Feliz é a ultra-mega-super-tri-milionária Athina Onassis, provavelmente a mulher mais rica do mundo: há uns anos, quando ela esteve em São Paulo, esteve na Daslu e deu uma esnobada básica. Não levou nada dali, nem uma sandalinha, nem um brochinho, nada, por achar tudo caro demais.
Acredito que, a essa hora, todas as dondocas que torraram seus cobres na Daslu devem estar arrancando os cabelos e rasgando as etiquetas de suas roupinhas. Nenhuma delas deve mais admitir ter comprado uma só peça na butique. E pensar que até ontem isso era um símbolo de ultra-mega-super-tri-status... Fora as mulheres de classe média que adquiriram, sei lá, uma calcinha em 10 prestações, só para dizer que tinham uma roupa da Daslu.
Não acho que essas minas (= Eliana Tranchesi e cia.) devam ser execradas somente pela futilidade (tudo bem, elas supostamente souberam ser empreendedoras, mas sempre a serviço de um mercado fútil), ou por dar cara, nome e símbolo à enorme desigualdade social que existe no Brasil. Deveriam ser detonadas também por sua enorme burrice.
Como é que alguém em sã consciência comercializa um vestido de R$ 5 mil e declara, na nota fiscal, que o produto vale apenas US$ 15 – e ainda acha que nunca vai ser pega? Só com muita falta de noção mesmo.
É como ouvi alguém dizer aqui na redação: quer fazer merda, pelo menos faça direito...
Um comentário:
É, Mari, eu também achei que a Athina mandou muuuuito bem em não levar nada. Mas acho que o maior erro das moças da Daslu foi terem feito propaganda demais. Elas deviam viver nessa vida de sonegação há anos, mas só chamou a atenção depois que abriram uma mega-loja, super ostensiva e que foi noticiada pela mídia mil vezes ao longo do último mês. Afinal, o segredo é alma do negócio, né não? hehehe... bjs, Paola
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