diversos lugares dessa Brasília maluca. Há mais ou menos umas três semanas, rolou uma pizza muito da sem vergonha na Querubina (308 sul). Os ingredientes eram deliciosos. A massa, porém, era fina como um cream cracker, ou um pão sueco. E o preço era o mesmo de lugares como o Baco (309 norte e 408 sul) ou o Fratello (109 norte e 103 sul), cuja pizza é fera!
Até escrevi para o caderno de fim de semana (www.correioweb.com.br) para reclamar.
Quem foi que inventou essa porcaria de nouvelle cuisine, com esses pratos mínimos???
Chamem aqui esse autor otário, que eu quero levar um papo com ele.
(quando a raiva passar, vou pesquisar sobre nouvelle cuisine & etc., para escrever umas coisas aqui)
A decoração kitsch (http://en.wikipedia.org/wiki/Kitsch, para saber mais) é o máximo e o preço dos drinks está bem na média. Animados, resolvemos pedir uma entrada, a Famous Duck Rolls. A descrição era mais ou menos a seguinte: massa de tortilha recheada com carne desfiada de patinhos.
Quando o prato chegou, fizemos a clássica pergunta: mas é só isso?????? Vinham uns quatro rolinhos em tamanho aproximado de 3,5 x 3,5 cm, rodeados por fios de molhinhos, ervas, verdurinhas picadas e outros ingredientes etéreos. Tudo pela módica quantia de R$ 23,00.
Juro que me deu vontade de pedir ao garçom: moço, volta aqui que o pessoal da cozinha esqueceu de pôr os outros rolinhos no prato...
Essa não é a primeira vez que nos decepcionamos com as comidas microscópicas servidas em diversos lugares dessa Brasília maluca. Há mais ou menos umas três semanas, rolou uma pizza muito da sem vergonha na Querubina (308 sul). Os ingredientes eram deliciosos. A massa, porém, era fina como um cream cracker, ou um pão sueco. E o preço era o mesmo de lugares como o Baco (309 norte e 408 sul) ou o Fratello (109 norte e 103 sul), cuja pizza é fera!
Até escrevi para o caderno de fim de semana (www.correioweb.com.br) para reclamar.
Quem foi que inventou essa porcaria de nouvelle cuisine, com esses pratos mínimos???
Chamem aqui esse autor otário, que eu quero levar um papo com ele.
(quando a raiva passar, vou pesquisar sobre nouvelle cuisine & etc., para escrever umas coisas aqui)
Novos lugares
Sábado agora passei na frente de dois lugares: o Don Pepe (307 sul) e o La Bussola (na 103, pertinho da Fratello). Ambos indos, fofíssimos... e, pena, vazios. No La Bussola, ainda tinha o dono, Paulo, gente finíssima. Mas acabou que eu e o Erasmo nem ficamos muito animados de entrar.
Pelo que observei, a proposta é a seguinte: vinhos, muitos bons vinhos, para serem acompanhados com pratos convencionais (tipo saladas, massas e tortilhas) ou tapas (veja a matéria http://www.candango.com.br/aplicacoes/materia/index.cfm?id_area=76&id_conteudo=2966 para saber mais sobre essas gostosuras).
Diante de tudo isso e da ausência de gente, das duas uma: ou essa galera ainda não entendeu o quanto um pouquinho de mídia faz bem, ou realmente o esquema não é muito legal.
Prometo voltar em algum outro dia e escrever aqui como foi.
No final das contas, acabamos indo para o Universal Diner. Mas isso vai ser assunto para outro post...
Pelo que observei, a proposta é a seguinte: vinhos, muitos bons vinhos, para serem acompanhados com pratos convencionais (tipo saladas, massas e tortilhas) ou tapas (veja a matéria http://www.candango.com.br/aplicacoes/materia/index.cfm?id_area=76&id_conteudo=2966 para saber mais sobre essas gostosuras).
Diante de tudo isso e da ausência de gente, das duas uma: ou essa galera ainda não entendeu o quanto um pouquinho de mídia faz bem, ou realmente o esquema não é muito legal.
Prometo voltar em algum outro dia e escrever aqui como foi.
No final das contas, acabamos indo para o Universal Diner. Mas isso vai ser assunto para outro post...
sábado, outubro 09, 2004
E...
Santa Chuva lembra Maria Rita, que vai se apresentar aqui de novo, desta vez no Teatro Nacional, por módicos R$ 130,00 e R$ 65 (a meia). Mesmo com carteirinha (que fiz no curso de jornalismo econômico, iupi!), não sei se vou ter coragem (também conhecida por $$$)
TRISTESSE
(do Milton Nascimento, que a MR gravou também)
Como você pode pedir
Pra eu falar do nosso amor
Que foi tão forte e ainda é
Mas cada um se foi
Quanta saudade brilha em mim
Se cada sonho é seu
Virou história em sua vida
Mas prá mim não morreu
Lembra, lembra, lembra, cada instante que passou
De cada perigo, da audácia do temor
Que sobrevivemos que cobrimos de emoção
Volta a pensar então
Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez
Que nos encontramos, nos olhamos sem viver
Pára de fingir que não sou parte do seu mundo
Volta a pensar então
TRISTESSE
(do Milton Nascimento, que a MR gravou também)
Como você pode pedir
Pra eu falar do nosso amor
Que foi tão forte e ainda é
Mas cada um se foi
Quanta saudade brilha em mim
Se cada sonho é seu
Virou história em sua vida
Mas prá mim não morreu
Lembra, lembra, lembra, cada instante que passou
De cada perigo, da audácia do temor
Que sobrevivemos que cobrimos de emoção
Volta a pensar então
Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez
Que nos encontramos, nos olhamos sem viver
Pára de fingir que não sou parte do seu mundo
Volta a pensar então
Santa chuva
"Vai chover de novo
Deu na TV
Que o povo já se cansou
De tanto o céu desabar
E pede a um santo daqui
Que reza a ajuda de Deus
Mas nada pode fazer
Se a chuva quer é trazer você pra mim..."
(Marcelo Camelo)
Deu na TV
Que o povo já se cansou
De tanto o céu desabar
E pede a um santo daqui
Que reza a ajuda de Deus
Mas nada pode fazer
Se a chuva quer é trazer você pra mim..."
(Marcelo Camelo)
Céu cinza
O céu ficou cinza escuro e começou a trovejar. Caiu um raio aqui pertinho e, por uns dois segundos, faltou luz. Enquanto isso, as cigarras cantam loucamente, em meio às suas danças de acasalamento (hehe).
Acho que agora a seca acaba de vez...
Acho que agora a seca acaba de vez...
Mais tamagotchis
Com um pouco menos de recursos que o Treo 600, mas igualmente encantador, o meu iPAQ 1915 também ficou uma fofura agora que coloquei um monte de coisas nele. O mais bacana é o Windows Media, programa que serve para executar músicas, vídeos e outras coisas. Agora só preciso de cartões Flash para entupi-lo de arquivos musicais, hehehe.
Com essa história de pôr o Windows Media, acabei descobrindo que a Microsoft também tem seu modelo de negócios para diversão digital. Clipes da Maria Rita e do Frejat (entre outros), músicas e trailers de filmes estão disponíveis a partir de R$ 1,99 no http://www.windowsmedia.com/MediaGuide/brHome
Eu fui e é claro que não comprei nada, mas vai que alguém se anima...
Tem uns downloads grátis também, mas não recomendo porque os artistas não são muito legais. A não ser que você goste do Jairzinho Oliveira, hehehehe.
Com essa história de pôr o Windows Media, acabei descobrindo que a Microsoft também tem seu modelo de negócios para diversão digital. Clipes da Maria Rita e do Frejat (entre outros), músicas e trailers de filmes estão disponíveis a partir de R$ 1,99 no http://www.windowsmedia.com/MediaGuide/brHome
Eu fui e é claro que não comprei nada, mas vai que alguém se anima...
Tem uns downloads grátis também, mas não recomendo porque os artistas não são muito legais. A não ser que você goste do Jairzinho Oliveira, hehehehe.
Tamagotchis
Foi com enorme pesar que devolvi o smartphone (mistura de celular com palmtop) Treo 600, da Palm. Mais um brinquedinho para fazer os tecnomaníacos babarem e gastarem muitos reais - foi lançado pela Claro a R$ 2,5 mil no pós-pago.
Lindo, uma gracinha, esse Treo. Me encantei ao usar a internet usando um computador de mão. A rede GPRS (que também usei pela primeira vez) dá uma velocidade bem razoável de navegação. Pena que ainda são poucas as páginas escritas no formato XHTML, que ajusta todo o conteúdo de um site para que ele possa ser visto na tela pequena. Os caras do Blogger, espertos que são, já fizeram isso. Resultado: dá para fazer posts sem precisar de um computadorzão convencional ou de um notebook.
A câmera também é bem bacana, permite mandar as fotos direto para o e-mail. Fiz umas para poder colocar aqui, aos poucos eu faço isso.
Mais sobre esse incrível tamagotchi (ops! smartphone) no http://www.palmone.com/br/
Lindo, uma gracinha, esse Treo. Me encantei ao usar a internet usando um computador de mão. A rede GPRS (que também usei pela primeira vez) dá uma velocidade bem razoável de navegação. Pena que ainda são poucas as páginas escritas no formato XHTML, que ajusta todo o conteúdo de um site para que ele possa ser visto na tela pequena. Os caras do Blogger, espertos que são, já fizeram isso. Resultado: dá para fazer posts sem precisar de um computadorzão convencional ou de um notebook.
A câmera também é bem bacana, permite mandar as fotos direto para o e-mail. Fiz umas para poder colocar aqui, aos poucos eu faço isso.
Mais sobre esse incrível tamagotchi (ops! smartphone) no http://www.palmone.com/br/
Red
Hoje, sábado, é o dia oficial do salão. Dia de fazer uma visitinha pra Helena, que sempre me deixa ruiva com força. É um efeito que dura até segunda feira, quando a tinta vermelha começará a sair pela touca de natação e a escorrer pelo rosto, numa cena patética :)
Até lá, ficarei sacudindo meus fios escovados como num comercial de TV...
Até lá, ficarei sacudindo meus fios escovados como num comercial de TV...
Voltei
E agora é para valer. Chega de ficar só com vontade de escrever e não colocar minhas palavras em nenhum lugar.
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