sexta-feira, janeiro 29, 2010
Eu quero um doce de verdade, e não uma picaretagem
Sabe barra de cereal com gosto de cocada, de mousse de goiaba, de doce de nozes, de torta de aniversário? É disso que estou falando.
Algumas dessas barrinhas apareceram lá em casa em circunstâncias que é melhor não contar (mas nada de cordas penduradas na janela, rsrsrs). Elas olham para mim, eu olho para elas e simplesmente não rola a empatia.
Fico imaginando que a quantidade de conservantes, edulcorantes e outras substâncias absolutamente artificiais deva ser tão absurda que talvez seja melhor assumir o risco de engordar e comer (em pequena quantidade) uma sobremesa de verdade, não?
Digo, não uma sobremesa cheia de gordura trans, mas uma feita em casa, com uma boa receita, com ingredientes decifráveis por qualquer pessoa... hum, amo.
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Mentos voador
Cheguei em casa hoje (ontem) e, no minuto em que me sentei no sofá, vi que havia uma cordinha comprida pendurada do lado de fora do prédio. Ela começou a se mexer como se tivesse alguém puxando-a no andar de cima e... voilà! Havia uma embalagem de Mentos amarrada na ponta.
Bom, resta dizer que as cenas a seguir poderiam estar no roteiro de um desenho animado ou algo do gênero: minutos depois, o Mentos voador começou a dançar bem diante da minha janela. A cordinha se mexia ora rapidamente, ora lentamente. Corda e bala desceram um pouco até o meu parapeito e ali pararam por uns segundos. Depois, a movimentação começava toda de novo.
Ri um monte, óbvio.
Pô, eu adoro balinhas, mas não estava a fim de ir atrás delas nem de simplesmente cortar a corda -- e o jogo da criança. Sim, porque para fazer uma brincadeira surtada dessas, tem que ser criança, né?
O mais ridículo é que, provavelmente, o pequeno cidadão do andar de cima deixou sua obra de arte ainda pendurada na frente da janela e foi dormir. Muito prazer, eu sou a Mari e minha casa tem vista para um Mentos.
Eu fechei os vidros e tô indo pra cama daqui a pouco. Se eu acordar nesta manhã de quarta e o móbile ainda estiver na área, o que vocês acham: corto a corda, ligo pros pais do moleque ou apelo geral e chamo logo o síndico?
Beijo, aguardo resposta, Mari
Update: o aparato corda + Mentos já tinha ido embora da minha vida quando acordei.
terça-feira, janeiro 26, 2010
domingo, janeiro 24, 2010
Aquele chá
- Ooooooooi. Dormiu comigo?
(resposta do outro lado, impossível de ouvir, claro)
- Dormiu comigo?
(...)
- Alô? D-o-r-m-i-u c-o-m-i-g-o?
(...)
- Viu, ó? É por isso que tá mal-humorada desse jeito.
(...)
- O caboclo aí não tá dando conta do recado?
(...)
- É, né? Eu sei do que você precisa.
(...)
- É daquele chá... é... aquele chá, sabe, né? (risos)
(...)
- MWAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! (Juro, ele fez uma interjeição meio gutural, difícil de reproduzir graficamente)
(...)
- Então, me diz aí como é que vai ser o esquema hoje...
(...)
Nesse momento, a porta do elevador se abriu, e eu e o cara do telefone fomos para lados diferentes. Por um lado, foi ruim, porque a conversa estava tão divertida que deu vontade de continuar acompanhando.
Por outro, foi bom, porque eu ia acabar passando mal de tanto segurar o riso!
Vou morrer sem saber se o cara estava só de brincadeira ou se combinou mesmo um encontro com a amante, mas mesmo assim fiquei espantada com a quantidade de bobagens que se diz assim, no celular, no meio de quem nem se conhece! Não é estranho isso?
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Steve e o hambúrger
Atenção: todas as informações deste post estão sujeitas a alterações.
Até pouco mais de um ano atrás, a quadra comercial da 412 Norte, aqui em Brasília, era novinha e sem graça. Não havia uma loja sequer aonde desse vontade de ir. Mas as coisas são um pouco diferentes hoje.
Aí, em março passado, chegou o Steve, que já fazia um dos melhores hambúrgueres da face da Terra nas happy-hours da Embaixada do Reino Unido. E a quadra começou a ficar mais atraente -- pelo menos pra mim.
A casa de hambúrgueres de Steve Hogg, um norte-americano nascido no Missouri, nunca foi oficialmente aberta. Até o nome, Burger Gourmet, é provisório (vai mudar em breve para Steve's Burger, eu vi a plaquinha nova!). Isso porque em março de 2009 ele resolveu abrir a loja só para treinar os funcionários, mas acabou sendo descoberto pelos fãs. Teve, portanto, de funcionar na marra, enquanto terminava de arrumar o lugar. E nunca mais parou.
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O esquema é exatamente o mesmo que já rolava na embaixada: o hambúrger básico, com carne e queijo mussarela, pode ser complementado de graça com vários ingredientes do bufê. Há saladinhas várias (alface, tomate, cenoura, milho, etc.), batata palha e um guacamole famoso. Existem também complementos mais chiquezinhos, pedidos e pagos à parte, como queijo cheddar e cogumelos, entre outros.
É tudo bom e bem servido, posso assegurar.
Para completar, há porções diversas de acompanhamentos, como batata frita (não provei).
O hambúrger de carne tem o mesmo tamanho prometido pelo Marvin, 140g, com a diferença de que o preço é bem menor que o do concorrente. Na última vez em que estive no Marvin (lá pelo fim de 2007), o sanduíche custava R$ 15, pelo menos. Deve estar mais caro hoje, com certeza. O do Burger Gourmet sai por R$ 9, em média.
Justiça seja feita, o ambiente do Marvin é muito mais caprichado em termos de decoração.
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Se você der sorte, como eu dei, vai encontrar o lugar vazio e o Steve com vontade de conversar. Se for em inglês, aí é que o papo engrena mesmo!
Aí, você vai ouvir histórias de pescador (ele pescou durante um tempão na Flórida); de cantores country absolutamente desconhecidos para os brasileiros; de música, em geral; e, principalmente, vai saber todas as idéias que o cara tem para o lugar. São muitas!
A começar pela churrasqueira portátil que ele quer instalar para fazer umas coisinhas e pela comida mexicana boa e barata que ele pensa em colocar no cardápio, por exemplo. Mas é bom avisar que, com o Steve, nenhuma proposta é para ontem. É preciso tempo e grana. Basta saber que a Burger Gourmet demorou anos para sair do papel, embora o homem já falasse dela em tudo quanto fosse happy-hour.
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Há uns meses, na loja do lado, surgiu um tapume escrito Houston - American Burgers. Aí, antes mesmo de ir à Burger Gourmet pela primeira vez, fiquei me perguntando se esta seria a versão definitiva do negócio. Mas não: o estabelecimento é mesmo de outro dono.
Se a loja acompanhar o estilo da muretinha de madeira, vai ser muito mais charmosa -- e, provavelmente, cara. Bom, concorrência faz parte da vida, né? E eu acho que vai haver consumidores para os dois lugares: para o hambúrger estiloso da Houston e para a simplicidade reconfortante da BG.
Tanto melhor para nós, consumidores, que ambas as casas sejam legais e prosperem.
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BURGER GOURMET
412 Norte. Diariamente, das 18h à 0h.
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Dancing with myself
Povo da minha terra,
Está difícil eu escrever muito por esses dias (vida de jornalista é difícil, é difícil como o quê... lerê-lerê-lerê-lerê-lerê).
Por isso, copio e colo aqui o vídeo dessa música que amo. Não sei quem é o ator, mas participa de Glee, série que começou a passar aqui recentemente e é legalíssima.
Enjoy!
PS.: quem viu o retorno da pochete na São Paulo Fashion Week? Eca, eca!
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Cenas de um fim de semana
* Na Natureza Selvagem, Bonequinha de Luxo e Entre os Muros da Escola são três filmaços. Se ainda não os viu, passe na locadora imediatamente depois do trabalho (ou da aula) e alugue os três de uma vez!
sábado, janeiro 16, 2010
Kebab com talheres e sem nojinho
A carne, vou dizer logo, vem de um espeto enorme, onde ela fica toda compactada. (Já sei, alguns vão ficar com nojinho depois de ler isso, hehehe.)
Na Europa, kebab é sinônimo de comida de rua, gostosa, barata e nem sempre certificada pelas autoridades sanitárias. Uma daquelas coisas deliciosas que você deve comer com a mão e por sua conta e risco, sabe?
Mas, do lado de cá do Equador (ou pelo menos aqui na capital brasileira), kebab virou lanchinho exótico e chique, numa prova de que nós, brasileiros, somos muito eficientes em avacalhar com a culinária alheia (hehehehe de novo). Já fizemos isso superbem ao criar a pizza de morango com chocolate, o crepe de rúcula com tomate seco e mussarela de búfala, o sushi de cream cheese com goiabada e outras coisas.
Pues, acho que a moda de kebab está chegando aqui como um dia aterrissou em São Paulo. Já contabilizei três casas abertas no último ano. Duas delas (as que já conheço) abriram as portas bem recentemente.
A Sheikebab, na 103 Sul, onde funcionava o La Bússola, é simples. E, ao mesmo tempo, muito mais arrumada do que qualquer lojinha de kebab na França ou na Espanha. Dá até para comer kebab com garfo e faca, ora vejam! Mas o lugar respeita bastante a tradição das receitas árabes. As opções de carne não são muitas: boi, frango e cordeiro, e não se fala mais nisso. Ah, sim, existe também uma versão com falafel para quem não come carne. Uma saladinha básica completa o sanduíche. Para quem ficou com fome, ainda há uns petiscos (homus, kibe, etc.) bacanas.
O esquema da Hayal Kebab (408 Sul), por sua vez, é completamente diferente e nos leva de volta para o parágrafo da pizza de morango, do sushi com cream cheese, etc. As receitas se afastam muito do convencional, mas pelo menos há uns kebabs com cordeiro para salvar a pátria. Devo ressaltar que tudo é gostoso, tanto o sanduíche quanto as opções de bebida. Outros aspectos legais de lá: 1) Aniversariante não paga pelo kebab; 2) A decoração é linda! Quem quiser fazer um número para o(a) namorado(a) ou impressionar alguém pode escolher se sentar nos colchõezinhos que ficam no mezanino, de frente para a rua.
A terceira opção é a do Calçadão da Torre, no posto de gasolina perto da Torre de TV. Se não me engano, o criador do lugar era um chef que já cozinhou para a Embaixada do Egito aqui em BSB e depois abriu uma birosca ótima (com kibe de cordeiro e tudo), que já fechou. Dos três lugares que mencionei aqui, é o de aparência mais rústica e cardápio mais fiel. O Senhor Meu Marido (SMM) foi e gostou, embora ache que o sanduíche venha com cebola demais. Para mim, isso é péssimo, mas não chega a tirar meu ânimo de visitar o local. Uma hora, eu passo lá...
quarta-feira, janeiro 13, 2010
Olho clínico para estranhezas
1) Passei de carro por um cara que esperava para atravessar a rua. Ele estava vestido de mulher, mas sem peruca, deixando à mostra o cabelo ralo, grudado na cabeça. E brincava com uma bola de futebol americano. Teria estado ele num jogo de crossdressers? Estaria pagando promessa? Teria se inscrito numa gincana ou o quê???
2) Aí, fui andar no parque hoje e vi um casal andando de mãos dadas. Na mão esquerda da menina, havia uma caixinha de transporte. Achei que estivesse vazia (sei lá, os namorados poderiam estar dando uma volta no parque enquanto esperavam o povo da pet shop mais próxima dar banho no cachorro ou no gato). Mas, quando me aproximei, havia... um filhotinho de tartaruga placidamente aproveitando o espaço da caixa. Que, aliás, devia ser umas 500 vezes maior que o bicho.
E tá bom demais, né?
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Astronauta desorientado pacas
O post aí de baixo (sobre a festinha) também me evoca esse vídeo que a Nokia fez sobre o celular 6110. A propaganda foi rodada em Brasília e é superbonita, apesar de a sequência de imagens não fazer nenhum sentido. Onde já se viu pegar um elevador no Congresso Nacional e parar num apartamento antiguinho? ;-)
Balada incerta
sábado, janeiro 09, 2010
Gírias idosas, etc. (parte 2)
Antes era: mamãe, posso ir?
Agora é: véiaaaa, fui!!!
Antes era: legal, bacana
Agora é: manero, irado
Antes era: mulher de vida fácil
Agora é: garota de programa
Antes era: legal o negócio
Agora é: xapado o bagúio
Antes era: cansaço
Agora é: estresse
Antes era: desculpe
Agora é: foi mal
Antes era: oi, tudo bem?
Agora é: e aê, belê?
Antes era: ficou chateada
Agora é: ficou bolada
Antes era: médico de senhoras
Agora é: ginéco
Antes era: super legal
Agora é: irado
Antes era: primário e ginásio
Agora é: ensino fundamental
Antes era: preste atenção
Agora é: se liga na bagaça
Antes era: por favor
Agora é: quebra essa
Antes era: recreio
Agora é: intervalo
Antes era: radinho de pilhas
Agora é: ipod
Antes era: manequim
Agora é: modelo e atriz
Antes era: retrato
Agora é: foto
Antes era: jardineira
Agora é: macacão
Antes era: mentira
Agora é: caô
Antes era: saquei
Agora é: tô ligado
Antes era: entendeu?
Agora é: copiou?
Antes era: gafe
Agora é: mico
Antes era: fofoca
Agora é: babado
Antes era: ha ha ha
Agora é: uhauhauhauha
Antes era : fotocópia
Agora é: xerox
Antes era: brilho labial
Agora é: gloss
Antes era: bola ao cesto
Agora é: basquete
Antes era: folhinha
Agora é: calendário
Antes era: empregada doméstica
Agora é: secretária do lar
Antes era: faxineira
Agora é: diarista
Antes era: vou verificar
Agora é: vou estar verificando
Antes era: madureza
Agora é: supletivo
Antes era: vidro fumê
Agora é: insulfilm
Antes era: posso te ligar?
Agora é: posso te add?
Antes era: tingir uma roupa
Agora é: customizar
Antes era: dar no pé
Agora é: vazar
Antes era: embrulho
Agora é: pacote
Antes era: lycra
Agora é: stretch
Antes era: tristeza
Agora é: deprê
Antes era: beque
Agora é: zagueiro
Antes era: rádio patrulha
Agora é: viatura
Antes era: atlético
Agora é: sarado
Antes era: peituda
Agora é: siliconada
Antes era: professor de ginástica
Agora é: personal trainer
Antes era : quadro negro
Agora é: lousa
Antes era: babosa
Agora é: aloe vera
Antes era: lepra
Agora é: hanseníase
Antes era: Ave Maria!!!
Agora é: Afffff!!
Antes era: caramba
Agora é: caraca
Antes era: namoro
Agora é: pegação
Antes era: laquê
Agora é: spray
Antes era: de montão
Agora é: pracarai !!!
Antes era: derrame
Agora é: AVC
Antes era: chapa dos pulmões
Agora é: raio-x de tórax
Antes era: sua bênção, papai
Agora é: "Qualé", coroa?
Antes era: você tem certeza?
Agora é: fala sério aê!
Antes era: banha
Agora é: gordura localizada
Antes era: casa de fundos
Agora é: edícula
Antes era: bar no final do expediente
Agora é: happy hour
Antes era: costureira
Agora é: estilista!
Antes era: professora
Agora é: tia, prof
Antes era: aquele senhor
Agora é: aquele tiozinho
Antes era: Bela bunda!
Agora é: Que popozão!
Antes era: Olha o barulho!
Agora é: Ó o auê aí, ô!
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Gírias idosas, etc.
1) É divertido pacas;
2) Tô sem tempo de escrever agora, embora tenha um monte de idéias.
Como ele é meio grandinho, dividi em duas partes. A outra vai ao ar amanhã.
Algumas mudanças... dos anos 70 para os dias de hoje:
Antes era: creme rinse
Agora é: Condicionador
Antes era: obrigado
Agora é: valeu
Antes era: é complicado
Agora é: é foda
Antes era: collant
Agora é: body
Antes era: rouge
Agora é: blush
Antes era: ancião e coroa
Agora é: Véi
Antes era: bailinho e discoteca
Agora é: balada
Antes era: japona
Agora é: jaqueta
Antes era: nos bastidores
Agora é: making off
Antes era: cafona
Agora é: brega
Antes era : programa de entrevistas
Agora é: talk-show
Antes era: reclame
Agora é: propaganda
Antes era: calça cocota
Agora é: calça cintura baixa
Antes era: flertar, paquerar
Agora é: dar mole
Antes era: oi, olá, como vai?
Agora é: e aê?
Antes era: cópia, imitação
Agora é: genérico
Antes era: curtir, zoar
Agora é: causar
quarta-feira, janeiro 06, 2010
C & A
terça-feira, janeiro 05, 2010
Música do dia
Close your Eyes, do Chemical Brothers, com o Magic Numbers.
Porque pessoas me lembram músicas e músicas me lembram pessoas. ;-)
domingo, janeiro 03, 2010
As pessoas que eu conheço mais ou menos
Sim, a interface é mais poluída que a da rede de relacionamentos criada pelo Google, mas nada com que eu não me acostume. Também tem Máfia isso, Fazendinha aquilo, mas dá para ignorar. Em compensação, muito mais gente conhecida está por lá, de modo que ficou mais fácil e melhor encontrar a turma.
Uma das ferramentas em particular eu acho genial: aquela em que você pode ver um monte de fotinhos de pessoas possivelmente conhecidas e adicioná-las à lista de amigos.
Encontrei e reencontrei muita gente legal assim, e deparei com uma categoria que todo mundo compartilha: a das pessoas que eu conheço mais ou menos.
Ora, os desconhecidos ficam fora da lista de contatos. Com os amigos -- ou pelo menos aqueles conhecidos com quem eu gostaria de conviver e conversar mais --, é o contrário.
Como se faz, porém, quando a pessoa fica no meio do caminho? Quando é, por exemplo, um assessor de imprensa com quem troquei e-mails na Idade Média, um colega de trabalho que não conheço nem de "oi", alguém que fez a mesma aula na UnB em 19XX ou alguém de quem me lembro porque o cara (ou a mina) estava na mesa do boteco no aniversário de uma amiga há uns mil anos?
Em síntese, falo da pessoa que não se tem certeza de que vai: 1) lembrar de você; 2) ter algum assunto para conversar contigo.
Eu não adiciono nem deleto essa turma do quadrinho por pura falta de idéia do que fazer. E por não concordar com esse negócio de acrescentar um monte de "amigos" só para parecer popular.
Mas pode ser que isso seja uma certa falta de educação. Não sei.
O que vocês fazem com aqueles que conhecem mais ou menos?