sexta-feira, dezembro 31, 2010
O orgulho é um pufe confortável
Ele acolhe e acomoda e abraça de tal jeito... que dá uma preguiça enorme de sair dali.
Principalmente porque nele há um botão que, quando pressionado, manda um garçom trazer drinques coloridos -- ou sua bebida favorita.
Quem se senta ali às vezes gosta tanto que fica eternamente adiando a saída para mais tarde.
Ou não sai nunca mais.
(*Esse sentimento pode ser substituído por qualquer outro que prenda e acomode. Que em 2011 você possa mandá-lo para bem longe. Feliz ano novo pra todo mundo... Beijos.)
quarta-feira, dezembro 29, 2010
Olho de grua
Quando você olhou para mim, arrancou minhas vísceras,
puxou de lá quilômetros de tripas, rasgou meus tecidos,
forjou em mim um caminho com sangue que se derrama e se alastra
e em torno do qual o resto do mundo agora escorrega.
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Ouvido no supermercado
Moça - E como está a vida de casado?
Amigo do casal - (Pausa) Está boa...
Moça - Dá para sobreviver, né?
Amigo do casal - Dá... vida de solteiro também é ruim...
(Se vida de casado não é lá essas coisas e vida de solteiro também é má... a vida tá dura, companheiro).
sábado, dezembro 25, 2010
O Natal da bicharada no shopping
sexta-feira, dezembro 24, 2010
Um negocinho
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Larguem a guria de mão
Que dirá, então, ser tímida, paranormal e de berço ultrarreligioso... em qualquer época. Se Carrie White fosse real e contemporânea, sua vida não se tornaria muito mais fácil do que em outros tempos.
(Obs.: antecipar esse detalhe não estraga a emoção do filme; vocês vão ter que assistir para saber qual é a do baile, que raio de corda é esse e o que ele desencadeia).
No momento em que a língua de Hargensen é enquadrada lentamente em close, eu, que já não gosto de conversar com os filmes, explodi.
- Bitch! Que parte você não entendeu de "Não é para mexer com a Carrie"? Larga a guria de mão, #$%^&*(*.
Naturalmente, a vaca não me obedece.
Antes do tal baile, chega a ser comovente o jeito como a protagonista tenta deixar de lado seu jeito de patinho feio, apesar da resistência que encontra por parte da mãe. Esse confronto dá origem a um dos diálogos mais legais do filme (os outros vocês veem aqui):
Margaret White: [referindo-se ao vestido de formatura da filha] Vermelho. Eu deveria saber que ele era vermelho.
Carrie: É rosa, mãe.
(...)
Margaret White: Dá para ver daqui as suas tetas imundas.
Carrie: Seios, mãe. Eles se chamam seios, e toda mulher os têm.
Mas criaturas assim parecem não ter direito nem sequer à auto-aceitação. Pelo menos não nos filmes e nos livros (o roteiro, que não deixa ponto sem nó, foi baseado numa obra de Stephen King) sobre as high schools e sua bizarra divisão entre populares e perdedores.
Seria a história de Carrie algum tipo de alegoria para uma questão maior, como a da libertação da mulher ou da revolução de costumes nos Estados Unidos? Por motivos que talvez dariam um blog (e não só um post pequeno), fiquei viajando nisso. Mas só pode responder quem viu o filme na época do lançamento.
Se tiver alguém com esse perfil lendo o blog agora, fique livre para comentar.
(E quem não tiver pode escrever também...)
terça-feira, dezembro 21, 2010
domingo, dezembro 19, 2010
sábado, dezembro 18, 2010
Joguim
Já faz um tempo que a Ciça, editora do Por Baixo dos Panos, me chamou para participar de um joguinho desses com perguntas. ;-)
Bom, demorei para botar o quiz no blog, mas lá vai:
10 coisas sobre mim: acho muito difícil falar de mim. Sou tímida. Sou contralto. Não me convido para nada (ou quase nada). Tenho um senso de direção ótimo, adoro um mapinha. Na próxima vida, quero voltar como menino ou mulata malemolente. Amo pintura rupestre. Gosto mais de Olimpíada do que de Copa do Mundo. Odeio mato, barraca, trilha e mosquito. Gosto de cactos porque eles não dão trabalho para cuidar e têm flores lindas.
5 manias/esquisitices minhas: tenho mania de listas -- de supermercado, de coisas que quero fazer em viagem, de coisas que preciso perguntar por conta do trabalho (ou no médico) e de tarefas, lógico. Mania de catar o que não gosto no prato (cebolinha, eca). Mania de andar descalça... acho que é só. Minha lista vai ficar com três itens mesmo.
5 coisas que me irritam: criança pitizenta. O som do caminhão de lixo quando ele vem recolher o contêiner daqui do prédio (ele passa sempre aos sábados de manhã, lá pelas 7h, imaginem que delícia). Papos sobre concurso e compra de apartamento em Brasília. Gente intrigueira ou puxa-saco (farejo de longe). Gente que não consegue disfarçar o seu mais profundo desinteresse pelo outro.
5 coisas que eu adoro: descobrir sons novos. Viajar. Dormir. Conversar. Todas as coisas que engordam.
5 hobbies: blogar. Fotografar. Observar bizarrices. Ouvir a conversa alheia. (Tentar) cozinhar.
5 coisas que ninguém sabe sobre mim: vão continuar sem saber!
Meu maior sonho: ir à Disney e abraçar o Mickey até ele pedir uma ordem de restrição contra mim. Ok, agora falando sério: conhecer o máximo de lugares que eu puder.
Meu maior medo: de perder as pessoas que amo. E de bichos asquerosos + voadores.
A coisa mais importante para mim: fazer o que amo. Viver com alegria. Se eu conseguir tudo isso, já tá bom demais, né não? ;-)
Além de responder às perguntas, preciso repassá-las para cinco blogueiras de que gosto. Mas já vou avisando: quem quiser responde (mesmo sem estar na lista), quem não quiser não precisa! Eu não só não me convido pra nada como também não forço ninguém a nada, hehe.
1. Nira, do Um Pouquinho de Ni;
2. Mari Abreu, do Perdeu, Playboy;
3. Ana Fabre, do Perdeu, Playboy;
4. Mayra, do Maior, Melhor, Mais Rápida;
5. Sílvia, do Metamorphosis.
quinta-feira, dezembro 16, 2010
Estrago
Era um dia de casamento. Templo cheio. Um mundo de olhos vidrados nos noivos.
Todos, menos dois: os do convidado que se sentava logo atrás e parou de fotografar a cerimônia para se concentrar unicamente, por um instante, no montinho de carne à sua frente.
Ele foi rápido. Mirou na dobra, esperou a luz verde no visor e, na impossibilidade de afundar os dedos em seu objeto de desejo, apertou demoradamente o botão da máquina.
Mais tarde, o fotógrafo levou a imagem foi da câmera para o computador, do computador para a impressora e da impressora para uma parede repleta de pequenos fetiches. Todos clicados assim, quase no susto, sem que ninguém em volta reparasse.
Já sem o terno do casamento, ele fez um estrago diante de sua mais nova aquisição.
terça-feira, dezembro 14, 2010
Grafites montevideanos
A idéia era ir do centro de Montevidéu até Pocitos -- um bairro chiquezinho, com um monte de restaurantes. A questão era: por onde ir? Resposta: x.
Foi bacana, porque acabei achando todos estes grafites e mais alguns, embora não tenha a menor noção das ruas onde eles ficam.
Pedra que rola não cria limo.
domingo, dezembro 12, 2010
Tango na praça
terça-feira, dezembro 07, 2010
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Senhorinhas - 2
Mas nem todo mundo reparou nessa movimentação, provavelmente porque estava curtindo um soninho gostoso na poltrona. Oh, inveja!
- Quer dizer que o avião arremessou duas vezes??? - perguntou uma senhorinha a outro passageiro no corredor do aeroporto.
- É, porque começou a chover bem em cima do avião, na entrada da pista. Depois, deu um outro problema de segurança - explicou ele.
- E o piloto arremessou de novo??? - ela continuou.
- Teve de arremessar...
Senhorinhas - 1
- Nossa!!! Que talento você tem para limpar os dentes!
Juro, minha vontade foi de sair do banheiro, me agachar e rir de forma convulsiva. Mas mantive a finesse.
- Gente, que fantástico! - ela comentou maravilhada, olhando para as amigas - Seus pais são dentistas?
Comecei a achar aquilo muito tenso. Sou tímida, pô. Se ela tivesse chegado e dito "É você que tem aquele blog?", tudo bem, mas reparar em limpeza bucal é demais para mim.
- Moça, você está me deixando sem graça... - disse.
Sem falar mais nada, ela veio, fez um afago nas minhas costas e foi embora um tempo depois.
Mais tarde, vi que ela pegou o mesmo voo para Brasília. Felizmente, já estava entretida olhando para outras coisas...
segunda-feira, novembro 29, 2010
Só em MVD
. Me perdi (de propósito) e foi superlegal
. Andei no sol
. Fiquei cor de rosa de andar no sol
. Fui para um shopping e fotografei a decoracao de Natal! Afinal, só em Montevideo voce pode encontrar uma decoracao que misture pinheiros de bolinha e bichos do Hemisfério Sul, tipo pinguins, zebras, elefantes e outros.
Viva!
domingo, novembro 28, 2010
Plaza Cagancha
O lugar serve também como uma espécie de salao de baile ao ar livre para uma série de senhorinhas e sinhozinhos uruguaios. Muito legal. Nao sei se o esquema rola só aos sábados, nem se existe sempre, mas, enfim, aconteceu hoje.
Quando deu fim de tarde por aqui, já havia uma fila enorme de velhinhos sentados em cadeiras de praia (uma colada na outra) de um lado, e um equipamento de som enorme do outro, bem na frente da estacao de metro.
Achei inicialmente que o som fosse para algum espetáculo de artistas de rua, como vemos em Buenos Aires, mas ali o esquema era diferente. Balada pública, no meio da galera, para quem quisesse ver e participar!
O astro da festa era um senhor de terno branco, que apelidei internamente de Carlos Elias do tango. Para quem nao é de Brasília, uma referencia rápida: Carlos Elias é uma figura que frequenta TODAS as rodas de samba da capital federal e danca com TODAS as mocas, a noite inteira -- é inclusive disputado por elas.
Para honrar seu apelido, ele dancou com cada uma das mocoilas das cadeiras. Mas fez um par especialmente interessante com uma senhora de cabelos curtos e vermelhos, blusa preta e rosa branca no colo.
Os dois dancaram superbem -- nada supera o tango dancado pela gente comum, que nao vive de palco nem de gorjeta, comprovei --, mas tem um negocio que vai além disso.
Nunca vou saber se os dois eram namorados ou algo do genero, mas rolou uma sensualidade fortíssima ali, química mesmo, e nada grosseira, que me fez pensar no quanto essas coisas desconhecem barreiras.
Me lembrei ainda que o tango, na origem, lá pelos anos 20 ou 30 do século passado, era algo vetado às mocinhas mais castas. Faz sentido.
Fiquei um tempao observando e fotografando o baile até que precisei voltar pro hotel pra descansar e dar um jeito no picumán (hehe) antes de ir ao Teatro Solís (vi uma peca superlegal, chamada Los de Siempre, adaptacao de um autor uruguaio).
Saindo do hotel, no caminho do teatro, uma hora e pouco depois, o baile continuava a mil.
Mais uma vez, o velhinho de terno branco e sua parceira ruiva davam show en la Plaza Cagancha.
sábado, novembro 27, 2010
Montevideo
Empolgacao porque sim, porque viajar é a melhor coisa do mundo e porque melhor do que viajar... só planejar a viagem.
E preguicite aguda por uma série de motivos. Primeiro, porque andei cansada pra burro nos últimos tempos. Segundo, porque me ocorreram milhares de perguntas. ¿Por que nao fui para um lugar tropical me acabar no mar e nos drinques coloridos? ¿Por que tenho que passar os dois primeiros dias sozinha? Por que, por que por que????
Para piorar, tudo foi megatenso até eu conseguir chegar aqui ontem. Peguei um transito animal entre o trabalho e o aeroporto, o Aeroporto de BSB estava uma ZONA, o voo atrasou pacas e eu morri de medo de perder a conexao em Porto Alegre.
Em POA, atraso de novo.
Em compensacao, fui recebida aqui com uma superlua (a foto ficou uma droga porque nao tenho tripé) e várias surpresinhas legais.
Minha preguicite foi lavada por uma dose cavalar de mate num café superfofo que achei do nada, o Matearte, que fica na Sarandí, 294, principal rua do centro historico de Montevideo.
E agora tudo faz sentido!
Ora, vim para cá para bater papo, fotografar grafites, descobrir coisas (tipo uma banda que fez um show meio de jazz meio de candombe no meio dos prédios do centro) e passar todo o tempo que eu quiser fazendo tudo isso!!!
E porque viajar para lugares tropicais com drinques coloridos custa pelo menos tres vezes mais do que vir para esta cidade velha e cinzenta que já ADORO.
Vir para MVD está ridiculamente barato. Sensacional. Aconselho mesmo. Só nao dá para querer comparar com Buenos Aires, Santiago ou qualquer outra cidade da nossa América hispanica. Perda de tempo. É outra história. Outro timing. Outra lógica.
Já tirei várias fotos, e todas virarao um superálbum quando eu voltar a Brasília.
Terca-feira vou pra Colonia del Sacramento, e aí eu mando mais notícias. Ou nao. ;-)
Beijos!
segunda-feira, novembro 22, 2010
Grafites cariocas
No Rio há grafites muito legais, muito trabalhados, como se tivessem sido feitos sob encomenda.
O da foto de cima, por exemplo, tenho quase certeza de que foi produzido dessa forma. Isso porque grafiteiros trabalham à noite, e o criador desses peixes bizarros dava retoques em sua obra em plena luz do dia, numa avenida bem movimentada.
OK, nessa cidade as coisas mais estapafúrdias são feitas à vista de todo mundo, mas não creio que tenha sido o caso... ;-)
Não tirei muitas fotos nem desses nem de outros grafites porque coisas ruins podem acontecer com quem fica posando de fotógrafa gringa. Mas só olhar todos já foi superbom.
sábado, novembro 20, 2010
Lourão
Pois o labrador amarelo que parou bem na minha frente no café tinha o rosto todo claro, como se tivesse mergulhado em giz.
Entrado em anos, mas serelepe, mais ou menos como os bípedes que circulam ali entre Copacabana e o Leme. Quem conhece bem o Rio sabe do que estou falando. ;-)
Coisa linda de meu deuzi!
Fez das pedras portuguesas molhadas -- e cheias de gente -- a sua cama. Ao mesmo tempo, não parou quieto: levantou e abanou o rabão para crianças e adultos que passassem por ali para fazer um afago.
Deve ter ficado ali quase 10 minutos, completamente na sua, até que a dona (uma moça bronzeada e de cabelos aloirados, com a barriga pulando entre a calça jeans e o casaco justos) veio, chamando-o no falso inglês relax dos surfistas:
- E aí, Lourão? Vamo lá?
E Lourão, que não é mané, foi, claro.
quinta-feira, novembro 18, 2010
terça-feira, novembro 16, 2010
Caninos
E no Rio de Janeiro, é bom? Talvez... mas não é bem o que eu esperava fazer na manhã de sábado que passei lá.
Rio pede biquíni, e não blazer preto. Pede protetor solar FPS 50, chá mate gelado e bixxxxxcoito Globo! U-hu!
Mas, se a vida me deu um capuccino, e ele ainda por cima é quente, docinho e em grande quantidade, vou fazer cara de nojinho? Lógico que não.
Na frente do meu café tinha uma fila enorme formada por gente querendo apostar na Mega-Sena. Taí: observar os cariocas e sua vida de bairro é muito bom. Não tem nada a ver com o meu cotidiano daqui, de modo que qualquer movimento de cena se torna delicioso.
Em dois momentos, pararam os pets mais diametralmente opostos do universo: aquele que vou chamar de A Chihuahua Preta Mais Marrenta do Mundo (ou CPMM, para facilitar os trabalhos) e o labrador velhinho mais serelepe da face da Terra, que vai ganhar um post só para ele.
CPMM é um desses bichos inadequados para a vida em sociedade: não pode ver nada que não seja a própria a dona, pois começa a latir de forma ensandecida enquanto mostra os minicaninos afiados.
Ela tem algo de ridículo, pois, embora seja um limão em forma de cachorro, desfila pelo Rio com lacinhos e roupinha de retalhos florais por cima da coleira peitoral.
E a cada vez que ela late, a dona (que exibe um cabelo chanel escovado em forma de capacete) levanta-a pela coleira, transformando CPMM em um cão voador.
O estado de marra da dita cuja ficou ainda pior quando um menino de uns 8 anos, muito bonitinho, se aproximou querendo brincar.
Vamos deixar claro, em primeiro lugar, que a brincadeira dele não era muito inteligente: consistia em apontar dois dedos em direção à bichinha, como se quisesse furar seus olhos.
Pressentindo que o negócio ia dar merda, a dona da CPMM a fez dar um último voo espetacular em direção ao seu colo. Segundos depois, a mulher abaixou o rosto e deixou a mostra os olhos por trás dos óculos estilo Jackie Onassis.
Lentamente, e com um sotaque carioca muito forte, a dona disse:
- Ela morrrrrrrrrrrde.
Preciso dizer que o moleque saiu chutado?
domingo, novembro 07, 2010
Retratos da preguiça
Essa é a Puga, a (preciso dizer?) pug de uma amiga de adolescência. Fui visitá-la hoje e reparei o quanto a bichinha se confunde com o sofá. Não só porque pelo e tecido são parecidos (ambos beges e enrugados), mas também porque a Puga adora esse canto da casa.
sábado, novembro 06, 2010
Resmungos fashion
Masssss, como vivemos num mundo terrivelmente cruel, pessoas que eu nunca vi nem mais gordas nem mais magras -- e com senso estético ZERO -- ganham $ e fama para deixar as outras saírem ridículas de casa.
Ontem mesmo eu vi um programa desses. E eu assisto a qualquer coisa sobre moda (de verdade!) da mesma forma que alguns caras veem os debates de futebol: tomando cerveja e conversando MUITO com a tevê. São Paulo Fashion Week é quase uma Copa do Mundo para mim.
Pois eu xinguei a apresentadora quase do mesmo jeito como um torcedor faria se visse seu time injustiçado. Bitch!
quinta-feira, novembro 04, 2010
Informação edificante
Você algum dia achou que fosse precisar dessa informação? Pois é, eu também não.
Até dia desses, quando uma enorme representante da espécie entrou pela janela (tal qual o morcego que me deu um trabalho danado certa vez) e se alojou num cantinho de parede. Malandra!
Como não uso scarpins -- dizem que são ótimos para esse fim -- e eu não podia contar com a ajuda de nenhum ser com 4 bilhões de neurônios a mais, peguei a primeira coisa que vi na hora: o senhor aspirador.
A história acabaria aqui se os eletrodomésticos do gênero tivessem algum mecanismo sádico que triturasse automaticamente qualquer objeto que passasse pelo cano antes de entrar naquele saco de papel. O problema é que eles não têm! Fica a dica para os fabricantes do setor, rs.
Uns dois minutos que desliguei o aparelho, ela ressurgiu de onde nunca devia ter saído. Meio grogue, meio desestruturada, mas ainda viva. E ainda fez uns barulhinhos antes de sair da mangueira. Eca.
Pelo menos agora ela foi para um lugar ao alcance das minhas Havaianas.
Plá!
terça-feira, novembro 02, 2010
Como se livrar...
domingo, outubro 31, 2010
sábado, outubro 30, 2010
sexta-feira, outubro 29, 2010
Carlos Adão é prazer
Por sorte, voltei lá há pouco mais de um mês e andei fotografando pela Rua Augusta, que tem grafites legais (vou postar amanhã) e filhotes do gatinho para tudo quanto é lado.
Carlos Adão é real, conforme demonstra o vídeo a que você pode assistir aqui. Ele usou suas pinturas de tinta fosforescente verde para tentar se promover como candidato a deputado, mas antes disso já tinha uma fixação tremenda no próprio nome. Desde criança, já o pintava no próprio tênis, como descreve esta matéria do jornal O Estado de S. Paulo.
Para quem ficou com preguiça de ver tantos links, antecipo que agora Carlos Adão é chique e tema de exposição numa galeria de arte na capital paulista. É bom ressaltar que a mostra não se resume às frases escritas com letras verdes: inclui também uns desenhos que ele andou bolando.
Então tá!
quinta-feira, outubro 28, 2010
Cariocas - 4
A moça tomava seu banho de sol na praia, muito blasé, quando um carioca agacha perto dela e pergunta (com aquele s bem puxado):
- Tem horas?
E ela:
- Não.
O cara vai embora e volta minutos depois, agachando-se mais uma vez (não se esqueçam do sotaque; ele é essencial):
- Quer saber as horas?
A garota continua na dela:
- Não.
Ele sai de novo e, não satisfeito, retorna em seguida para soprar no ouvido dela:
- São 10h45...
E assim começou mais um amor de praia no Rio.
quarta-feira, outubro 27, 2010
Resident evil
Apertei o botão de desligar e quem disse que o aparelho obedecia? Para me livrar da voz daquela mulher, tive que apertar o botão várias vezes (nada funcionava), até o momento em que ele foi parar DENTRO do rádio! Resultado: agora, estou sem música e sem notícias.
Se alguém precisava (ainda) de alguma prova de que Weslian é do mal, e-v-i-l e tal, está aí.
Cariocas - 3
Faxineira 1 - Você viu as meninas lá do outro pavilhão?
Faxineira 2 - Não...
Faxineira 1 - Elas vieram trabalhar de legging hoje. Fica muito melhor com essa camiseta cinza do que essa calça horrível.
Faxineira 2 - Ai, eu quero!
Faxineira 1 - (Com forte sotaque nordestino) ...Pois aquela mulher ficou tão revoltada, mas tão revoltada, que começou a falar mal da Solange pra todo mundo. Foi na casa dela, atazanou o marido dela, foi atrás no salão e ainda botou o maior trabalho de macumba.
Faxineira 2 - Trabalho de macumba???
Faxineira 1 - Pois foi, minha filha. E isso ninguém me disse. Foi DEUS quem me amostrou!